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Portugal: Alentejo Litoral aposta na internacionalização para desenvolvimento regional
Olhar Sines no Futuro :: Categoria :: Portugal :: Alentejo :: Litoral Alentejano
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Portugal: Alentejo Litoral aposta na internacionalização para desenvolvimento regional
A Comunidade Intermunicipal do Alentejo Litoral (CIMAL) aposta na internacionalização dos produtos, das empresas e do território como destino turístico como "visão estratégica" para o desenvolvimento da região, revelou esta segunda-feira o presidente da entidade, Vítor Proença.
Este é um dos "pontos fundamentais" do Plano Estratégico de Desenvolvimento do Alentejo Litoral 2014-2020, do qual já foi entregue uma versão preliminar à Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo (CCDRA), disse esta segunda-feira Vítor Proença à Lusa.
De acordo com o responsável da CIMAL, que é também presidente da Câmara Municipal de Alcácer do Sal, o plano para o litoral alentejano reflecte as áreas de financiamento que estão a ser discutidas entre o Governo e a Comissão Europeia.
No documento, a que a Lusa teve acesso, a região afirma-se como "um território direccionado para a qualidade de vida da população e para a internacionalização dos principais sectores de economia".
Esta visão sustenta-se em dois pilares, sendo um deles "a procura externa como motor da região", tanto a nível turístico, como da afirmação do polo económico de Sines e da valorização dos recursos do território, sejam provenientes da terra ou do mar.
Apesar desta aposta, os autarcas da CIMAL, que reúne os concelhos de Alcácer do Sal, Odemira, Santiago do Cacém, Sines e Grândola, onde se encontra a sede, consideram que "há uma atribuição de verbas exagerada para a competitividade e a internacionalização, mais de metade dos fundos comunitários".
"Pode-se estar a privilegiar as empresas que estejam voltadas para a exportação e a maioria das PME [pequenas e médias empresas] não estão voltadas para a exportação. Podem estar voltadas para o mercado interno e com isso ajudam a reduzir o desequilíbrio da balança comercial", defendeu Vítor Proença.
Para o responsável, as empresas que produzem para o mercado português "são elementos fundamentais para o emprego e para as regiões deprimidas, como é o caso do Alentejo" e "necessitam" dos apoios comunitários.
O outro pilar do plano estratégico para o desenvolvimento do Alentejo Litoral entre 2014 e 2020 é a "qualidade de vida" da população, que assenta no "fomento da acessibilidade física, funcional e virtual" dos residentes.
Este aspecto passa pela melhoria das redes ferroviária e rodoviária, tendo a CIMAL, segundo Vítor Proença, identificado alguns investimentos "urgentes" nestas áreas: a ferrovia de mercadorias com o percurso Sines-Elvas-Badajoz, "aproveitando o ramal de Ermidas-Sado", a conclusão do IP8, para ligar Sines a Beja, a construção da estrada entre Sines e Lagos (Algarve) e a construção do IC33 entre Sines, Alcácer do Sal e Évora.
Os pilares definidos serão suportados pela criação de algumas condições, que passam pela promoção da "governação territorial e um novo modelo de gestão, liderança e participação", pela implementação de "medidas de discriminação positiva no sentido de atrair novos residentes e actividades" e na articulação dos "instrumentos de ordenamento do território".
Fonte: Público - Portugal
24 de Abril de 2014
Desenvolvimento Regional
Desenvolvimento da região enquanto instância geográfica e jurídica
Este é um dos "pontos fundamentais" do Plano Estratégico de Desenvolvimento do Alentejo Litoral 2014-2020, do qual já foi entregue uma versão preliminar à Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo (CCDRA), disse esta segunda-feira Vítor Proença à Lusa.
De acordo com o responsável da CIMAL, que é também presidente da Câmara Municipal de Alcácer do Sal, o plano para o litoral alentejano reflecte as áreas de financiamento que estão a ser discutidas entre o Governo e a Comissão Europeia.
No documento, a que a Lusa teve acesso, a região afirma-se como "um território direccionado para a qualidade de vida da população e para a internacionalização dos principais sectores de economia".
Esta visão sustenta-se em dois pilares, sendo um deles "a procura externa como motor da região", tanto a nível turístico, como da afirmação do polo económico de Sines e da valorização dos recursos do território, sejam provenientes da terra ou do mar.
Apesar desta aposta, os autarcas da CIMAL, que reúne os concelhos de Alcácer do Sal, Odemira, Santiago do Cacém, Sines e Grândola, onde se encontra a sede, consideram que "há uma atribuição de verbas exagerada para a competitividade e a internacionalização, mais de metade dos fundos comunitários".
"Pode-se estar a privilegiar as empresas que estejam voltadas para a exportação e a maioria das PME [pequenas e médias empresas] não estão voltadas para a exportação. Podem estar voltadas para o mercado interno e com isso ajudam a reduzir o desequilíbrio da balança comercial", defendeu Vítor Proença.
Para o responsável, as empresas que produzem para o mercado português "são elementos fundamentais para o emprego e para as regiões deprimidas, como é o caso do Alentejo" e "necessitam" dos apoios comunitários.
O outro pilar do plano estratégico para o desenvolvimento do Alentejo Litoral entre 2014 e 2020 é a "qualidade de vida" da população, que assenta no "fomento da acessibilidade física, funcional e virtual" dos residentes.
Este aspecto passa pela melhoria das redes ferroviária e rodoviária, tendo a CIMAL, segundo Vítor Proença, identificado alguns investimentos "urgentes" nestas áreas: a ferrovia de mercadorias com o percurso Sines-Elvas-Badajoz, "aproveitando o ramal de Ermidas-Sado", a conclusão do IP8, para ligar Sines a Beja, a construção da estrada entre Sines e Lagos (Algarve) e a construção do IC33 entre Sines, Alcácer do Sal e Évora.
Os pilares definidos serão suportados pela criação de algumas condições, que passam pela promoção da "governação territorial e um novo modelo de gestão, liderança e participação", pela implementação de "medidas de discriminação positiva no sentido de atrair novos residentes e actividades" e na articulação dos "instrumentos de ordenamento do território".
Fonte: Público - Portugal
24 de Abril de 2014
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