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Mensagem por Admin Sex Abr 01, 2016 10:54 am

Uma das razões que levam as pessoas a sentir que vivem cada vez pior, apesar de o produto interno bruto (PIB) estar a crescer, é elas estarem mesmo a viver pior. O crescimento da riqueza , medido pelos principais indicadores económicos, começou a ser posto em causa há já muito tempo pelos especialistas, mas foi apenas em 2008, meses depois de ter deflagrado a crise do subprime, rastilho da Grande Recessão, que o poder político francês começou a olhar com algum ceticismo para a história que os números contavam, notando que estes sinais vitais da economia que abrilhantavam o Excel não refletiam o desconforto manifestado em crescendo pelas pessoas.

Não era só a insatisfação natural de quem já atingiu um certo patamar de conforto e exige mais aos governos - embora isso também fosse verdade. Simplesmente, a medição da riqueza criada, um instrumento extraordinário para quem toma decisões e tem de comunicá-las aos cidadãos e aos mercados, revelava (e revela) uma certa representação da riqueza que não espelha a realidade como ela é. Pelo contrário, maquilha-a, usando técnicas de recolha de informação incapazes de traduzir mais fielmente os ganhos e as perdas para o indivíduo, para a comunidade ou para o ambiente.

Por exemplo, a China pode estar a crescer quase 7% ao ano, mas os custos ambientais desta industrialização furiosa não entram explicitamente nas contas anuais do PIB do dragão asiático - não subtrai. O trabalho das mães e dos pais que ficam em casa nos primeiros anos de vida dos filhos também não é contabilizado porque é uma atividade "não de mercado", apesar do impacto positivo na educação, com vantagem a prazo para o país.

O que isto significa é simples: se é apenas aquela a medição de riqueza que vale, se é por ela que os países se comparam, os modelos de crescimento passam a responder a incentivos e a condicionalismos perversos, com consequências desastrosas a prazo para a economia e para a qualidade de vida das pessoas.

Este divórcio entre os números e a realidade manifesta-se também a outros níveis das políticas orçamentais. A discussão à volta do défice público estrutural (as contas públicas limpas do efeito de conjuntura - uma espécie de défice eunuco) que marcou as relações entre António Costa e Bruxelas nestes primeiros meses é outra das ramificações do problema. Além de ser de difícil contabilização, a ênfase no défice estrutural para tentar conter os excessos despesistas dos governos - uma necessidade quando sobe a receita fiscal - acabou por determinar a imposição de políticas públicas que, melhorando alguns indicadores, agravam outros e geram novos problemas. (Isto já para não falar do território fértil para desmandos ideológicos nos extremos partidários, à direita e à esquerda.)

É também daí que surge a carta assinada pelos ministros das Finanças de oito países da zona euro - governos de cores políticas desencontradas, facto relevante -, entre eles Mário Centeno, para que Bruxelas revisite esta questão. Não se põe em causa tudo, nem deveria; mas abre-se o caminho para debater o dogmatismo ainda em voga. O peso da dívida pública e privada não se dissolverá por milagre, a dívida é para ser paga e isso levará tempo, implica sacrifícios e escolhas nacionais e europeias. Mas ajoelhar no altar do PIB que não soma como deveria é um erro. É como perseguir uma miragem

Editorial
01 DE ABRIL DE 2016
00:00
André Macedo
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