Governo quer interior mais competitivo

O Governo quer um país mais “igual e competitivo”.

Foi com este mote que Eduardo Cabrita, ministro-adjunto, apresentou o Plano Nacional de Coesão Territorial, em Beja. Na primeira sessão pública de apresentação das 164 medidas traçadas para o interior do país esteve também presente o ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes.

As medidas, algumas já em execução, pretendem contrariar a tendência de desertificação das últimas décadas através de cinco eixos. O governo quer um interior mais coeso, competitivo, sustentável, conectado e colaborativo.

O ministro-adjunto sublinhou que o Plano não é mais “um relatório” mas sim “uma decisão” e uma opção de Governo pela valorização territorial.

A área da saúde foi a convidada para partilhar a apresentação do Plano de Coesão Territorial. O ministro da Saúde revelou alguns investimentos previstos para a região. Entre eles a construção de novos Centros de Saúde em Ourique e Vidigueira, a requalificação do Centro de Saúde de Mértola, a substituição do equipamento de imagiologia e das estações de anestesia do Bloco Operatório do Hospital de Beja e a aquisição do equipamento de ressonância magnética.

Adalberto Campos Fernandes abordou ainda a criação de um Hospital Central em Évora enquanto meio de tornar o Alentejo “auto-suficiente” dizendo que “ninguém deve sair do Alentejo para receber cuidados de saúde”.

Na apresentação que decorreu no Instituto Politécnico de Beja, a coordenadora da Unidade de Missão para Valorização do Interior, Helena Freitas, falou num território diversificado que não permite a aplicação de um modelo único. O actual Plano pretende corrigir assimetrias diferenciando positivamente os territórios. Segundo a mesma responsável, a assimetria actual entre interior e litoral é “tão grave que tem de existir um choque de políticas”.

Rádio Pax - 06/12/2016 - 00:00