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Alerta amarelo (Para a Dívida Pública Portuguesa)
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Alerta amarelo (Para a Dívida Pública Portuguesa)
As torneiras em Bruxelas estão quase fechadas para Portugal.
Não há como disfarçar as campainhas da economia quando elas tocam. E nos últimos dias têm soado alto alertas amarelos à economia portuguesa. Alertas que o Governo não pode escamotear e não deve ignorar. Os indicadores que agora conhecemos vão completamente ao arrepio das metas e estimativas oficiais.
Os números podem ser uma chatice (sobretudo no pico do verão), mas traduzem uma coisa chamada ‘realidade’. Um dos indicadores que nos chegaram, ontem mesmo, da ‘realidade’ diz-nos que o monstro da dívida pública não pára de aumentar.
Depois de ter galopado de 128,9% para 131,6% do PIB nacional, no primeiro trimestre de 2016, voltou a engordar entre abril e junho deste ano. Está quase a morder os 132% da riqueza do País. E se a comparação for feita não entre trimestres, mas com o mesmo período de 2015, verifica-se também um aumento de 3,2 pontos percentuais. Não há como dar voltas ou esgrimir argumentos. O modelo económico do Governo, baseado num aumento da despesa pública e do consumo das famílias, tem tudo para correr mal.
Haveria atenuantes para este aviso amarelo se a economia crescesse, as finanças respirassem saúde, o banco público não tremesse como varas verdes e a balança comercial melhorasse. Mas também aqui batem maus ventos. Soubemos ainda há dias que o défice externo aumentou na primeira metade de 2016 para 933 milhões de euros, o que compara com os 49 milhões de euros do mesmo período de 2015.
Segundo os dados do Banco de Portugal, a economia exportadora até se tem portado bem e as culpas não lhe cabem, mas em contrapartida há saídas de capitais para o estrangeiro e os fundos comunitários estão a verter em doses muito mais pequenas… As torneiras em Bruxelas estão quase fechadas para Portugal e isto não aconteceu seguramente por falta de avisos.
No desastre do ‘Titanic’, o primeiro erro foi desprezar os alertas.
Por Almeida Henriques|01:45
Correio da Manhã
Não há como disfarçar as campainhas da economia quando elas tocam. E nos últimos dias têm soado alto alertas amarelos à economia portuguesa. Alertas que o Governo não pode escamotear e não deve ignorar. Os indicadores que agora conhecemos vão completamente ao arrepio das metas e estimativas oficiais.
Os números podem ser uma chatice (sobretudo no pico do verão), mas traduzem uma coisa chamada ‘realidade’. Um dos indicadores que nos chegaram, ontem mesmo, da ‘realidade’ diz-nos que o monstro da dívida pública não pára de aumentar.
Depois de ter galopado de 128,9% para 131,6% do PIB nacional, no primeiro trimestre de 2016, voltou a engordar entre abril e junho deste ano. Está quase a morder os 132% da riqueza do País. E se a comparação for feita não entre trimestres, mas com o mesmo período de 2015, verifica-se também um aumento de 3,2 pontos percentuais. Não há como dar voltas ou esgrimir argumentos. O modelo económico do Governo, baseado num aumento da despesa pública e do consumo das famílias, tem tudo para correr mal.
Haveria atenuantes para este aviso amarelo se a economia crescesse, as finanças respirassem saúde, o banco público não tremesse como varas verdes e a balança comercial melhorasse. Mas também aqui batem maus ventos. Soubemos ainda há dias que o défice externo aumentou na primeira metade de 2016 para 933 milhões de euros, o que compara com os 49 milhões de euros do mesmo período de 2015.
Segundo os dados do Banco de Portugal, a economia exportadora até se tem portado bem e as culpas não lhe cabem, mas em contrapartida há saídas de capitais para o estrangeiro e os fundos comunitários estão a verter em doses muito mais pequenas… As torneiras em Bruxelas estão quase fechadas para Portugal e isto não aconteceu seguramente por falta de avisos.
No desastre do ‘Titanic’, o primeiro erro foi desprezar os alertas.
Por Almeida Henriques|01:45
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