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Portos crescem 3,5% no primeiro trimestre carregados por Sines
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Portos crescem 3,5% no primeiro trimestre carregados por Sines
Sines - Terminal XXI
Os portos do continente movimentaram 21,7 milhões de toneladas no primeiro trimestre, mais 3,5% que no período homólogo de 2014. Só Sines garantiu 52,2% do total, a crescer 13,4%, divulgou a AMT.
Depois de ter caído em Fevereiro, o movimento de mercadorias nos portos nacionais acelerou 6,8% em Março e fechou o trimestre com um recorde de 21,7 milhões de toneladas. Contentores, carvão e petróleo bruto, que juntos representam cerca de 40,5% das cargas, foram os principais motores do crescimento, a subirem 25,7% em termos homólogos.
Não admira, por isso, que Sines tenha sido o porto que mais cresceu até ao final de Março, com isso aumentando a sua “maioria absoluta” entre os portos nacionais, agora com uma quota de 52,2%. O porto alentejano somou 11,3 milhões de toneladas, mais 13,4% que no final de Março do ano passado.
Carga geral e granéis sólidos em alta
Em termos globais, a carga geral foi a que mais subiu: 6,3% até aos 8,8 milhões de toneladas, com a carga contentorizada a contribuir com 7,1 milhões de toneladas (mais 12,4%).
Os granéis sólidos também tiveram um comportamento positivo, com uma subida homóloga de 4,9% para um total de 5,1 milhões de toneladas. Destacaram-se as movimentações de carvão (mais 23,1% para 1,7 milhões de toneladas) e de produtos agrícolas (com 1,2 milhões de toneladas, mais 13,6%).
Apesar do forte impulso do petróleo bruto (aumentou 24,9% até aos 3,9 milhões de toneladas), a movimentação de granéis líquidos acusou uma queda marginal de 0,4% e ficou-se pelos 7,7 milhões de toneladas.
Lisboa “afundou” mais 9,1%
Sines foi, praticamente, o único responsável pelo resultado positivo global dos portos nacionais no primeiro trimestre. Além do porto alentejano, só Viana do Castelo e Faro cresceram face ao período homólogo de 2014. Todos os demais cederam mais ou menos terreno, destacando-se Lisboa, mesmo ainda sem o efeito da greve dos estivadores.
Sines, como se viu, cresceu 13,4% e chegou aos 11,3 milhões de toneladas. Já Viana do Castelo avançou 17,2% e ficou muito perto das 121 mil toneladas. E Faro subiu 2,1% para cerca das 78 mil toneladas.
Leixões, o segundo maior porto nacional, movimentou 4,3 milhões de toneladas (menos 3,9% em termos homólogos), Lisboa, o terceiro no ranking (até quando?) afundou 9,1% e quedou-se nos 2,6 milhões de toneladas. Setúbal, o quarto, contou 1,8 milhões de toneladas (cedeu 1,8%). A Figueira da Foz processou 458 mil toneladas (menos 12,7%).
4 Maio, 2016 at 09:35
por T&N
Movimento nos portos cresceu 3,5% no primeiro trimestre
Em Sines, a carga embarcada é inferior às descargas, representando menos de 40% de todo o movimento de contentores
MIGUEL MANSO
Porto de Sines representa 52% da movimentação de contentores. Dados do primeiro trimestre não reflectem impacto da actual greve dos estivadores.
O movimento de mercadorias nos oito portos do Continente totalizou 21,7 milhões de toneladas de carga nos três primeiros meses do ano, aumentando 3,5% em relação ao mesmo período de 2015. O crescimento registado de Janeiro a Março, mostram dados recolhidos pela Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT), deveu-se sobretudo ao porto de Sines, que vale 52% do mercado.
O volume da carga superou neste porto as 11,3 milhões de toneladas, uma subida de 13,4%. Viana do Castelo, que representa uma pequena fatia do mercado portuário, cresceu 17,2% e o porto de Faro subiu 2,1%. Já o movimento nos portos de Setúbal, Figueira da Foz, Leixões, Aveiro e Lisboa recuou, com a descida mais acentuada, de 12,7%, a acontecer na Figueira.
Os dados do primeiro trimestre não reflectem ainda os efeitos da actual greve no Porto de Lisboa, apenas a paralisação que decorria nos primeiros dias deste ano. A quebra de Janeiro a Março foi de 9,1% neste porto, que é o terceiro mais importante no mercado portuário, depois de Sines e Leixões.
Os estivadores iniciaram uma paralisação parcial desde Novembro do ano passado até que, a 8 de Janeiro, foi assinado um acordo de paz social que na altura levou o sindicato (SETC) a suspender os pré-avisos de greve. Uma vez fracassado o acordo intermediado pelo Governo, os estivadores voltaram a convocar greves a partir de 20 de Abril.
Nos oito portos, “o tráfego de contentores, incluindo ‘cheios’ e ‘vazios’, acompanhou o sentido da variação observada no mercado da carga contentorizada tendo registado um acréscimo de 1,7% em número e de 4,1% em volume de TEU [unidade equivalente a um contentor de 20 pés]”, refere a AMT no relatório consultado pelo PÚBLICO.
Os movimentos de carga e descarga têm dinâmicas muito distintas de porto para porto. Os que têm uma quota “mais elevada de carga embarcada são os de menor dimensão, traduzindo o seu papel de porto de exportação para cargas muito específicas, a saber, nomeadamente pás eólicas no porto de Viana do Castelo e cimento no porto de Faro”, sublinha a AMT.
Em Faro, por exemplo, toda a carga movimentada correspondeu ao embarque de mercadorias. Em Viana do Castelo, o embarque ainda valia 77% da quantidade movimentada. “Também tradicionalmente os portos da Figueira da Foz e de Setúbal registam ‘embarques’ superiores aos ‘desembarques’, movimentando a maior parte da carga em tráfego de exportação, sendo que no período em análise representam 66,6% e 52,1%, respectivamente”.
Mas nos dois portos com mais movimentação de contentores, Sines e Leixões, esta diferença depende muito mais da evolução das refinarias da Galp, por causa das importações de petróleo. Até Março, a carga embarcada só representou 39,3% do total em Sines e 37,6% em Leixões. Em Lisboa, por causa das compra de cereais ao mercados externos, também o porto “assume um perfil de porto de importação, com o volume da carga embarcada a representar 38,1%”.
O movimento de navios que assegurou este tráfego de mercadorias (e de passageiros) envolveu 2559 escalas de navios, mais 37 (1,5%) do que nos três primeiros meses do ano passado.
PEDRO CRISÓSTOMO
03/05/2016 - 20:32
Público
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