Procurar
Tópicos semelhantes
Entrar
Últimos assuntos
Tópicos mais visitados
Quem está conectado?
Há 50 usuários online :: 0 registrados, 0 invisíveis e 50 visitantes :: 1 motor de buscaNenhum
O recorde de usuários online foi de 864 em Sex Fev 03, 2017 11:03 pm
Já chega de prejuízo
Página 1 de 1
Já chega de prejuízo
O que era verdade ontem é hoje mentira. O debate parlamentar sobre a venda do Novo Banco revelou bem a inconsistência da posição das diferentes forças políticas e a falta de qualidade (e por vezes de vergonha) dos seus principais atores.
A esquerda mais radical engoliu tudo o que não queria. O PS obedeceu às diversas instâncias europeias e a um comprador único que não tinha muitas razões para ceder mais. Não fosse este Governo o negociador e estariam os Galambas a zurzir contra o negócio. A direita rejeitou uma solução que, se fosse apresentada por si, seria intransigentemente defendida e saudada.
Todo este processo foi pouco transparente, remotamente competitivo e é hoje impossível dizer se foi encontrada uma boa solução. Ou mesmo se se chegou à menos má.
A estabilização do sistema financeiro português tem sido uma prioridade absoluta considerando as necessidades de financiamento da economia e das empresas. Melhor ou pior, mais depressa ou mais devagar, com dinheiro de investidores estrangeiros ou dos contribuintes portugueses, o equilíbrio dos balanços parece estar encontrado. Claro que ainda há riscos. A não conclusão deste negócio e a "nuvem negra" Montepio ainda pairam sobre a cabeça (ou a carteira) dos portugueses.
É agora tempo de deixar o Novo Banco seguir o seu caminho de recuperação. Agradecem os seus colaboradores e os milhares de clientes fiéis que com o apoio de um banco saudável terão melhores condições para investir e crescer. E agradecerá a Lone Star que terá feito um grande negócio e chegará aos lucros muito antes do que se espera.
Que esta nova fase não signifique o arquivamento dos crimes cometidos. Não sei se a recuperação da carteira de crédito tóxico contribuirá para a redução da participação dos contribuintes portugueses. Mas estou certo de que a condenação dos responsáveis por esta "roubalheira" servirá, ao menos, para ressarcir moralmente aqueles que vão ter de cobrir direta ou indiretamente todos os prejuízos.
Jurista
Artigo em conformidade com o novo Acordo Ortográfico
António Moita
06 de abril de 2017 às 19:55
Negócios
A esquerda mais radical engoliu tudo o que não queria. O PS obedeceu às diversas instâncias europeias e a um comprador único que não tinha muitas razões para ceder mais. Não fosse este Governo o negociador e estariam os Galambas a zurzir contra o negócio. A direita rejeitou uma solução que, se fosse apresentada por si, seria intransigentemente defendida e saudada.
Todo este processo foi pouco transparente, remotamente competitivo e é hoje impossível dizer se foi encontrada uma boa solução. Ou mesmo se se chegou à menos má.
A estabilização do sistema financeiro português tem sido uma prioridade absoluta considerando as necessidades de financiamento da economia e das empresas. Melhor ou pior, mais depressa ou mais devagar, com dinheiro de investidores estrangeiros ou dos contribuintes portugueses, o equilíbrio dos balanços parece estar encontrado. Claro que ainda há riscos. A não conclusão deste negócio e a "nuvem negra" Montepio ainda pairam sobre a cabeça (ou a carteira) dos portugueses.
É agora tempo de deixar o Novo Banco seguir o seu caminho de recuperação. Agradecem os seus colaboradores e os milhares de clientes fiéis que com o apoio de um banco saudável terão melhores condições para investir e crescer. E agradecerá a Lone Star que terá feito um grande negócio e chegará aos lucros muito antes do que se espera.
Que esta nova fase não signifique o arquivamento dos crimes cometidos. Não sei se a recuperação da carteira de crédito tóxico contribuirá para a redução da participação dos contribuintes portugueses. Mas estou certo de que a condenação dos responsáveis por esta "roubalheira" servirá, ao menos, para ressarcir moralmente aqueles que vão ter de cobrir direta ou indiretamente todos os prejuízos.
Jurista
Artigo em conformidade com o novo Acordo Ortográfico
António Moita
06 de abril de 2017 às 19:55
Negócios
Tópicos semelhantes
» POLÍTICA: O prejuízo em ser português
» Bank of China mantém-se nos prejuízos em Portugal, localizada em Lisboa e teve um prejuízo de 3,1 milhões de euros no ano passado
» A inovação não chega
» Bank of China mantém-se nos prejuízos em Portugal, localizada em Lisboa e teve um prejuízo de 3,1 milhões de euros no ano passado
» A inovação não chega
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos
|
|
Qui Dez 28, 2017 3:16 pm por Admin
» Apanhar o comboio
Seg Abr 17, 2017 11:24 am por Admin
» O que pode Lisboa aprender com Berlim
Seg Abr 17, 2017 11:20 am por Admin
» A outra austeridade
Seg Abr 17, 2017 11:16 am por Admin
» Artigo de opinião de Maria Otília de Souza: «O papel dos custos na economia das empresas»
Seg Abr 17, 2017 10:57 am por Admin
» Recorde de maior porta-contentores volta a 'cair' com entrega do Maersk Madrid de 20.568 TEU
Seg Abr 17, 2017 10:50 am por Admin
» Siemens instalou software de controlo avançado para movimentações no porto de Sines
Seg Abr 17, 2017 10:49 am por Admin
» Pelos caminhos
Seg Abr 17, 2017 10:45 am por Admin
» Alta velocidade: o grande assunto pendente
Seg Abr 17, 2017 10:41 am por Admin