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Portugal-Colômbia: uma relação económica com futuro
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Portugal-Colômbia: uma relação económica com futuro
Neste momento crucial para a Colômbia, existe uma grande abertura ao investimento estrangeiro e ao estabelecimento de parcerias.
A Colômbia é uma das economias da América Latina que mais tem crescido em 2016. As previsões do Banco da República da Colômbia apontam para um crescimento de 3,2%, o que é um bom número para a actual conjuntura mundial. É importante referir que, dentro desta região, a Colômbia é uma potência emergente aberta ao investimento estrangeiro, não impondo restrições à repatriação dos lucros de investimentos declarados.
A Colômbia encontra-se no advento de uma nova época, em que o crescimento da economia não irá centrar-se nas receitas provenientes dos recursos naturais, mas sim no aumento da produção, do emprego e do investimento. O que se traduz em boas notícias para os empresários portugueses que continuam a “querer conquistar” este país.
Se analisarmos o Produto Interno Bruto colombiano em 2015 – que, segundo a DANE, apresentou um crescimento de 3,1% –, constatamos que o sector dos serviços representa 4,3%, a construção 3,9% e a agricultura 3,3%. O crescimento no último trimestre de 2015 (3,3%) foi impulsionado pelo sector agrícola, que registou um aumento de 4,8%, seguido da construção com 4,3%.
Perspectiva-se a continuação do investimento nas infra-estruturas (viárias, portuárias e fluviais, entre outras), que permitirão reduzir os custos logísticos e explorar novas áreas que se encontram inacessíveis. A construção continuará a ser um elemento-chave na economia devido, nomeadamente, ao impacto do investimento nos projectos de auto-estradas de quarta geração, primeira e segunda fase (55 biliões de dólares). As novas redes viárias geram também uma oportunidade para novos desenvolvimentos urbanísticos e serviços complementares (escolas, comércio, etc.).
O pós-conflito permitirá explorar áreas esquecidas durante décadas, que agora apresentam um enorme potencial. Antecipamos o crescimento sustentado do sector agrícola e agro-industrial, que se poderão revestir de uma importância vital ao nível das exportações colombianas e da criação de numerosos postos de trabalho.
O crescimento industrial será, no futuro, absolutamente crítico para a Colômbia, implicando uma maior independência e fortalecimento da sua economia face ao exterior, assim como uma redução do volume de importações. Neste momento crucial para a Colômbia, existe uma grande abertura ao investimento estrangeiro e ao estabelecimento de parcerias com empresas cuja ‘expertise’ permita fortalecer o tecido empresarial colombiano, aumentando a qualidade e o volume da oferta.
A qualidade da produção industrial portuguesa é, nalguns sectores específicos, reconhecida internacionalmente, sendo que existe uma clara oportunidade para a internacionalização destas empresas. Neste contexto, Portugal tem reconhecidas competências em vários sectores, entre os quais se destaca a fileira da construção, ilustrada por obras emblemáticas de infra-estruturas públicas e empreendimentos de natureza privada, assim como produtos de grande valor acrescentado, tecnologia de informação e comunicação (TIC), calçado, têxtil e têxtil-lar, hotelaria, entre outras.
Os tratados de Livre Comércio – com acesso preferencial a mais de 1500 milhões de consumidores –, e de Dupla Tributação, o regime de Zonas Francas competitivo e o potencial do Mercado da Aliança do Pacífico, são ainda factores decisivos para a internacionalização das empresas portuguesas para a Colômbia.
Portugal é um país reconhecido na Colômbia. O facto de ter sido o país convidado da Feira da Construção 2016 é disso exemplo. Aliás, os encontros empresariais na Colômbia, e também no Equador, são iniciativas incluídas no projecto PROINTER+, co-financiado pela União Europeia através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, enquadrado no Programa COMPETE 2020 (Programa Operacional da Competitividade e Internacionalização) e no Sistema de Apoio a Ações Coletivas.
Em finais de Novembro, a Câmara de Comércio e Indústria Luso-Colombiana realizará encontros na Colômbia e no Equador, envolvendo empresas portuguesas. Neste contexto, e com base no seu conhecimento do mercado colombiano, a Câmara de Comércio e Indústria Luso-Colombiana-CCILC disponibiliza os seus serviços e ‘know-how’ a todos os empresários que estejam interessados em internacionalizar os seus negócios ou em estabelecer parcerias.
A autora escreve segundo a antiga ortografia.
Rosário Marques, Presidente Executiva da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Colombiana
14:20
Jornal Económico
A Colômbia é uma das economias da América Latina que mais tem crescido em 2016. As previsões do Banco da República da Colômbia apontam para um crescimento de 3,2%, o que é um bom número para a actual conjuntura mundial. É importante referir que, dentro desta região, a Colômbia é uma potência emergente aberta ao investimento estrangeiro, não impondo restrições à repatriação dos lucros de investimentos declarados.
A Colômbia encontra-se no advento de uma nova época, em que o crescimento da economia não irá centrar-se nas receitas provenientes dos recursos naturais, mas sim no aumento da produção, do emprego e do investimento. O que se traduz em boas notícias para os empresários portugueses que continuam a “querer conquistar” este país.
Se analisarmos o Produto Interno Bruto colombiano em 2015 – que, segundo a DANE, apresentou um crescimento de 3,1% –, constatamos que o sector dos serviços representa 4,3%, a construção 3,9% e a agricultura 3,3%. O crescimento no último trimestre de 2015 (3,3%) foi impulsionado pelo sector agrícola, que registou um aumento de 4,8%, seguido da construção com 4,3%.
Perspectiva-se a continuação do investimento nas infra-estruturas (viárias, portuárias e fluviais, entre outras), que permitirão reduzir os custos logísticos e explorar novas áreas que se encontram inacessíveis. A construção continuará a ser um elemento-chave na economia devido, nomeadamente, ao impacto do investimento nos projectos de auto-estradas de quarta geração, primeira e segunda fase (55 biliões de dólares). As novas redes viárias geram também uma oportunidade para novos desenvolvimentos urbanísticos e serviços complementares (escolas, comércio, etc.).
O pós-conflito permitirá explorar áreas esquecidas durante décadas, que agora apresentam um enorme potencial. Antecipamos o crescimento sustentado do sector agrícola e agro-industrial, que se poderão revestir de uma importância vital ao nível das exportações colombianas e da criação de numerosos postos de trabalho.
O crescimento industrial será, no futuro, absolutamente crítico para a Colômbia, implicando uma maior independência e fortalecimento da sua economia face ao exterior, assim como uma redução do volume de importações. Neste momento crucial para a Colômbia, existe uma grande abertura ao investimento estrangeiro e ao estabelecimento de parcerias com empresas cuja ‘expertise’ permita fortalecer o tecido empresarial colombiano, aumentando a qualidade e o volume da oferta.
A qualidade da produção industrial portuguesa é, nalguns sectores específicos, reconhecida internacionalmente, sendo que existe uma clara oportunidade para a internacionalização destas empresas. Neste contexto, Portugal tem reconhecidas competências em vários sectores, entre os quais se destaca a fileira da construção, ilustrada por obras emblemáticas de infra-estruturas públicas e empreendimentos de natureza privada, assim como produtos de grande valor acrescentado, tecnologia de informação e comunicação (TIC), calçado, têxtil e têxtil-lar, hotelaria, entre outras.
Os tratados de Livre Comércio – com acesso preferencial a mais de 1500 milhões de consumidores –, e de Dupla Tributação, o regime de Zonas Francas competitivo e o potencial do Mercado da Aliança do Pacífico, são ainda factores decisivos para a internacionalização das empresas portuguesas para a Colômbia.
Portugal é um país reconhecido na Colômbia. O facto de ter sido o país convidado da Feira da Construção 2016 é disso exemplo. Aliás, os encontros empresariais na Colômbia, e também no Equador, são iniciativas incluídas no projecto PROINTER+, co-financiado pela União Europeia através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, enquadrado no Programa COMPETE 2020 (Programa Operacional da Competitividade e Internacionalização) e no Sistema de Apoio a Ações Coletivas.
Em finais de Novembro, a Câmara de Comércio e Indústria Luso-Colombiana realizará encontros na Colômbia e no Equador, envolvendo empresas portuguesas. Neste contexto, e com base no seu conhecimento do mercado colombiano, a Câmara de Comércio e Indústria Luso-Colombiana-CCILC disponibiliza os seus serviços e ‘know-how’ a todos os empresários que estejam interessados em internacionalizar os seus negócios ou em estabelecer parcerias.
A autora escreve segundo a antiga ortografia.
Rosário Marques, Presidente Executiva da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Colombiana
14:20
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