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O Algarve e o turismo: na senda da competitividade
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O Algarve e o turismo: na senda da competitividade
Em plena época balnear, o Algarve está, mais uma vez, repleto de turistas. Sol, verão e praia são as palavras-chave com que se escreve o sucesso da atividade turística na região. É certo que o sentimento geral de insegurança que paira sobre outras regiões do globo tem contribuído para acentuar a eleição do Algarve, e de outras regiões do país, como destino de férias. Contudo, a história recente da região cruza-se inevitavelmente com o turismo. Os anos 1960 viram nascer um destino turístico focado numa oferta de sol e mar, fortemente sazonal mas, ainda assim, com crescentes efeitos económicos, sociais, culturais e ambientais na região. Mais de meio século depois, o turismo afirma-se como a atividade económica mais relevante da região.
A competitividade de um destino turístico decorre da sua capacidade para ir ao encontro dos desejos e das aspirações dos seus segmentos-alvo com a oferta de produtos e serviços melhores do que a concorrência. Trata-se de um indicador relativo na medida em que é necessário estar constantemente atento e atualizado face à evolução dos mercados e da própria concorrência. Neste sentido, a região algarvia tem desenhado, embora com algumas oscilações fruto de quebras da procura, um percurso competitivo no atrativo e crescente setor do turismo. Nas últimas décadas, as entidades regionais e nacionais, conscientes das potencialidades que o turismo ainda pode oferecer à região e empenhadas no combate aos efeitos da sazonalidade, têm procurado reforçar os produtos tradicionalmente mais competitivos da região - o sol e mar - e fortalecer outros com capacidade para oferecer vantagens competitivas fora da época alta. O golfe é atualmente um dos mais importantes e consolidados produtos turísticos no Algarve, revelando-se capaz de esbater a sazonalidade da procura na região enquanto o turismo residencial, turismo de saúde e bem-estar, turismo de natureza, touring, turismo de negócios, gastronomia e vinhos e turismo náutico são novos produtos eleitos como promotores de uma oferta mais versátil e com capacidade para ir ao encontro das aspirações do turista atual.
Nas suas viagens, o turista, ser global e cada vez mais informado, procura consumir produtos e serviços diferenciados, fonte de experiências únicas e transformadoras. Na senda de assegurar um lugar no pedestal da competitividade, os territórios procuram oferecer cenários onde emoções como a fantasia, a nostalgia, o prazer e o orgulho são elementos centrais da experiência turística. Neste cenário, é adequado equacionar uma oferta de produtos turísticos diferenciados e desenhados de acordo com as aspirações específicas de cada grupo de turistas, o que tem vindo paulatinamente a ocorrer na região. Temos, pois, razões para acreditar que esta estratégia de diversificação da oferta turística no Algarve resultará no reforço competitivo da atividade face aos principais concorrentes.
Docente na Faculdade de Economia da Universidade do Algarve
15 DE AGOSTO DE 2016
00:01
Manuela Guerreiro
Diário de Notícias
A competitividade de um destino turístico decorre da sua capacidade para ir ao encontro dos desejos e das aspirações dos seus segmentos-alvo com a oferta de produtos e serviços melhores do que a concorrência. Trata-se de um indicador relativo na medida em que é necessário estar constantemente atento e atualizado face à evolução dos mercados e da própria concorrência. Neste sentido, a região algarvia tem desenhado, embora com algumas oscilações fruto de quebras da procura, um percurso competitivo no atrativo e crescente setor do turismo. Nas últimas décadas, as entidades regionais e nacionais, conscientes das potencialidades que o turismo ainda pode oferecer à região e empenhadas no combate aos efeitos da sazonalidade, têm procurado reforçar os produtos tradicionalmente mais competitivos da região - o sol e mar - e fortalecer outros com capacidade para oferecer vantagens competitivas fora da época alta. O golfe é atualmente um dos mais importantes e consolidados produtos turísticos no Algarve, revelando-se capaz de esbater a sazonalidade da procura na região enquanto o turismo residencial, turismo de saúde e bem-estar, turismo de natureza, touring, turismo de negócios, gastronomia e vinhos e turismo náutico são novos produtos eleitos como promotores de uma oferta mais versátil e com capacidade para ir ao encontro das aspirações do turista atual.
Nas suas viagens, o turista, ser global e cada vez mais informado, procura consumir produtos e serviços diferenciados, fonte de experiências únicas e transformadoras. Na senda de assegurar um lugar no pedestal da competitividade, os territórios procuram oferecer cenários onde emoções como a fantasia, a nostalgia, o prazer e o orgulho são elementos centrais da experiência turística. Neste cenário, é adequado equacionar uma oferta de produtos turísticos diferenciados e desenhados de acordo com as aspirações específicas de cada grupo de turistas, o que tem vindo paulatinamente a ocorrer na região. Temos, pois, razões para acreditar que esta estratégia de diversificação da oferta turística no Algarve resultará no reforço competitivo da atividade face aos principais concorrentes.
Docente na Faculdade de Economia da Universidade do Algarve
15 DE AGOSTO DE 2016
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