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Mensagem por Admin Ter Nov 04, 2014 11:06 pm

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A Alemanha tem o maior excedente mundial nas contas externas, em termos absolutos; em termos relativos vale 7,5% do PIB (o excedente chinês é agora menor em absoluto e vale menos de 4% do PIB). Palmas para os alemães? Nem por isso. O FMI e os parceiros da RFA pedem que ela reduza o seu excedente externo e dinamize a procura interna, de modo a facilitar importações de países como Portugal.

Contra o que diz Berlim, o actual modelo alemão falhou; não é um exemplo a seguir
Berlim poderia aumentar o investimento público, que é negativo de há 12 anos para cá. E o investimento total na RFA passou de 23% do PIB, há 20  anos, para 17% agora. Ora, não faltam infra-estruturas alemãs que necessitam de reparações e modernização.

Um exemplo é o canal entre o Báltico e o Mar do Norte, o canal com maior tráfego do mundo. Este canal foi obrigado a fechar várias vezes porque está degradado. Outro exemplo: dos 254 aviões da Lufwaffe apenas 150 estão em condições de voar; os outros encontram-se avariados, em terra. Mas Berlim resiste a aumentar o investimento federal, porque quer ter contas do Estado sem défice.

O próprio sucesso exportador da Alemanha já sofreu um abalo - em Agosto passado as exportações baixaram quase 6%. O conflito na Ucrânia, envolvendo a Rússia, explica apenas uma parte deste recuo. As exportações de máquinas e equipamentos para os chamados países emergentes são afectadas pelo abrandamento geral dessas economias. A China, por exemplo, cresce actualmente a um ritmo de quase metade do que acontecia há dez anos.

Mais grave é que a competitividade exportadora da Alemanha se deve não tanto a melhorias de produtividade (subida média anual de 0,3%, entre 2007 e 2012, contra 1,5% nos EUA), mas sobretudo à compressão dos salários. Estes, descontando a inflação, encontram-se ao nível dos anos 90.

Há mais de sete milhões de 'mini-empregos' na Alemanha, agravando as desigualdades de rendimentos. E um quinto das crianças vive em situação de pobreza, o que é chocante num país tão rico. Acresce que o rápido envelhecimento da população alemã deverá retirar 200 mil activos por ano da força de trabalho. Surpreendentemente, Merkel aceitou baixar (em vez de subir) a idade da reforma.

 A obsessão germânica com o equilíbrio das contas públicas reflecte o pavor da inflação que existe no inconsciente colectivo dos alemães desde a hiper-inflação de 1923, quando um almoço num restaurante aumentava de preço entre a sopa e a sobremesa. Nessa altura, as poupanças das famílias e das empresas ficaram reduzidas a pó, criando um ambiente favorável à ascensão de Hitler.

Depois do fim da II Guerra Mundial voltou a inflação, embora menos virulenta. Sob a mão do ministro Ludwig Erhard foi possível dominar a alta dos preços, para o que contribuiu um banco central independente do governo e implacável com qualquer sinal inflacionista (subindo os juros, sobretudo). Foi notável o 'milagre económico alemão' nos anos 50 e 60.

Mas os tempos mudaram. Há uma década que a economia alemã cresce pouco mais de 1% ao ano. Merkel prega reformas aos outros, mas não as faz em casa - por exemplo, na liberalização no sector dos serviços.

O 'fetichismo' orçamental dos alemães, imposto aos seus parceiros no Euro, não prejudica apenas estes. Prejudica a própria Alemanha. Contra o que diz Berlim, o actual modelo alemão falhou; não é um exemplo a seguir.

Francisco Sarsfield Cabral | 04/11/2014 22:47:24
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