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Reabilitação urbana, do Porto para o país
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Reabilitação urbana, do Porto para o país
Os 12 anos de vida da Porto Vivo, SRU foram anos de grandes desafios, mas em que a reabilitação urbana soube implantar-se e alicerçar-se. Ao longo destes anos, o setor da construção sofreu uma profunda crise, as famílias viveram tempos difíceis, o nosso património estava arruinado e abandonado, e é neste contexto que no Porto nasce um projeto-piloto que vem demonstrar que o cuidar do património origina efeitos benéficos para a reorientação estratégica de um setor, para a saúde financeira das famílias, para o nascimento de novos negócios, para a criação de emprego, e para a valorização das nossas cidades.
No Porto, percorreu-se uma curva de aprendizagem que nos permite posicionar, hoje, nas linhas mais avançadas de reabilitação urbana na Europa, caso de estudo e de boas práticas identificado entre pares. De uma forma inclusiva e sustentada, a reabilitação urbana encetada no território do Centro Histórico do Porto tornou possível a sua revitalização económica e social.
Na área de intervenção da Porto Vivo, SRU, os últimos três anos em particular têm sido vertiginosos em termos de processos urbanísticos analisados, registando-se um crescimento quase exponencial do número de alvarás de obra e de utilização emitidos. De realçar, aliás, que, segundo o mais recente estudo realizado relativo ao multiplicador do investimento público no território da antiga ACRRU do Porto, entre 2005 e o final de 2016, apurou-se que o volume total de investimento privado superou já 1,9 mil milhões de euros, ao passo que o investimento público em reabilitação urbana se avoluma nos 66 milhões de euros. Isto significa que, no Centro Histórico e Baixa do Porto, 1euro de investimento público alavancou 29euro de investimento privado.
O investimento público em quarteirões-chave, como foram os casos de Carlos Alberto, Corpo da Guarda, Cardosas e em territórios como o eixo Mouzinho / Flores e o Morro da Sé, permitiu atrair novas famílias, novos negócios e nova vida para uma área da cidade que não era atraente, não era dinâmica e não possuía a força do empreendedorismo que hoje se assiste.
Ao fim de 12 anos, o poder público continua a demonstrar como é importante o sinal que passa para os operadores privados e para a sociedade. Projetos como aquele que nasce no quarteirão de D. João I, verdadeiramente distintivo e de elevada qualidade urbanística para a cidade, ou as obras que acontecem no Morro da Sé, com vista a alojar moradores com maior carência económica, sem esquecer as preocupações ambientais e de eficiência energética, são projetos bem demonstradores de como a cidade de hoje é mais inclusiva e mais sustentável.
*PRESIDENTE-EXECUTIVO DA PORTO VIVO, SRU
Álvaro Santos*
Hoje às 00:14
Jornal de Notícias
No Porto, percorreu-se uma curva de aprendizagem que nos permite posicionar, hoje, nas linhas mais avançadas de reabilitação urbana na Europa, caso de estudo e de boas práticas identificado entre pares. De uma forma inclusiva e sustentada, a reabilitação urbana encetada no território do Centro Histórico do Porto tornou possível a sua revitalização económica e social.
Na área de intervenção da Porto Vivo, SRU, os últimos três anos em particular têm sido vertiginosos em termos de processos urbanísticos analisados, registando-se um crescimento quase exponencial do número de alvarás de obra e de utilização emitidos. De realçar, aliás, que, segundo o mais recente estudo realizado relativo ao multiplicador do investimento público no território da antiga ACRRU do Porto, entre 2005 e o final de 2016, apurou-se que o volume total de investimento privado superou já 1,9 mil milhões de euros, ao passo que o investimento público em reabilitação urbana se avoluma nos 66 milhões de euros. Isto significa que, no Centro Histórico e Baixa do Porto, 1euro de investimento público alavancou 29euro de investimento privado.
O investimento público em quarteirões-chave, como foram os casos de Carlos Alberto, Corpo da Guarda, Cardosas e em territórios como o eixo Mouzinho / Flores e o Morro da Sé, permitiu atrair novas famílias, novos negócios e nova vida para uma área da cidade que não era atraente, não era dinâmica e não possuía a força do empreendedorismo que hoje se assiste.
Ao fim de 12 anos, o poder público continua a demonstrar como é importante o sinal que passa para os operadores privados e para a sociedade. Projetos como aquele que nasce no quarteirão de D. João I, verdadeiramente distintivo e de elevada qualidade urbanística para a cidade, ou as obras que acontecem no Morro da Sé, com vista a alojar moradores com maior carência económica, sem esquecer as preocupações ambientais e de eficiência energética, são projetos bem demonstradores de como a cidade de hoje é mais inclusiva e mais sustentável.
*PRESIDENTE-EXECUTIVO DA PORTO VIVO, SRU
Álvaro Santos*
Hoje às 00:14
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