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Conselho das Finanças Públicas dá cartão vermelho ao Governo
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Conselho das Finanças Públicas dá cartão vermelho ao Governo
Com estas políticas Portugal não vai lá. Governo falha metas deste ano por pouco, mas o pior é o que aí vem face à falta de crescimento que as políticas do Governo são incapazes de gerar.
A estratégia de crescimento do governo não funciona e se mantiver o rumo então falhará as suas metas para o orçamento e economia, deixará Portugal numa situação frágil, de crescimento baixo, muita dívida, e continua desconfiança do sector privado quanto ao futuro do país o que travará o investimento e a retoma.
Esta é a avaliação do Conselho das Finanças Públicas aos primeiros meses de governação do PS e à estratégia que delineou com Bloco de Esquerda e PCP. Um cartão vermelho que chega no relatório "Finanças Públicas: Situação e Condicionantes 2016-2020" que projecta a evolução da economia e das contas públicas até 2020 e antecipa o Orçamento do Estado. Os números são um balde de água fria sobre os planos do Governo.
Com as actuais políticas, estima o CFP, o crescimento ficará pelos 1% este ano e nunca ultrapassará os 1,5% até ao final da década. O défice público cairá este ano para 2,6% - próximo da meta do Governo – mas andará apenas ligeiramente abaixo dos 3% do PIB até ao final da década, sem garantir uma desejável margem de segurança para fazer face a imprevistos. O saldo estrutural, aquele que desconta o efeito nas contas da evolução da economia, agravar-se-á todos os anos contrariando as regras europeias e os compromissos internacionais assumidos pelo governo. E a dívida pública permanecerá sempre acima dos 125% do PIB.
Modelo de crescimento falhou
"Penso que infelizmente é bastante claro que a [estratégia de crescimento do Governo] não funcionou", respondeu Teodora Cardoso. O relatório que o CFP publicou deixa clara a avaliação.
A evolução da economia tem vindo "a confirmar – e nalguns casos a acentuar – os riscos assinalados pelo CFP nos seus relatórios", em particular "quanto à evolução da procura externa e dos preços, assim como ao impacto do estímulo ao consumo privado sobre o investimento e o crescimento da economia", lê-se num comunicado do CFP divulgado hoje que acompanho o relatório.
O Conselho das Finanças Públicas aponta agora para um crescimento real de 1% este ano, "significativamente abaixo aos 1,8% previstos na projecção do governo do Programa de Estabilidade 2016 [PE]", e nota que em termos nominais, ou seja, considerando também a evolução preços, "a quebra [face ao PE] é ainda mais acentuada: 2,5% na projecção actual contra 3,9%".
A evolução da economia desapontou em quase todas as frentes, continua, provando que "não há forma de fazer crescer a economia apostando na despesa", diz Teodora Cardoso.
"A fraqueza da procura externa e uma subida dos preços inferior à prevista, ao mesmo tempo que o próprio consumo privado apresentou um crescimento claramente inferior ao que poderia esperar-se como resultado do aumento do rendimento disponível, particularmente focado nos grupos com maior propensão a consumir", concretiza o comunicado, o que para o CFP reflecte a "a insuficiente confiança numa retoma estável do crescimento económico", que "afectou especialmente o investimento projectando-se agora uma ligeira quebra (-0,3%) da Formação Bruta de Capital Fixo [o investimento] contra a projecção de 4,9% no PE".
(notícia em actualização)
RUI PERES JORGE | rpjorge@negocios.pt | 15 Setembro 2016, 12:02
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