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Um balanço com nota negativa
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Um balanço com nota negativa
O Governo Regional assinala um ano e um ano é tempo suficiente para que se faça um primeiro balanço da sua ação.
Analisando cuidadosamente o pouco que foi feito e o muito que ficou por fazer, este Executivo recebe uma nota negativa. A nível fiscal, caíram as promessas de redução de impostos, pese embora tenha terminado a vigência do PAEF. Os nossos empresários e os nossos cidadãos estão asfixiados pela mais alta carga fiscal do país, cenário que torna impossível criar riqueza, fazer investimento, gerar emprego. Faço notar que o CDS já propôs, no Parlamento, uma redução sustentada do IVA e de outros impostos, em particular para as classes mais desfavorecidas. A redução dos custos de contexto para as empresas da Região ficou em águas de bacalhau. Se não, vejamos: a Revisão do Modelo de Operação Portuária e consequente redução da factura portuária ainda não avançou, sabendo-se há muito tempo que os preços dos transporte de mercadorias de e para a Região são penalizadores quer para as empresas, quer para os cidadãos; a redução do preço dos combustíveis parece adiada sine die, mesmo que o famigerado PAEF já não sirva como guarda-chuva; o monopólio da PT naquilo que diz respeito à transmissão de dados mantém-se intocado, com consequências para o custo das comunicações. No que concerne à saúde, o Executivo conheceu dois secretários regionais. Manuel Brito, percebendo o barco em que embarcara, saiu mais rapidamente do que entrou e o atual titular não tem conseguido pacificar o sector, de forma a garantir que, mesmo com as limitações conhecidas, os cidadãos da Madeira e do Porto Santo recebam cuidados condignos. No Hospital, o material continua a ser insuficiente. O Programa de Recuperação de Cirurgias foi suspenso. Assistem-se a pedidos de demissão, como o da Direção de Enfermagem. Continuam a faltar enfermeiros e médicos de diversas especialidades. Perante o descalabro, o governante assobia para o lado e diz que as coisas não estão tão mal como a oposição as pinta.
Esquece-se o senhor secretário de que na Madeira, quem diz (e sente) que a saúde anda pelas ruas da amargura não é apenas a oposição. É toda a população. Naquilo que ao turismo e aos transportes diz respeito, promessas como o Plano Estratégico caíram. O novo modelo de apoio à mobilidade foi implementado aos zig-zags. Inovações prometidas são miragens e melhor seriam se fossem, pelo menos, coisas pra inglês ver. O que dizer, ainda, sobre rábula em que se converteu o avião cargueiro, que incluiu a assinatura de um contrato na Quinta Vigia, declarações de intenções e lindas apresentações? A única coisa que sabemos é que o avião nunca aterrou. Tal como o ferry nunca aportou. No que concerne à agricultura, os produtores madeirenses assistem, perplexos, a um desfilar de anúncios de “planos estratégicos” que ninguém conhece. À repetição de promessas de reforço de verbas que ninguém sabe onde estão orçamentadas. Assistem, em rigor, à repetição de velhas fórmulas de propaganda que nunca deram grandes resultados. Podia estender a análise a outros sectores, mas por falta de espaço, resumo: em toda a ação governativa é visível a falta de coordenação – basta recordar, entre outros, o “caso” da escola do Porto Santo, no qual um secretário regional desmentiu o Presidente do Governo - a falta de planeamento estratégico e a falta de rigor. Tudo isto é disfarçado com doses massivas de propaganda, pagas pelo bolso do contribuinte, e com medidas de cosmética, que pouco efeito têm. Resultado: A Madeira continua com a taxa de desemprego mais alta do país; os indicadores económicos não melhoram; os problemas, em todas as áreas, não se resolvem. Sendo ainda mais concreto: a vida dos Madeirenses e Portosantenses continua a ser muito difícil e foi a esperança na inversão desse estado de coisas que levou à eleição deste Governo. Da parte do Grupo Parlamentar do CDS, o Executivo e o PSD contarão com combate político. Com denúncia, mas também com propostas concretas para que efetivamente, os cidadãos tenham uma vida mais digna e para que as empresas criem riqueza e emprego. Desde Janeiro, foram mais de 30 as nossas iniciativas parlamentares. Continuaremos a trabalhar. Mesmo que o Governo não o faça.
Rui Barreto Deputado do CDS
Diário de Notícias da Madeira
Quarta, 30 de Março de 2016
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