Beja perde “charters” de Paris e pilotos da Coreia do Sul

O aeroporto de Beja volta a ficar deserto e sem perspectivas de futuro. O operador turístico que ali operava voos charters suspendeu as operações e a Coreia do Sul desistiu de ali instalar uma escola de pilotos da força aérea.
 
Os voos charters de Paris foram interrompidos já no passado dia 16 de Junho, realizadas que foram apenas quatro das 12 frequências previstas.
 
A operação regular arrancou a 28 de Abril e deveria ter prosseguido até Outubro. Os passageiros, de nacionalidade francesa, aterrariam em Beja com destino ao complexo de Tróia.
 
Entretanto, os voos foram desviados para a Portela. À “Lusa”, a ANA confirmou a suspensão das operações em Beja, por decisão do promotor, mas sem explicar o motivo.
 
Noutra frente, goraram-se as negociações que o Ministério da Defesa mantinha desde 2010 com o seu homólogo da Coreia do Sul sobre a instalação em Beja de um centro de formação de pilotos da Força Aérea daquele país asiático.
 
Na resposta a uma pergunta do deputado por Beja Luís Pita Ameixa, a que a “Lusa” teve acesso, o ministério português deu conta que a Coreia do Sul comunicou a Portugal “não ser possível prosseguir com o projeto”, “atendendo a alterações na estrutura superior do Estado sul-coreano”, na sequência das eleições legislativas e presidenciais de 2012.

04-07-2014