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O que move o terror?
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O que move o terror?
Quando olhamos para os dados no tempo, não é verdade que os crimes de ódio sejam mais frequentes durante crises económicas.
Perceber o que leva três cobardes a executar inocentes desarmados pertence ao domínio da psicologia. Mas para entender porque é que estes ataques acontecem com mais ou menos frequência, e mais numas regiões do que outras, temos de olhar para além das perturbações individuais.
Uma abordagem sugere que a atração pelo terrorismo aumenta quando as pessoas são mais pobres e o desemprego é maior. Quanto pior a vida, mais provável será que alguém esteja disposto a cometer um atentado terrorista que vai levar quase de certeza à sua morte ou à prisão perpétua. Mas, quando olhamos para os dados no tempo, não é verdade que os crimes de ódio sejam mais frequentes durante crises económicas. É verdade que estes crimes são mais frequentes nas zonas do mundo mais pobres, mas estas regiões também têm mais crime, instabilidade política, e menos democracia, e todos estes fatores também podem causar o terrorismo.
Olhando antes para dados individuais, vários economistas têm estudado os ataques terroristas no Médio Oriente. Porque estes ataques são tão frequentes, existem dados suficientes para descobrir algumas relações sistemáticas. Um dos achados mais robustos é que os terroristas não são as pessoas mais pobres. Antes, o Hezbollah recruta os seus membros predominantemente nos grupos mais educados e menos pobres do Líbano. Igualmente, os ataques terroristas contra palestinianos por parte de colonos judeus são sobretudo cometidos por pessoas que têm empregos com remuneração acima da média. Não é por isso verdade que menos riqueza esteja associada a mais terrorismo. O que os dados mostram antes é que, quando o desemprego jovem é alto, o terrorismo atrai mais pessoas educadas e das classes média e alta. Por isso, de acordo com os dados, os atentados suicidas Palestinianos têm sucesso com mais frequência e atacam alvos mais importantes, nas alturas de crise, porque o terrorista é mais rico e educado.
De outra perspectiva, talvez seja o terrorismo que causa as dificuldades económicas, em vez de ser causado por elas. Usando os mesmos dados dos terroristas palestinianos, um grupo de economistas descobriu que um atentado suicida bem sucedido em média vem associado a uma diminuição em 6,7% no número de Palestinianos que são contratados por Israelitas e a um aumento de 5,3% na sua taxa de desemprego. Os terroristas islâmicos franceses estariam neste caso sobretudo a prejudicar os outros muçulmanos que vivem em Franca.
Talvez seja isso que eles pretendem. Se os terroristas provocarem ações de vingança contra os milhões de muçulmanos europeus, então conseguirão atrair novos membros para a sua causa. A discriminação faz crescer a raiva que leva ao terrorismo e ao caos que estes grupos pretendem. Nesse caso, a melhor forma de os combater será dizer claramente: nós, portugueses, temos compaixão com os nossos cidadãos islâmicos, e estamos empenhados em acolhê-los e protegê-los nas nossas sociedades tolerantes de acordo com as nossas leis e justiça.
Como sempre.
Por Ricardo Reis
09/01/2015 | 10:00 | Dinheiro Vivo
Perceber o que leva três cobardes a executar inocentes desarmados pertence ao domínio da psicologia. Mas para entender porque é que estes ataques acontecem com mais ou menos frequência, e mais numas regiões do que outras, temos de olhar para além das perturbações individuais.
Uma abordagem sugere que a atração pelo terrorismo aumenta quando as pessoas são mais pobres e o desemprego é maior. Quanto pior a vida, mais provável será que alguém esteja disposto a cometer um atentado terrorista que vai levar quase de certeza à sua morte ou à prisão perpétua. Mas, quando olhamos para os dados no tempo, não é verdade que os crimes de ódio sejam mais frequentes durante crises económicas. É verdade que estes crimes são mais frequentes nas zonas do mundo mais pobres, mas estas regiões também têm mais crime, instabilidade política, e menos democracia, e todos estes fatores também podem causar o terrorismo.
Olhando antes para dados individuais, vários economistas têm estudado os ataques terroristas no Médio Oriente. Porque estes ataques são tão frequentes, existem dados suficientes para descobrir algumas relações sistemáticas. Um dos achados mais robustos é que os terroristas não são as pessoas mais pobres. Antes, o Hezbollah recruta os seus membros predominantemente nos grupos mais educados e menos pobres do Líbano. Igualmente, os ataques terroristas contra palestinianos por parte de colonos judeus são sobretudo cometidos por pessoas que têm empregos com remuneração acima da média. Não é por isso verdade que menos riqueza esteja associada a mais terrorismo. O que os dados mostram antes é que, quando o desemprego jovem é alto, o terrorismo atrai mais pessoas educadas e das classes média e alta. Por isso, de acordo com os dados, os atentados suicidas Palestinianos têm sucesso com mais frequência e atacam alvos mais importantes, nas alturas de crise, porque o terrorista é mais rico e educado.
De outra perspectiva, talvez seja o terrorismo que causa as dificuldades económicas, em vez de ser causado por elas. Usando os mesmos dados dos terroristas palestinianos, um grupo de economistas descobriu que um atentado suicida bem sucedido em média vem associado a uma diminuição em 6,7% no número de Palestinianos que são contratados por Israelitas e a um aumento de 5,3% na sua taxa de desemprego. Os terroristas islâmicos franceses estariam neste caso sobretudo a prejudicar os outros muçulmanos que vivem em Franca.
Talvez seja isso que eles pretendem. Se os terroristas provocarem ações de vingança contra os milhões de muçulmanos europeus, então conseguirão atrair novos membros para a sua causa. A discriminação faz crescer a raiva que leva ao terrorismo e ao caos que estes grupos pretendem. Nesse caso, a melhor forma de os combater será dizer claramente: nós, portugueses, temos compaixão com os nossos cidadãos islâmicos, e estamos empenhados em acolhê-los e protegê-los nas nossas sociedades tolerantes de acordo com as nossas leis e justiça.
Como sempre.
Por Ricardo Reis
09/01/2015 | 10:00 | Dinheiro Vivo
Aumento das medidas seguranças anti-terrorismo (ISIS ou EI e um alvo é Portugal) os vários países da União Europeia
Aumento das medidas seguranças anti-terrorismo (ISIS ou EI e um alvo é Portugal) os vários países da União Europeia em no Centro (Alemanha, Bélgica e Holanda e Áustria), no Norte (Reino Unido, Irlanda, Sueca, Finlanda e Noruega), no Sul (Itália, Espanha, Andorra, Mónaco e Grega) em no continente de Europeu, só um Portugal, esta a fora as medidas a culpa da confiança do Governo e do Presidente República Portugal não será atacou o país (mentira a dizias as Autoridades Portuguesas e é a causa real com o pouco meios das Autoridade de Segurança para a segurança em Portugal a razão principal), podiamente os alvos no país de (ISIS ou EI e um alvo é Portugal), esta em o nível muito alto em Lisboa, o nível muito alto em Porto, o nível médio em Sines e o nível baixo em Algarve e o risco em espaços ou transportes públicos e os infraestruturas industriais.
Fontes das forças seguranças e dos médias dos países aumento das medidas segurança anti-terrorismo as suas autoridades de seguranças, com o reforço de meios militares e policiais, nas ruas e nas industriais dos países nas principais cidades e com as várias barreiras policiais e militares.
Fontes das forças seguranças e dos médias dos países aumento das medidas segurança anti-terrorismo as suas autoridades de seguranças, com o reforço de meios militares e policiais, nas ruas e nas industriais dos países nas principais cidades e com as várias barreiras policiais e militares.
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