Procurar
Tópicos semelhantes
Entrar
Últimos assuntos
Tópicos mais visitados
Quem está conectado?
Há 42 usuários online :: 0 registrados, 0 invisíveis e 42 visitantes Nenhum
O recorde de usuários online foi de 864 em Sex Fev 03, 2017 11:03 pm
A crise de 2015
Página 1 de 1
A crise de 2015
A situação do Partido Socialista, sendo extravagante, não é inédita nem crítica. O futuro, esse sim, pode ser o de uma crise, de regime.
A crise do PS só beneficia o Governo se entendermos este como mero Executivo. Nessa perspectiva, a disputa da liderança no PS silencia a pergunta legítima a 25 de Maio (PSD e CDS coligam-se para legislativas?), repõe nos media velhas discussões (e velhos protagonistas) e obscurece os temas que se anteciparia ser centrais à oposição em Portugal (como PCP e CGTP logo notaram). Sair disto, talvez só com a decisão do Tribunal Constitucional e a reacção do Executivo seja possível.
Duas notas, no entanto: uma crise é um momento de viragem e o que parece em curso no PS não é isso, mas sim uma reedição de velhas querelas, numa linguagem acintosa que nem sequer é nova. Custa a crer que alguém saia bem disto, dentro do PS ou na imagem do PS. Mas isso depende muito do que vier a ser feito pela união do partido (ainda essa questão...) . No imediato, a situação relembra algo que muitos parecem desconhecer: em 40 anos de democracia apenas um líder do maior partido da oposição durou uma legislatura inteira e chegou a eleições. Foi Guterres (1991-95), e a que custo. Muitos dos que então o atacaram continuam no mesmo registo de rotação acelerada. Quando os partidos, e logo os "de poder" em particular, dão este exemplo não há como esperar que as instituições, já não as dos partidos mas as do país, sejam sólidas e respeitadas.
A situação do PS, sendo extravagante, não é inédita nem crítica. O futuro, esse sim, pode ser o de uma crise, de regime. Com ou sem "primarias", a aposta em estratégias antigas (fulanizadas) para superar males antigos (abstenção), provavelmente irá repetir os resultados. No fundo, muitos no PS parecem crer que a bonança está a chegar. Mas e se os problemas do país persistem?
Como se governará, em sentido próprio, a República atrofiada?
Carlos Leone
03/06/14 00:04
Económico
Tópicos semelhantes
» Crise globalizada
» CRISE DOS REFUGIADOS - A crise dos refugiados é uma crise geopolítica
» A democracia em crise
» CRISE DOS REFUGIADOS - A crise dos refugiados é uma crise geopolítica
» A democracia em crise
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos
|
|
Qui Dez 28, 2017 3:16 pm por Admin
» Apanhar o comboio
Seg Abr 17, 2017 11:24 am por Admin
» O que pode Lisboa aprender com Berlim
Seg Abr 17, 2017 11:20 am por Admin
» A outra austeridade
Seg Abr 17, 2017 11:16 am por Admin
» Artigo de opinião de Maria Otília de Souza: «O papel dos custos na economia das empresas»
Seg Abr 17, 2017 10:57 am por Admin
» Recorde de maior porta-contentores volta a 'cair' com entrega do Maersk Madrid de 20.568 TEU
Seg Abr 17, 2017 10:50 am por Admin
» Siemens instalou software de controlo avançado para movimentações no porto de Sines
Seg Abr 17, 2017 10:49 am por Admin
» Pelos caminhos
Seg Abr 17, 2017 10:45 am por Admin
» Alta velocidade: o grande assunto pendente
Seg Abr 17, 2017 10:41 am por Admin