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Mensagem por Admin Dom Dez 29, 2013 12:02 pm

Há várias maneiras de dar cabo da cabeça. A mais usada, entre nós, é não ligar à realidade, falar apenas pelo presente, reagir em função de preconceitos e ideologias e não ligar aos factos.



Deixem-me, sob pena de me continuarem a chamar o que quiserem (é para isso que são desafiados, mas alguns escusavam de ser tão básicos), dar um pequeno exemplo que ontem, por acaso, li num trabalho do 'Público'.



O PIB português é mais do dobro do que era há 20 anos. Este facto em si não diz nada. Mas este já diz: há 20 anos o Estado gastava em Saúde 3,9% do PIB e hoje gasta 6,3%. Se acaso isto não diz nada, veja-se os números concretos: em 1993 o Estado gastou em Saúde quase três mil milhões de euros e em 2012 gastou 10 mil e 400 milhões. Mais de três vezes mais. Na ação social a despesa do Estado também triplicou.



É curioso como nos falta esta perspetiva. Se comparasse, (números que são igualmente apresentados) com há 40 anos - 1973 - poderia dizer que se gasta agora com a Saúde mais do que todo o PIB da altura. Mas com a Defesa - onde todos dizemos sempre que não se corta, gasta-se menos de um quarto do dinheiro - um quarto, saliento - do que se gastava na época (em que havia guerra colonial) e menos 62,5 por cento do que se gastava há 20 anos (já sem guerra).



O PIB per capita (isto não tem a ver com distribuição da riqueza, mas apenas com estatística) duplicou de 1973 até hoje e aumentou cerca de 25% nos últimos 20 anos. Poder-se-ia dizer que estávamos no melhor dos mundos, não fosse a dívida pública ter mais do que duplicado nos mesmos 20 anos, a despesa pública ter subido quase 10% e, sobretudo, o desemprego ter triplicado.



Quando queremos saber o que se passou - seja em que incidente for - temos de nos distanciar. Não vale a pena olhar de um ano para o outro ou mesmo de dois ou três. Os ciclos são maiores e - como aliás escrevi na versão em papel do Expresso, na edição de ontem - Portugal conheceu uma evolução notável em relação ao que era. O dinheiro que se gastou, apesar de muito ser mal gasto, teve, em muitos outros aspetos, efeitos altamente positivos. Basta recordar o saneamento básico, a distribuição das redes elétricas, de telefone, de água. Ou a frequência nas escolas, ou o acesso à habitação.



Alguma (má) sociologia moderna prefere ser totalmente ideológica a basear-se em dados concretos. Como dizia Manuel Villaverde Cabral (também numa entrevista ao Expresso semanal de ontem), ou a ciência social tem obrigações metodológicas ou foge de ser ciência social e torna-se em ideologia. Em muitos casos, o pior é que nem são sociólogos, nem pessoas ligadas ás chamadas ciências humanas a tirar conclusões. São meros curiosos que não conseguem ver o que quer que seja para lá da política partidária do instante.


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Henrique Monteiro
Domingo, 29 de dezembro de 2013

Fonte: Jornal de Expresso
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