Portos movimentaram 2,5 milhões de TEU's nos primeiros onze meses de 2016

O acumulado no segmento dos contentores até Novembro mostrava então um crescimento de 2,6% nas unidades movimentadas e de 4,1% nos TEU's face ao período homólogo de 2015.

Os destaques neste segmento vão para as variações positivas de +10,7% em Sines, +31,9% em Setúbal, +5,4% em Leixões e +19,6% na Figueira da Foz. Também neste segmento, o Porto de Sines mantém a posição de líder, apresentando uma quota de 54,7% do total de TEU movimentados. Seguem-se o Porto de Leixões com 24,4%, o Porto de Lisboa com 14,2% e o Porto de Setúbal com 5,8%. 

Importa também realçar que, como vem sendo habitual, no Porto de Sines o tráfego de transhipment continua a representar grande percentagem na movimentação total contentorizada, com 79,8% do total de contentores manuseados no Porto alentejano (+12% face ao mesmo período de 2015).

Já em relação às escalas dos navios até Novembro, os dados da AMT mostram um total de 9898 escalas em todos os Portos do continente, valor que representa uma ligeira quebra de -1,4% face a 2015.

«Esta diminuição do número de escalas no conjunto dos Portos comerciais resultou principalmente da quebra registada no Porto de Lisboa (-369 escalas), correspondente a -15,1%, apoiada pelas variações negativas de Douro e Leixões (-1,1%), Aveiro (-0,9%), Faro (-57,7%) e Portimão (-20,3%) que anularam as variações positivas registadas em Viana do Castelo, Figueira da Foz, Setúbal e Sines», refere o comunicado da AMT que destaca ainda as 2.223 escalas no Porto de Sines, que se apresenta como «o número mais elevado de sempre nos períodos homólogos».

Granéis líquidos e carga geral crescem; granéis sólidos em quebra

Os dados da AMT mostram ainda que os segmentos de carga geral e dos granéis líquidos registaram, até Novembro, crescimentos de 6% e 7,7%, respectivamente. 

Já o segmento dos granéis sólidos «registou uma quebra de -5,6%, por efeito acumulado de quebras registadas nos mercados do Carvão (-7%) e dos Outros Granéis Sólidos (-5,8%)», refere o comunicado da AMT.


Carga embarcada a níveis históricos

Quanto à carga embarcada, onde se inclui a carga de exportação, chegou a um total acumulado de 36,1 milhões de toneladas (+3%), «constituindo assim o valor mais elevado de sempre» de acordo com a AMT.

Aqui, destacam-se os granéis líquidos com subida no volume de embarques de 12,2% - «por efeito do embarque de 1,7 milhões de toneladas de Petróleo Bruto, quando no mesmo período de 2015 não havia sido registada qualquer operação», refere a AMT.

Contudo, apenas o Porto de Sines cresceu na carga embarcada (+22,4%), anulando as quebras nos restantes Portos. 

Já a carga desembarcada, sobretudo importações, registou um aumento de 5% face ao mesmo período de 2015, com quase 49,4 milhões de toneladas, também o valor mais elevado de sempre.

10/01/2017
CARGO Edições,Lda © 2017