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O desafio demográfico das economias emergentes "Mesma esta a Portuguesa"

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O desafio demográfico das economias emergentes "Mesma esta a Portuguesa" Empty O desafio demográfico das economias emergentes "Mesma esta a Portuguesa"

Mensagem por Admin Ter Mar 17, 2015 1:05 pm

O desafio demográfico das economias emergentes "Mesma esta a Portuguesa" Img_126x126$2014_02_11_16_13_58_214553

O envelhecimento da população é, muitas vezes, apontado como um desafio económico importante para o mundo desenvolvido.


Mas um novo relatório do McKinsey Global Institute (MGI) demonstra que as alterações demográficas colocam uma ameaça ainda maior para as perspectivas de crescimento de muitas economias emergentes.
 
Ao longo dos últimos 50 anos, o crescimento anual de 1,6% da população impulsionou um crescimento da força laboral e um rápido aumento no PIB em muitas economias emergentes. O emprego mais do que duplicou na China e na África do Sul e no mínimo triplicou no Brasil, Índia, Indonésia, México e Nigéria. Na Arábia Saudita, o emprego quase se multiplicou por nove.
 
Mas, com o abrandamento do crescimento da população, prevê-se que o crescimento médio anual do emprego nas economias emergentes desça de 1,9% para 0,4%. Em termos absolutos, a queda vai superar a das economias desenvolvidas, onde se espera que o crescimento anual do emprego recue de 0,9% para 0,1% nos próximos anos. Na maior parte das economias, estima-se que o emprego alcance o pico nos próximos 50 anos; na China, a força laboral deve encolher até 20% neste período.
 
Claro, esta tendência tem excepções. Prevê-se que a Indonésia e África do Sul continuem a registar um aumento do emprego (embora a taxas mais lentas). Espera-se que a força laboral da Nigéria triplique de 2014 a 2064 e que muitas outras economias na África sub-saariana venham a registar níveis similares de crescimento.
 
Mas, no geral, os ventos contrários demográficos das economias vão abrandar, com consequências graves para o crescimento do PIB. Sem outras alterações às tendenciais actuais, as taxas de crescimento do PIB das economias emergentes recuariam um terço, de 4,8% para 3,1% em termos anuais, até 2064. Mais problemático ainda é o facto de que a percentagem da população em idade laboral venha a causar uma queda do PIB "per capita" de mais de 30% em alguns países - sobretudo Brasil, México e Arábia Saudita.
 
A boa notícia é que as economias emergentes têm à sua disposição uma ferramenta poderosa para compensar estas tendências: o crescimento da produtividade. Sem dúvida, o crescimento anual da produtividade nas economias emergentes precisa de acelerar em 57%, de 2,8% para 4,4%, para compensar completamente as mudanças demográficas. Mas, mesmo se este objectivo ambicioso não for alcançável em todos os locais, as economias emergentes têm uma margem considerável para registar um crescimento da produtividade. Acima de tudo, ao longo dos últimos 50 anos, o diferencial de produtividade entre as economias emergentes e desenvolvidas encolheu ligeiramente; em termos absolutos, mais do que duplicou.
 
De facto, embora o crescimento médio da produtividade nas economias emergentes tenha acelerado em todas as décadas desde os anos 70, isto reflecte em grande medida um rápido crescimento da produtividade em apenas um país: a China, onde a média anual foi de 5,7% desde 1964. Em qualquer outro lado, a experiência tem sido desigual. O México e a Arábia Saudita melhoraram a sua produtividade em menos de 1% por ano ao longo deste período; Argentina, Brasil, Rússia e África do Sul registaram um crescimento da produtividade de 1,2 - 1,5%.
 
Há razão para acreditar que estas economias podem fazer muito melhor. Com uma abordagem abrangente, 11 economias emergentes (Argentina, Brasil, China, Índia, Indonésia, México, Nigéria, Rússia, Arábia Saudita, África do Sul e Turquia) podem, em média, aumentar o crescimento médio anual da produtividade em cerca de 6% até 2025. Quatro quintos deste crescimento podem ser alcançados através da adopção de estratégias que já tenham sido bem- sucedidas noutras partes e o resto ficaria nas mãos das inovações tecnológicas, operacionais e comerciais.
 
São muitas as oportunidades para impulsionar os níveis de produtividade dos países desenvolvidos em sectores chave. No retalho, as economias emergentes devem duplicar a sua produtividade até 2025, em grande medida mediante a adopção de formatos modernos de armazenamento, como supermercados e hipermercados, que são pelo menos três vezes mais produtivos do que as pequenas lojas tradicionais. No México, um impulso de 10% da participação dos retalhistas modernos teria como resultado um aumento de 25% na produtividade total do sector.
 
De mesma forma, se a gigantesca indústria automóvel da China consolidou operações num número mais pequeno de fábricas maiores a operar perto da capacidade máxima, a produtividade do sector - que está bem abaixo da média dos países desenvolvidos - poderia aumentar para 50%. E muitos países podem melhorar consideravelmente a eficiência das cadeias de valor alimentares, por exemplo mediante a mecanização da agricultura.
 
Há também uma margem enorme para a inovação em matéria da melhoria da produtividade, particularmente nos cuidados de saúde, um sector que está apenas a evoluir na maioria dos países emergentes. A digitalização das históricas clínicas permitiu que a Bhorugram Rural Dispensary da Índia quase duplicasse o número de imunidades que proporcionou em apenas quatro anos. Da mesma forma, permitiu que os empregados do Centro de Saúde Rural do Mosoriot no Quénia ocidental passassem menos 60% do tempo a interagir com outros colaboradores em tarefas administrativas e quase o dobro do tempo a registar os pacientes.
 
Em termos de inovações operacionais, há o exemplo do Centro de Atenção de Oftalmologia Aravind da Índia que, ao aplicar os princípios da engenharia industrial ao seu fluxo de trabalho, tornou-se o principal fornecedor de cuidados de olhos do mundo. Aravind pode levar a cabo dois terços do número de operações realizadas por todo o Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido a um sexto do custo - e com uma taxa de infecção inferior.
 
Os governos têm um papel importante na promoção da inovação. A desregulação da agricultura e o impulso da pesquisa e desenvolvimento do Brasil permitiram à Corporação de Investigação Agrícola Brasileira desenvolver mais de nove mil projectos tecnológicos, incluindo o desenho de uma variedade de soja tropical que pode prosperar no clima do Brasil. A eficácia disparou e isto permitiu que os rendimentos das culturas do Brasil estivessem em pé de igualdade com as das economias desenvolvidas.
 
A era do crescimento "fácil" do PIB impulsionado por um exército massivo de trabalhadores jovens está a terminar. As economias emergentes devem enfrentar o desafio do crescimento que têm pela frente, implementando mudanças radicais nas políticas, incentivos e práticas estabelecidas para aumentar a produtividade. Reconhecer este imperativo é o primeiro passo. Agora deve começar o trabalho duro.
 
© Project Syndicate, 2015.
www.project-syndicate.org
Tradução: Raquel Godinho
 

Martin Neil Baily foi presidente do Conselho de Assessores Económicos do presidente dos Estados Unidos Bill Clinton, lidera o Economic Policy Development na Brookings Institution. Jaana Remes é "partner" no McKinsey Global Institute, com sede em São Francisco.


16 Março 2015, 21:31 por Martin N. Baily, Jaana Remes
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