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Pagaremos muito caro a fatura do centralismo, da crise demográfica e das assimetrias regionais.
Pedro Passos Coelho apresentou-se renovado ao País este fim de semana. Deu um sinal de vitalidade política própria, mas também da vida democrática nacional. Virou a página para encarnar o líder da Oposição.
A mudança nunca é fácil, mas Passos Coelho demonstrou ter essa capacidade. Neste Congresso do PSD, soube assumir um papel e uma voz. Papel e voz de oposição democrática, que lhe cabem e que os portugueses esperam que exerça de forma ativa e responsável. Pena é que não tenha levado a renovação interna e da sua equipa tão longe quanto o País desejaria.
Em contrapartida, demonstrou ter uma estratégia para o futuro. Elegeu causas que importam. Elegeu-as com ambição e realismo: a causa da natalidade e do apoio às famílias, a causa do apoio às PME industriais e exportadoras e a causa da coesão territorial e do desenvolvimento dos territórios da chamada ‘baixa densidade’.
Porque Portugal precisa também de uma renovação da sua estrutura social e económica, e não pode ser só ‘Auto Europas’, Lisboa e Porto. Pagaremos (pagamos já!) muito caro a fatura do centralismo, da crise demográfica e das assimetrias regionais, com a doença do ‘metropolitanismo’ nervoso e concentracionário.
O legado da governação dos últimos anos não deve ser metido na gaveta e pode constituir motivo de crédito e até de orgulho. Mas é preciso mais. É preciso um ciclo político voltado para os portugueses de ‘carne e osso’ que foram maltratados pela crise, para a juventude que fará a próxima geração ativa e para as empresas que podem sustentar o crescimento económico.
Portugal precisa de um projeto reformista realmente credível, fora dos cálculos partidários ou de arranjos de conveniência. É esse o desafio do PSD e Passos Coelho. A Política não pode ser um barril de pólvora, nem a governação um palácio de passagens secretas com um espetáculo de variedades em road show.
05.04.2016 01:45
ALMEIDA HENRIQUES
Presidente da Câmara Municipal de Viseu
Correio da Manhã
Pedro Passos Coelho apresentou-se renovado ao País este fim de semana. Deu um sinal de vitalidade política própria, mas também da vida democrática nacional. Virou a página para encarnar o líder da Oposição.
A mudança nunca é fácil, mas Passos Coelho demonstrou ter essa capacidade. Neste Congresso do PSD, soube assumir um papel e uma voz. Papel e voz de oposição democrática, que lhe cabem e que os portugueses esperam que exerça de forma ativa e responsável. Pena é que não tenha levado a renovação interna e da sua equipa tão longe quanto o País desejaria.
Em contrapartida, demonstrou ter uma estratégia para o futuro. Elegeu causas que importam. Elegeu-as com ambição e realismo: a causa da natalidade e do apoio às famílias, a causa do apoio às PME industriais e exportadoras e a causa da coesão territorial e do desenvolvimento dos territórios da chamada ‘baixa densidade’.
Porque Portugal precisa também de uma renovação da sua estrutura social e económica, e não pode ser só ‘Auto Europas’, Lisboa e Porto. Pagaremos (pagamos já!) muito caro a fatura do centralismo, da crise demográfica e das assimetrias regionais, com a doença do ‘metropolitanismo’ nervoso e concentracionário.
O legado da governação dos últimos anos não deve ser metido na gaveta e pode constituir motivo de crédito e até de orgulho. Mas é preciso mais. É preciso um ciclo político voltado para os portugueses de ‘carne e osso’ que foram maltratados pela crise, para a juventude que fará a próxima geração ativa e para as empresas que podem sustentar o crescimento económico.
Portugal precisa de um projeto reformista realmente credível, fora dos cálculos partidários ou de arranjos de conveniência. É esse o desafio do PSD e Passos Coelho. A Política não pode ser um barril de pólvora, nem a governação um palácio de passagens secretas com um espetáculo de variedades em road show.
05.04.2016 01:45
ALMEIDA HENRIQUES
Presidente da Câmara Municipal de Viseu
Correio da Manhã
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