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E depois da Hanjin? Próximos dois anos serão de reestruturação e, quiçá, de falência para mais armadores
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E depois da Hanjin? Próximos dois anos serão de reestruturação e, quiçá, de falência para mais armadores
Num artigo de Cichen Shen, analista da Lloyd's List, são apontadas as razões que levaram à situação actual da Hanjin. E a informação avançada refere que a empresa tinha um fundo de maneio (working capital) abaixo do exigido para o nível de actividade comercial e operacional que já apresentava.
Ora, a situação levou, segundo o analista, a uma crescente falha de pagamento a fornecedores que o armador não conseguiu ultrapassar pedindo então protecção por insolvência... mas já era tarde demais e os credores avançaram para o arresto de navios.
O mesmo analista acrescenta ainda que no negócio de linhas, existe uma pressão quase sufocante sobre o fundo de maneio disponível, alertando para a possibilidade de surgirem mais casos a seguir caminhos semelhantes ao da Hanjin.
O artigo do analista da Lloyd's List estabelece até uma comparação entre a Hanjin e outras falências de armadores sul-coreanos anteriores, mas no caso 'bulk carriers' - a Korea Line e a STX Pan Ocean. O analista refere que as situações de bancarrota não atingiram a dimensão da Hanjin por uma razão clara: A tal falta de 'working capital' que se verificou na Hanjin.
Entretanto, a situação da Hanjin parece agravar-se com o passar dos dias, até porque a insatisfação dos clientes cresce e os efeitos negativos sobre a própria imagem da companhia acumulam-se. Os especialistas dizem mesmo que o 'timing' perfeito para que apareça um 'salvador' - como os nomes que foram ventilados da Maersk Line ou da HMM - pode já ter passado. Se a situação se mantiver nas próximas duas a três semanas, sem injecção de dinheiro fresco, o processo de reabilitação pode fracassar de vez e levar a Hanjin à liquidação definitiva.
É, sobretudo, uma lição para todos, segundo o especialista da Lloyd's List. É que o mercado continuará a exigir aos armadores uma luta continua e vai exigir mais reestruturações - e, quiçá, à Hanjin seguir-se-ão mais casos de falências nos próximos dois a três anos, refere o analista da Lloyd's List.
23/09/2016
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