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Berlim: O fim de uma era

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Mensagem por Admin Sáb Jan 17, 2015 8:48 pm


25 anos depois da reunificação, a cidade de Berlim pode estar a viver os seus últimos dias de liberdade criativa. Quando o Muro que dividia a capital alemã caiu, a euforia de quem perdia as grilhetas e a quantidade de casas devolutas criou um caldo que atraiu milhares de jovens criadores, vindos do mundo inteiro. A vida era barata e excitante. Berlim tornou-se entretanto a maior cidade da Alemanha mas ainda consegue ser diferente de capitais como Londres e Paris.

"Dantes as pessoas eram relaxadas, sorridentes, calmas e completamente "cool". Não era uma capital stressante como outras na Europa. Mas agora é completamente diferente."
DJ Luca Torre:

“- Berlim é pobre mas sexy. É uma cidade pobre, olhe para as outras capitais europeias e vai constatar que são diferentes de Berlim.”

Samuel Severino, mais conhecido como DJ Luca Torre, nasceu na suíça francófona mas há 14 anos mudou-se para a capital alemã, atraído pela cena da música eletrónica.

DJ Luca Torre:

“- Mas isto está a acabar. A mudança começou com o Mundial de Futebol de 2006. Chegaram muitos estrangeiros à cidade e os preços começaram a subir rapidamente. E desde aí nunca mais pararam de subir.”

Amelie Fischer, licenciada em arquitetura:

“-Para mim é muito caro. Tenho que encontrar um trabalho melhor.”

Amelie Fischer formou-se em arquitetura e veio para Berlim à procura de oportunidades.

Amelie Fischer, licenciada em arquitetura:

“- O meu duche esteve sem funcionar todo o verão. No inverno passado não tinha aquecimento porque a tubagem foi mal instalada. O puxador da janela não existe e a janela gela no inverno. Enfim, o apartamento é engraçado mas não é grande coisa.”

O espaço tornou-se um bem caro quando noutros tempos era de graça.

Betty Stürmer, artista:

“- Podia-se ir a um sítio qualquer e usá-lo como bem se entendesse. Não era preciso dinheiro, bastava pedir licença ou pagar uma ninharia para fazer uma exposição ou uma festa.”

Milhares de jovens artistas internacionais, músicos e criadores com muitas ideias e pouco dinheiro invadiram Berlim. Mas os investidores imobiliários também. Nos últimos cinco anos os preços das rendas subiram 56 por cento. 25 anos depois da queda do Muro, os velhos dias da nova Berlim passaram à história.

Betty Stürmer, artista:

“- O centro da cidade está demasiado caro para os projetos de orçamento reduzido”

Berlim continua a seduzir turistas mas agora atrai cada vez mais empresários com malas cheias de dinheiro.

Cat Noone, empresária:

“- Entre as cidades ativas e em crescimento na área das novas tecnologias encontramos São Francisco, Nova Iorque e Berlim. Londres está a crescer mas Berlim é, de longe, a cidade que está amadurecer mais depressa e é a mais bonita para mim.”

Cat Noone é uma jovem empresária nova-iorquina que está a desenvolver um negócio na internet para a criação de livros eletrónicos.

Cat Noone, empresária:

“- Eu acho que há muita publicidade em torno de Berlim, e ainda bem. Entre a cultura, a beleza de Berlim e o facto de a cidade estar a crescer… Toda a gente adora o facto de poder participar na vida de uma cidade que está a amadurecer e de poder amadurecer e crescer com ela. Isto faz parte do charme de Berlim e, honestamente, é também o que me atrai.”

A quantidade crescente de talentos disponíveis é uma vantagem para quem investe em cérebros.

Tom Kirschbaum, Allryder:

“- Berlim é uma cidade radiante porque combina muitas coisas. Existem aqui muitos talentos. A cidade é atrativa culturalmente e é excitante. Ainda não é tão cara quanto Londres mas ao mesmo tempo tem uma boa qualidade de vida e é por isso que as pessoas querem vir para Berlim e não para outro sítio qualquer.”

A startup de Tom Kirschbaum emprega 30 programadores, designers e marketeers de vinte países, como a Rússia ou Taiwan.

Florian Nöll, associação de startups:

“- As startups tornaram-se muito importantes para Berlim. Atualmente empregam cerca de 60 mil pessoas. O setor tecnológico tornou-se tão importante quanto o turismo.”

Há seis meses mais de metade do capital de risco na Europa foi para a Alemanha e a grande maioria para Berlim, afirma o presidente de uma associação que reúne 2500 startups.

Florian Nöll, associação de startups:

“- Dei conta que algumas partes da cidade se tornaram verdadeiramente internacionais. Há cafés aqui à volta onde apenas se fala em inglês. Reparei também que chegou à cidade uma nova atitude perante o falhanço. As pessoas aperceberam-se que falhar faz parte do processo de inovação. Isto é algo que não se ouve em nenhuma cidade alemã, mas em Berlim é uma realidade.”

As comunidades migrantes também deixaram os seus traços na cidade. A maior é a turca que conta cem mil pessoas. Dizem mesmo que o Doner Kebab foi inventado em Berlim. Mas agora chegam pessoas de muitos lados. A cidade tem meio milhão de residentes estrangeiros. Há doze anos foi lançada a primeira revista em inglês, direcionada para o mercado dos expatriados.

Vendedora de revistas:

“- A Exberliner vende muito nesta esquina, depois vêm estas duas revistas.”

A grande maioria dos edifícios do centro de Berlim foram renovados com recurso a capitais nacionais e estrangeiros. Os preços subiram imenso e tornaram-se quase insuportáveis para os antigos residentes. Contudo, a renovação de Berlim marca agora uma pausa porque a cidade está fortemente endividada.

Frank Jahnke, porta-voz do SPD no parlamento do estado de Berlim:

“- Berlim recebe entre 40 e 50 mil pessoas por ano. Este fluxo crescente coloca-nos problemas ao nível do espaço residencial, das creches, dos hospitais e do transporte. Temos que construir novas infraestruturas por todo o lado.”

O estado de Berlim recebe anualmente do governo central cerca de 3,5 mil milhões de euros para enfrentar estes problemas. Muitos berlinenses não se sentem beneficiados com o crescimento da cidade. Cerca de 20 por cento recebe subsídio de desemprego e sete por cento está em risco de probreza. Muitos tiveram que deixar a cidade e entre os ficaram há a sensação de que o espirito original está a desvanecer.

DJ Luca Torre:

“- Dantes as pessoas eram relaxadas, sorridentes, calmas e completamente “cool”. Não era uma capital stressante como outras na Europa. Mas agora é completamente diferente. As pessoas já não sorriem, andam mais stressadas e há mais tensão no metro. Há uns anos não era nada assim.”

Amelie Fischer, licenciada em arquitetura:

“- Se ainda é sexy? Não sei. A questão agora é que Berlim é pobre e rica. O fosso é cada vez maior.”

15/01 14:06 CET
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