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Mensagem por Admin Sáb maio 14, 2016 11:08 am

1. Felizes os economistas, que tiveram uma semana de festa. Não, não foi pelas boas notícias, só porque tiveram muitos dados para analisar. E sim, as notícias foram realmente más.

Ontem soubemos, por exemplo, que Portugal teve o segundo pior crescimento da zona euro no primeiro trimestre deste ano (quer adivinhar quem foi pior?). Percebemos que o investimento teve uma "forte desaceleração do investimento", o mesmo caminho que levaram as exportações. Dias antes soubemos ainda que estamos com mais seis mil desempregados em relação ao final de 2015 - e que num trimestre temos menos 40 mil postos de trabalho.

A economia portuguesa esteve quase parada e parece-me fácil de perceber porquê: o novo governo não parecia fiável, as reversões deixaram desconfiança, a banca alarmou-se com o Banif e nem os nossos mercados prioritários fora da Europa ajudaram (Angola, Brasil, Venezuela, que cenário). Neste contexto, quem quisesse investir não era empresário, era um louco.

Neste segundo trimestre que vai a meio só um destes fatores se alterou: a maioria de esquerda mostrou-se sólida. Se isso é fator suficiente para que a retoma chegue, é o que veremos mais à frente.

Mas convém ser justo com o governo: só é possível saber se a sua estratégia económica resulta se ele tiver mais tempo. Porque a estratégia só pode resultar se a devolução de rendimentos trouxer confiança, com ela vier investimento e com este vier emprego.

2. Dito isto, Passos Coelho teve ontem um argumento bom: o primeiro trimestre já se foi, os próximos têm de ser mesmo muito bons para que António Costa possa reclamar vitória. E pode acontecer que só saibamos se a estratégia da esquerda está a falhar quando for, provavelmente, tarde demais para travar.

Veja bem: só em agosto teremos dados fiáveis sobre o semestre completo. E se for preciso tomar medidas em setembro para corrigir a rota (cumprir o défice, reduzir a dívida), só medidas de grande dimensão terão resultados efetivos. O líder do PSD deve lembrar-se do que aconteceu em 2011, exemplo que nos pode ajudar a perceber quão mau pode voltar a ser: lembram-se de Passos Coelho ter chegado ao governo e de ter anunciado em outubro um imposto sobre o subsídio de Natal?

Claro que Costa não é Passos. E nada nos leva a crer que tenha um mínimo de interesse em fazer tal coisa. 

Arriscaria mesmo em dizer que o primeiro-ministro não tem grande interesse em cumprir os 2,2% de défice que negociou com Bruxelas. Revejam o que ele ontem disse na Assembleia: "Mesmo que a nossa execução corresse mal, teríamos o melhor défice da nossa democracia" - menos de 3%, portanto.

Percebo a ideia. António Costa pode convencer a esquerda com ela, até largos setores da direita: reduzimos um bocadinho o défice, baixamos da linha vermelha dos 3% e ficamos safos. Certo? Calma, já lá vamos.

3. Na próxima semana, a Comissão Europeia tomará uma decisão crucial para o nosso futuro: aplicar ou não sanções a Portugal e Espanha, por incumprimento das regras orçamentais?

O perigo é real - os técnicos europeus já o recomendaram e a Comissão Europeia voltou a dividir-se na primeira discussão. António Costa sabe-o bem, prometeu lutar contra isso (justamente), mas explicou a sua oposição assim: 

"Não é razoável que a Comissão Europeia tenha aplaudido as políticas que produziram este resultado e venha agora a sancionar o país pelos resultados."

Com uma frase simples, Costa está a inverter a culpa. Mas não consegue inverter os factos. Se a Comissão Europeia sancionar Portugal, não será por o último governo ter implementado "austeridade europeia" que deu mau resultado. 

Será por o último governo ter abdicado de fazer o que Bruxelas lhe pedia para cumprir os objetivos.

Eu conheço bem a política, não levo a mal o argumento. Só não aceito que Costa se queixe de Passos por não lhe entregar as contas em ordem e tenha, depois, a intenção declarada de não cumprir os objetivos. Ou palhinhas deitadas, ou palhinhas estendidas - as duas ao mesmo tempo não dá.

4. Não, Portugal não merece uma sanção de Bruxelas por ter incumprido um ano - as regras têm de ter um limite de equidade e justiça, para não dizer que podem ter efeitos contrários ao pretendido.

Mas não, Costa não pode pedir agora clemência e deixar as contas derrapar até setembro - aumentando o risco de o país sofrer sanções logo depois.

Se percebi bem, cheguei ao fim deste texto com um problema por resolver: é verdade que Costa devia ter mais tempo para mostrar que a sua estratégia económica resulta; e não, Costa não pode esperar muito para implementar um plano B, sob pena de termos um problema muito complicado.

Sim, é tramado. E é como diz o ditado: quem quer mais do que lhe convém, perde o que quer e o que tem.

14 DE MAIO DE 2016
00:03
David Dinis
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