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Mensagem por Admin Qua maio 04, 2016 10:20 am

Desde 2000 que Portugal diverge da zona euro - cresce menos ou sofre recessões mais violentas. As únicas exceções foram precisamente 2000 e 2014, quando igualou o ritmo de crescimento. Nos outros anos foi sempre a perder terreno, o que na prática significa que a vida tornou-se mais difícil por cá, aumentou o desemprego e o investimento nunca parou de encolher e está a léguas de recuperar. Até 2009, o endividamento maquilhou a distância que nunca parou de aumentar. As notícias sobre a divergência quanto aos parceiros do euro era o assunto da moda, mas os portugueses tinham acesso a crédito barato e a vida lá ia seguindo, apesar da subida do desemprego (3,9% em 2000 e 9,4 % em 2010) e da persistência dos défices do Estado que iam engordando a dívida pública. Depois veio a Grande Recessão, e o resto é história: dose cavalar de austeridade, emagrecimento forçado, mais dívida pública, inflação inexistente, emigração tipo êxodo e finalmente algum crescimento - mas sempre abaixo da média da zona euro. Perante esta sucessão de tragédias, há duas conclusões possíveis: ou os portugueses são uns mandriões inacreditáveis ou então há um problema na arquitetura da moeda única que agrava as dificuldades estruturais do país. Quer dizer, a desorçamentação e a falta de rigor financeiro fazem parte do enredo e têm de ser enfrentadas, mas há outras explicações. Não só o euro é caro, o que reduz a competitividade externa do país, como os inacreditáveis excedentes externos da Alemanha já não são devidamente reciclados. Antes, até 2009, eram-no por via da concessão de crédito e tudo parecia normal. O dinheiro dos Audi e Mercedes vendidos por cá voltavam a Frankfurt e regressam depois a Lisboa sob a forma de mais empréstimos. Hoje já não é assim: o crédito caiu muito e é infinitamente mais caro. Portanto, ou Portugal faz dumping fiscal, como a Irlanda, para atrair investimento relevante (o que parece impossível); ou insiste na desvalorização interna (o que seria suicida); ou então, trimestre a trimestre, ficará mais longe da média da zona euro. Não há muito que Centeno possa fazer contra isto, exceto gerir estas circunstâncias impossíveis, tendo o cuidado de não expor o país a mais e piores riscos.

Editorial
04 DE MAIO DE 2016
00:01
André Macedo
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