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Carta de Natal (do Presidente da Câmara Municipal de Viseu a receber o presentes para o seu Município)
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Carta de Natal (do Presidente da Câmara Municipal de Viseu a receber o presentes para o seu Município)
Há pés de barro no crescimento económico, um cancro progressivo no estado central.
Há um tempo na infância em que acreditamos na magia de uma distribuição universal de presentes na madrugada do dia de Natal. Escrevemos cartas com desejos (alguns supérfluos) que, sem restrição, se concretizam: antes, ao Menino Jesus; mais recentemente ao herói de Natal americano, de barbas brancas e fato vermelho.
O estado do país é hoje um pouco semelhante a uma carta ao Pai Natal. Vivemos um "tempo novo", com grandes doses de autoestima e uma lista de pedidos e expectativas cada vez maior. Mas ao futuro de um país a esperança é tão indispensável como a racionalidade, o investimento e o trabalho. Há pés de barro no crescimento económico, um cancro progressivo no monstruoso Estado Central, raquitismo na competitividade e no investimento privado e assimetrias regionais que se assemelham à abertura do mar Vermelho. Houvesse a possibilidade de redigir uma carta de Natal contra esses males e os meus pedidos seriam estes:
1. Ferrovia: em vez do vaivém de candidaturas em Bruxelas e do dito por não dito das intenções do Governo, um plano de investimentos concreto e consensual para colocar Portugal na rede de transportes do futuro, respeitando o pulmão industrial, exportador e demográfico do Centro-Norte do país;
2. Descentralização: em vez de um Estado centralista, despesista e ineficiente, que amordaça o país, a reforma de funções públicas aos níveis regional e local, que as torne mais próximas e eficazes;
3. Investimento privado: a inversão da assustadora curva de declínio acompanhada de uma nova atitude da AICEP, que tome o país como um todo e não o reduza ao eixo litoral Setúbal - Braga;
4. Portugal 2020: reprogramação com sentido estratégico, facilitador e sensibilidade territorial e social;
5. IP3: o princípio do fim da estrada da morte do país, com o desengavetar da "Via dos Duques" e sem custos para o erário.
Por Almeida Henriques|00:30
Presidente da Câmara Municipal de Viseu
Correio da Manhã
Há um tempo na infância em que acreditamos na magia de uma distribuição universal de presentes na madrugada do dia de Natal. Escrevemos cartas com desejos (alguns supérfluos) que, sem restrição, se concretizam: antes, ao Menino Jesus; mais recentemente ao herói de Natal americano, de barbas brancas e fato vermelho.
O estado do país é hoje um pouco semelhante a uma carta ao Pai Natal. Vivemos um "tempo novo", com grandes doses de autoestima e uma lista de pedidos e expectativas cada vez maior. Mas ao futuro de um país a esperança é tão indispensável como a racionalidade, o investimento e o trabalho. Há pés de barro no crescimento económico, um cancro progressivo no monstruoso Estado Central, raquitismo na competitividade e no investimento privado e assimetrias regionais que se assemelham à abertura do mar Vermelho. Houvesse a possibilidade de redigir uma carta de Natal contra esses males e os meus pedidos seriam estes:
1. Ferrovia: em vez do vaivém de candidaturas em Bruxelas e do dito por não dito das intenções do Governo, um plano de investimentos concreto e consensual para colocar Portugal na rede de transportes do futuro, respeitando o pulmão industrial, exportador e demográfico do Centro-Norte do país;
2. Descentralização: em vez de um Estado centralista, despesista e ineficiente, que amordaça o país, a reforma de funções públicas aos níveis regional e local, que as torne mais próximas e eficazes;
3. Investimento privado: a inversão da assustadora curva de declínio acompanhada de uma nova atitude da AICEP, que tome o país como um todo e não o reduza ao eixo litoral Setúbal - Braga;
4. Portugal 2020: reprogramação com sentido estratégico, facilitador e sensibilidade territorial e social;
5. IP3: o princípio do fim da estrada da morte do país, com o desengavetar da "Via dos Duques" e sem custos para o erário.
Por Almeida Henriques|00:30
Presidente da Câmara Municipal de Viseu
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