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Mensagem por Admin Seg maio 16, 2016 10:20 am

Um político que critique um jornalista está a atacar a liberdade de imprensa. Não estamos a falar de ameaças a jornalistas, nada disso; estamos apenas a falar de críticas, inteiramente fundadas. Aparentemente, isto é inaceitável e merecedor de fortes reparos.

Há uma nova espécie de censura no ar: um político que critique um jornalista está a atacar a liberdade de imprensa. Não estamos a falar de ameaças a jornalistas, como as que Miguel Relvas, na qualidade de ministro da Presidência, fez, quando ameaçou devassar a vida privada de uma jornalista do Público por esta ousar escrever sobre ele. Também não estamos a falar de ameaças relacionadas com o financiamento de órgãos de comunicação, do tipo “insistes em publicar coisas dessas e lá se vai a publicidade”. Não, nada disso; estamos apenas a falar de críticas, inteiramente fundadas, e que nada contêm de ameaças. Aparentemente, isto é inaceitável e merecedor de fortes reparos. Diz que é a asfixia democrática.

Dois casos exemplificativos: José Rodrigues dos Santos e José Gomes Ferreira.

Em relação ao primeiro, houve uma crítica quanto ao facto de o pivot da RTP ter afirmado, quando explicava a evolução da dívida pública portuguesa, que Bruxelas tinha descoberto dívida escondida. Corrigi José Rodrigues dos Santos, dizendo que Bruxelas não descobriu nada escondido, apenas reviu as regras contabilísticas e o perímetro orçamental; dívida escondida só mesmo na Madeira, processo que, segundo sei, até está a ser investigado pelo Ministério Público. Caiu o Carmo e a Trindade. Aparentemente, o problema não é haver um jornalista que manipula e inventa factos, mas sim que haja um político que denuncie tal facto. O escândalo foi tanto que o jornal i até fez uma primeira página sobre os ataques a Rodrigues dos Santos, tendo, de seguida, entrevistado uma “vítima de ataques”. O Expresso pôs uma seta para baixo com o meu nome pela mesma razão. Criticar e corrigir, parece, é um crime de lesa liberdade de imprensa.

Quanto a José Gomes Ferreira, o problema foi o seu comportamento na entrevista ao primeiro-ministro. Não se trata de gostar mais ou menos do estilo, de gostar mais ou menos do (evidente) posicionamento político do jornalista, mas de, como no caso de Rodrigues dos Santos, não aceitar atropelos grosseiros ao código deontológico que, supostamente, regula a sua profissão. Gomes Ferreira decidiu inventar um gráfico sobre o défice e um outro sobre a dívida para reforçar um ponto de vista político. Não haveria nenhum problema grave nisto, não fora o facto de Gomes Ferreira ter manipulado dados, que foi o que se passou.

É possível apresentar défices públicos com e sem medidas ‘one-off’, o que já não é aceitável é apresentar os défices de 2010-12 com medidas ‘one-off’ (BPN e Madeira) e os de 2014-15 omitindo esses mesmos efeitos ‘one-off’ (Bes e Banif), para passar a ideia que a redução do défice foi maior do que aconteceu na realidade. No gráfico sobre a dívida aconteceu algo semelhante, com Gomes Ferreira a incluir a dívida líquida de depósitos só em 2015 para transmitir a ideia de uma redução de dívida que, na verdade, não ocorreu: a dívida líquida de depósitos aumentou em 2015, não diminuiu, como afirmou Gomes Ferreira.

No sábado, Paulo Ferreira, ex-director de informação da RTP, agora cronista n’O Observador, escreveu sobre os ataques caninos a jornalistas, nomeando-me. Perguntei-lhe, no Twitter, se não o incomodava que jornalistas mentissem e inventassem dados. Ele respondeu que isto eram “detalhes”. A deontologia, portanto, é um mero detalhe. QED.

00:05 h
João Galamba, Economista
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