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PS quer debater duplicação dos bombeiros “canarinhos”
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PS quer debater duplicação dos bombeiros “canarinhos”
Reforço do profissionalismo e papel do grupo de intervenção da GNR vão ser alguns dos temas da oitava conferência socialista.
PS quer passar de 300 para 600 o corpo de bombeiros profissionais especializados em fogos florestais NELSON GARRIDO
O PS prossegue hoje com as suas conferências sectoriais no âmbito da Convenção “Novo Rumo”, abordando o tema da Protecção Civil em Coimbra.
Na Casa da Cultura os socialistas vão juntar bombeiros e investigadores para debater as políticas de prevenção de riscos e as de resposta às emergências.
Tal como as anteriores iniciativas, o deputado que organiza a conferência explica que não servirá para apresentar propostas, mas antes para discutir ideias. “O PS não se coloca no lado de quem tem todas as respostas, vamos ouvir”, explica.
Sobre a escolha do tema, o parlamentar explica que tal se deveu ao facto de 1 de Março ser o Dia da Protecção Civil. Será a primeira destas conferências cujo encerramento não será apadrinhado pelo secretário-geral do PS. Que também não encerrará a Conferência sobre Igualdade, a 7 de Março – responsabilidade da presidente do PS, Maria de Belém – mas surgirá no fim da Conferência sobre Educação, agendado para 8 de Março.
O professor universitário elenca as três grandes áreas que vão ser debatidas. Protecção do litoral, incêndios florestais e sismos. Miguel Freitas admite que de Coimbra saiam pistas sobre o que possam vir a ser as políticas a defender num programa eleitoral socialista. Uma que parte dos diagnósticos já feitos ao sector. Por exemplo, na dúvida sobre se a gestão de emergência baseada numa estrutura voluntária é a mais adequada para dar resposta à tendência de “riscos cada vez mais erráticos e intensos”. Daí que Freitas pretenda ver debatida a possibilidade de ter “mais bombeiros profissionais”, os denominados “canarinhos” que actualmente totalizam três centenas. “Aumentando os riscos, do que necessitamos é de um corpo profissional mais capaz”, diz antes de apontar a meta de “duplicar os profissionais até 2020”. A ideia de “fortalecer o corpo nacional”, traria vantagens como a de se ter “uma formação e resposta homogénea” no combate aos incêndios e a de ser “mais fácil de operacionalizar” esses efectivos.
Esse reforço permitiria ainda ponderar o “papel do Grupo de Intervenção de Proteção e Socorro (GIPS) da GNR”, acrescenta o socialista. Fazendo-os sair da “primeira intervenção” no combate aos fogos florestais, e “especializar” esse efectivo em funções de prevenção.
Outra das matérias que o PS pretende avaliar está relacionado com o “edifício da Protecção Civil”. Para o principal partido da oposição, a extinção dos Governos Civis criou um “impasse na organização administrativa do Estado”. E isso teve efeitos negativos no sector. Por isso Freitas quer ouvir o que têm a dizer os peritos sobre uma possível “consolidação do nível intermédio” entre a estrutura nacional e as estruturas locais. Que na sua opinião poderia ser conseguido através da assunção de responsabilidades pelas comunidades intermunicipais ou através das NUTS II “designação dada às divisões de sub-regiões estatísticas em que se divide o território, compreendendo neste caso cinco: Norte, Centro Lisboa, Alentejo e Algarve).
Já sobre os meios aéreos, Freitas admite que a matéria “requer mais estudo”. Sobre a decisão do Governo de adquirir dois aviões pesados Canadair – que Portugal teve sempre de pedir a outros países – o deputado reconhece que “há um consenso nacional” sobre a necessidade destes equipamentos. Mas considera essencial que o Governo revele o estudo que suportou a decisão e explique melhor “como é que estes vão ser pagos” através das contrapartidas europeias.
NUNO SÁ LOURENÇO
01/03/2014
Jornal de Público
PS quer passar de 300 para 600 o corpo de bombeiros profissionais especializados em fogos florestais NELSON GARRIDO
O PS prossegue hoje com as suas conferências sectoriais no âmbito da Convenção “Novo Rumo”, abordando o tema da Protecção Civil em Coimbra.
Na Casa da Cultura os socialistas vão juntar bombeiros e investigadores para debater as políticas de prevenção de riscos e as de resposta às emergências.
Tal como as anteriores iniciativas, o deputado que organiza a conferência explica que não servirá para apresentar propostas, mas antes para discutir ideias. “O PS não se coloca no lado de quem tem todas as respostas, vamos ouvir”, explica.
Sobre a escolha do tema, o parlamentar explica que tal se deveu ao facto de 1 de Março ser o Dia da Protecção Civil. Será a primeira destas conferências cujo encerramento não será apadrinhado pelo secretário-geral do PS. Que também não encerrará a Conferência sobre Igualdade, a 7 de Março – responsabilidade da presidente do PS, Maria de Belém – mas surgirá no fim da Conferência sobre Educação, agendado para 8 de Março.
O professor universitário elenca as três grandes áreas que vão ser debatidas. Protecção do litoral, incêndios florestais e sismos. Miguel Freitas admite que de Coimbra saiam pistas sobre o que possam vir a ser as políticas a defender num programa eleitoral socialista. Uma que parte dos diagnósticos já feitos ao sector. Por exemplo, na dúvida sobre se a gestão de emergência baseada numa estrutura voluntária é a mais adequada para dar resposta à tendência de “riscos cada vez mais erráticos e intensos”. Daí que Freitas pretenda ver debatida a possibilidade de ter “mais bombeiros profissionais”, os denominados “canarinhos” que actualmente totalizam três centenas. “Aumentando os riscos, do que necessitamos é de um corpo profissional mais capaz”, diz antes de apontar a meta de “duplicar os profissionais até 2020”. A ideia de “fortalecer o corpo nacional”, traria vantagens como a de se ter “uma formação e resposta homogénea” no combate aos incêndios e a de ser “mais fácil de operacionalizar” esses efectivos.
Esse reforço permitiria ainda ponderar o “papel do Grupo de Intervenção de Proteção e Socorro (GIPS) da GNR”, acrescenta o socialista. Fazendo-os sair da “primeira intervenção” no combate aos fogos florestais, e “especializar” esse efectivo em funções de prevenção.
Outra das matérias que o PS pretende avaliar está relacionado com o “edifício da Protecção Civil”. Para o principal partido da oposição, a extinção dos Governos Civis criou um “impasse na organização administrativa do Estado”. E isso teve efeitos negativos no sector. Por isso Freitas quer ouvir o que têm a dizer os peritos sobre uma possível “consolidação do nível intermédio” entre a estrutura nacional e as estruturas locais. Que na sua opinião poderia ser conseguido através da assunção de responsabilidades pelas comunidades intermunicipais ou através das NUTS II “designação dada às divisões de sub-regiões estatísticas em que se divide o território, compreendendo neste caso cinco: Norte, Centro Lisboa, Alentejo e Algarve).
Já sobre os meios aéreos, Freitas admite que a matéria “requer mais estudo”. Sobre a decisão do Governo de adquirir dois aviões pesados Canadair – que Portugal teve sempre de pedir a outros países – o deputado reconhece que “há um consenso nacional” sobre a necessidade destes equipamentos. Mas considera essencial que o Governo revele o estudo que suportou a decisão e explique melhor “como é que estes vão ser pagos” através das contrapartidas europeias.
NUNO SÁ LOURENÇO
01/03/2014
Jornal de Público
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