Sines: Autarcas do litoral alentejano exigem a Pires de Lima intervenções nas estradas

A Comunidade Intermunicipal do Alentejo Litoral (CIMAL) exigiu ontem ao ministro da Economia, António Pires de Lima, intervenções "urgentes" em estradas da região para salvaguardar a segurança das pessoas e a competitividade do território. 

Um dos pedidos feitos ao governante, durante uma reunião em Lisboa, foi a remoção "imediata" dos pinos de plástico que permanecem na Estrada Regional (ER) 265-1, que liga Sines e Vila Nova de Santo André, no concelho de Santiago do Cacém, disse à agência Lusa o presidente da CIMAL, Vítor Proença. 

Para os presidentes dos cincos municípios que compõem a CIMAL, presentes no encontro, os pinos "são um fator de risco elevado para a circulação rodoviária", facto comprovado pela morte de um motociclista no passado sábado. 

Os autarcas evidenciaram também o "péssimo estado" em que se encontra o Itinerário Complementar (IC) 1 no troço entre Alcácer do Sal e Grândola, onde circulam cerca de cinco mil viaturas por dia. 

De acordo com o presidente da Câmara de Alcácer do Sal e da CIMAL, o ministro da Economia, acompanhado pelo secretário de Estado das Infraestruturas, Transportes e Comunicações, Sérgio Monteiro, mostrou-se "sensível às chamadas de atenção feitas" e referiu os seis milhões de euros destinados à repavimentação da via, embora sem adiantar uma data para o início das obras. 

Os representantes da CIMAL solicitaram também a construção da autoestrada entre Relvas Verdes (Santiago do Cacém) e Grândola, no entanto os governantes apenas se manifestaram disponíveis para a beneficiação daquele troço do IP8, que está "dependente de algumas definições sobre a plataforma logística do Poceirão", disse Vitor Proença. 

Os autarcas de Alcácer do Sal, Grândola e Santiago do Cacém, eleitos pela CDU, e de Odemira e Sines, do PS, receberam igualmente a confirmação de que a ligação ferroviária de alta velocidade entre Sines e Elvas, uma infraestrutura pela qual se batem "há mais de uma década", vai ser construída, embora "não se saiba quando". 

Vítor Proença sublinhou a "importância" que as acessibilidades rodoviárias e ferroviárias têm para a economia da região, que "já passou Lisboa no ´ranking` da produtividade", devido ao Porto de Sines e às explorações agrícolas.


Sábado, 7 de Fevereiro de 2015
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