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Mensagem por Admin Sáb Abr 02, 2016 5:07 pm

“QUALQUER CHINÊS CHEGA A PORTUGAL E DE OLHOS FECHADOS FAZ UM NEGÓCIO COM SEGURANÇA” Bia-750x500-o


Sérgio Martins Alves: “Qualquer chinês chega a Portugal e de olhos fechados faz um negócio com segurança”

Criada em 1978, a Câmara de Comércio e Indústria Luso-Chinesa (CCILC) procura “incentivar a uma nova articulação na frente externa entre empresas, associações e agentes públicos responsáveis pelo desenvolvimento e internacionalização da economia.” Quem o diz é o secretário-geral, Sérgio Alves Martins, num artigo escrito para o “Expresso”.

A história não mente e não é à toa que existe uma relação de mais de 500 anos entre Portugal e China. Nos últimos anos, ambos os países têm andado de mãos dadas, como aliados. Aliás, 2015 ficou marcado, nesta matéria, pelas comemorações dos 10 anos de parceria estratégica. A China continua com os olhos postos no mercado português e, ao que tudo indica, não vai sair daqui tão cedo. Em pleno início do ano novo chinês, em jeito de boas-vindas ao Macaco, o Portal Martim Moniz foi saber quais são as previsões. Desde 2012 a assumir funções na CCILC, Sérgio Alves Martins faz uma análise do passado, do presente e do futuro em discurso directo.

Relação Portugal-China “O volume de trocas comerciais em Portugal cresceu expressivamente, mas sobretudo o volume de investimento chinês, que era muito incipiente até há pouco tempo. Houve uma certa sensibilização política do lado chinês para que tal acontecesse e no momento em que Portugal estava em crise e com muito falta de liquidez vimos chegar esse investimento em sectores como o da energia, da banca, e dos seguros. O cenário está bastante diferente, positivo, a meu ver. Houve também um quadro legal de investimento directo privado no sector do imobiliário. Portanto, as relações intensificaram-se por essa via. Exportamos mais, compramos mais. A China investe mais aqui. A única coisa que mudou do nosso lado é que já não investimos na China como antigamente, pois não temos capital. Esse é que é o problema. Há 20 anos, o investimento directo que hoje existe era ao contrário. Tínhamos a PT, a TAP e a ANA em Macau. Hoje só temos a EDP. Tínhamos ainda a Cimpor com fábricas de cimento na China, o que deixou de existir.”

Empresas portuguesas na China “Temos muitas a apostar, mas temos de compreender a natureza e a envergadura dos investimentos. Uma coisa é ter uma PME de São João da Madeira que abre um escritório ou tem uma rede de retalho para vender sapatos, ou o azeite Galo nas prateleiras dos supermercados em Shangai. Isso conduz à abertura de pequenos escritórios de representação para operacionalizar uma distribuição logística. Outra coisa bem diferente é o investimento produtivo. Desde que saiu de lá a Cimpor não temos tido isso…. A China tem aqui. Neste momento são responsáveis pela produção de energia em Portugal. No capítulo do investimento directo mais estruturante, perdemos ali como perdemos em todo o mundo.”

Aposta em Portugal “A China aposta em Portugal como em qualquer parte do mundo. É uma economia gigante e não está a fazer nada que outras potências fizeram quando precisaram de se internacionalizar para expressar interesses e activos. Foi assim com a indústria franco-alemã e com a norte-americana. Além disso, Portugal está estrategicamente bem posicionado. Está no espaço europeu, o que confere alguma segurança aos investidores que vêm de mercados emergentes, tem um capital de simpatia no atlântico sul, ou seja, as empresas que chegam aqui compram um activo que pode ter uma cota de mercado de Angola, Moçambique e Brasil, e depois há o factor preço. Portugal é barato, se compararmos aos restantes países da Europa. Em termos concretos, um distribuidor de vinhos chinês que chega cá e compra uma adega ou uma marca de vinhos qualquer que já tem uma quota de mercado em Angola ou no Brasil e que se calhar já vende para o mercado europeu, ganha uma quota de mercado nos três continentes e fica com uma pequena operação multinacional com um investimento pequeno. Portugal pode ser a porta de entrada, como muito se ouviu falar, mas é preciso perceber como é que esse conceito funciona na prática… e na prática a EDP tem neste momento a China Three Gorges a produzir energias hídricas no Brasil, a State Grid a fazer infraestrutura de rede eléctrica em Moçambique. Estas são as grandes virtudes dos activos em Portugal.”

Papel da CCILC “Ajudar esta interacção, promover investimento, promover investimentos recíprocos e aumentar o volume comercial. Somos uma plataforma de apoio às pequenas e médias empresas, mas também representamos os interesses das grandes empresas que investem nos dois lados. Somos um canal. Além disso, também prestamos serviços a nível comercial, de investimento e matérias muito práticas para os empresários, de ordem logística: Fazemos traduções, interpretações, criamos lista de investidores e exportadores, ajudamos muito os chineses que vêm a Portugal e agora estamos a melhorar a nossa representação na China.”

Apoio às empresas “Depende do que querem. Podemos ajudar na orientação de parceria. A câmara põe ao serviço das empresas praticamente tudo o que elas precisam porque a massa crítica que aqui é criada é feita através do outsourcing e esse é feito através do universo dos associados. Portanto, qualquer pessoa que venha pedir apoio, vamos alavancar esse apoio no serviço feito por um associado nosso, garantindo eficiência. É uma associação privada feita pelas empresas para ela.”

Conselhos para investir na China e em Portugal “Cautela e foco. Muito foco. Não se dispersar porque a China é muito grande e basta começar por um sítio em concreto para encontrar o parceiro certo. Vale a pena perder tempo em encontrar o parceiro certo, porque esse processo ainda demora. A China tem 1,3 mil milhões de habitantes e não se pode atacar aquele mercado indo para todo o lado ao mesmo tempo… é um país com características muito diferentes. Ao contrário, diria quase a mesma coisa. O foco é denominador comum de quem quer entrar no mercado externo, embora em Portugal seja mais fácil encontrar um parceiro de confiança, pois é um país pequeno onde há muitos operadores económicos em todas as áreas. Ao chinês diria para encontrar aqui um bom parceiro, que compreenda as idiossincrasias da China e que perceba como tem de se moldar para uma parceria que terá algumas características diferentes. Qualquer chinês chega aqui e de olhos fechados faz um negócio com segurança.”

Mentalidades diferentes  “Chegámos lá há 600 anos e há 600 anos Tomás Pereira assumiu o cargo de conselheiro diplomático do imperador. No seculo XVI um jesuíta já era suficientemente hábil para se aculturar e ser um homem de confiança do imperador. Acho que do ponto de vista cultural há uma capacidade de entendimento que está comprovada pela nossa história, pois a nossa capacidade de interacção com outros povos é enorme. Poderá haver mais complicações no que toca ao entendimento nas questões de procedimento…é mais difícil, sem dúvida, mas somos todos diferentes e todos iguais, como se costuma dizer, e na sua natureza um chinês não é assim tão diferente de um ocidental. Sofre e é feliz da mesma maneira. Podemos é ter formas diferentes de chegar a este estado de espírito (sabemos que eles são pessoas muito desconfiadas). Eu sou de uma geração que não havia um restaurante chinês no país e de repente apareceram e toda a gente come nesses restaurantes, usando até pauzinhos. O chinês entra aqui, seja o pobre para abrir um restaurante seja o rico para fazer compras na Avenida da Liberdade, ocidentaliza-se tanto como nós nos orientalizamos. Eu já não passo sem soja na cozinha, por exemplo.”

Previsões para 2016 “Estamos a organizar o primeiro grande fórum económico Portugal-China, onde vão estar presentes as maiores confederações empresariais de ambos os países e esperemos que seja algo marcante e de grande envergadura.”

Por Beatriz Silva
Quarta, 02 de Março de 2016
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