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Esta gente é de confiança?
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Esta gente é de confiança?
Já Séneca afirmava que "os factos devem provar a bondade das palavras". E os factos desmentem quase toda a propaganda do governo
Há quase três anos, como maior partido da oposição, o PS reafirmou o compromisso com as metas do Memorando, mas com outro caminho, que conjugasse o rigor nas contas públicas com uma estratégia e com políticas para o emprego e o crescimento económico. Dizia António José Seguro que Portugal precisava de mais tempo e de juros mais baixos.
Invariavelmente, Pedro Passos Coelho e os repetidores da maioria, disseram não a tudo e prescindiram do contributo do PS. Estava tudo no bom caminho.
Há quase três anos, Pedro Passos Coelho assumia que o Memorando correspondia ao seu programa político e era preciso "surpreender e ir mais além [das metas] do acordo". Queria e foi. Pode até ter enriquecido o léxico dos portugueses com palavras como " modelar", "densificar", "mitigar" ou "calibrar", mas esse enriquecimento e o dos ricos mais ricos foram os únicos registados. Tem razão quem afirma que houve uma redistribuição sem precedentes. Sim, houve. Mas foi uma redistribuição de desemprego, de pobreza e de emigração.
Durante dois anos, a maioria exercitou os preconceitos contra o Estado, deixou os mercados funcionarem a seu bel-prazer, eliminou direitos e fez implodir avanços civilizacionais. Tudo em nome do cumprimento das metas. E sempre de olhos postos no passado e com profundo desprezo pelos contributos do PS. Foram centenas de propostas chumbadas no parlamento e demasiadas opções políticas assumidas, sem qualquer consulta ao PS, em matérias estruturais, nas privatizações ou nas sucessivas revisões do Memorando. Sempre de tesoura em riste.
Durante dois anos, a tónica foi: sigam--nos que nós fazemos, só têm de avalizar! Subitamente no Verão passado, na conversa, tudo mudou. Portas demitiu-se de forma irrevogável e Gaspar demitiu-se de forma efectiva com estrondo, invocando " o incumprimento dos limites originais do programa para o défice e a dívida, em 2012 e 2013".
Já Séneca afirmava que "os factos devem provar a bondade das palavras". E os factos desmentem quase toda a narrativa de propaganda do governo em torno do milagre económico e o exasperante discurso de assédio ao PS.
O governo PSD/CDS falhou no défice, na dívida pública e no desemprego, apesar de ter ido muito além nos cortes e nos sacrifícios.
Por António Galamba
publicado em 20 Fev 2014
Jornal i
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