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Portugal investe 3,6 milhões para atrair turistas alemães
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Portugal investe 3,6 milhões para atrair turistas alemães
Governo, Turismo de Portugal e 60 empresas participam a partir de hoje na ITB de Berlim, uma das maiores feiras internacionais.
O potencial de crescimento que a Alemanha apresenta para o turismo português resultou na definição de uma nova estratégia e reforço do investimento em promoção naquele país que, em 2013, foi o quarto mercado da procura externa para Portugal em termos de receitas. O secretário de Estado do Turismo, Adolfo Mesquita Nunes, que participa a partir de hoje em conjunto com o ministro da Economia, em Berlim, numa das maiores feiras internacionais do sector, a ITB, adianta ao Diário Económico que com esta aposta na Alemanha o "investimento representa cerca de 8,5% do orçamento total do Apoio à Venda (promoção), sendo que beneficia do investimento, generalizado a outros mercados".
Segundo a secretaria de Estado do Turismo, "podemos calcular um investimento total próximo de 3,6 milhões de euros", sendo que parte deste orçamento é também afecto a outros mercados porque há canais de comunicação que se aplicam a vários mercados.
Adolfo Mesquita Nunes antecipa que as acções direccionadas para o apoio ao desenvolvimento da operação aérea e da operação turística têm como potencial captar "cerca de mais 52 mil lugares da Alemanha para Portugal em parceria com operadores alemães .
O novo presidente do Turismo de Portugal (TdP), João Cotrim de Figueiredo, reforça esta expectativa: "A prioridade que atribuímos ao mercado alemão resulta da convicção que podemos aumentar sustentadamente o número de alemães que nos visita." Os dados referentes a este mercado mostram que está crescer a procura por destinos estáveis e tranquilos, pelo que Cotrim de Figueiredo não tem dúvidas que "Portugal está bem posicionado para aproveitar esta tendência".
Até domingo, dia 9 de Março, 60 empresas portuguesas e sete Agências Regionais de Promoção Turística marcam presença na ITB de 2014, um certame que reúne 11 mil expositores de 180 países. No ano passado, participaram 55 empresas nacionais.
Alguns dos maiores grupos hoteleiros nacionais garantem que esta é uma presença incontornável tendo em conta a importância estratégica da Alemanha. Fonte oficial do grupo liderado por Dionísio Pestana realça que "o mercado alemão é estratégico para o grupo Pestana. Em 2013, nos hotéis, foi o terceiro mercado ‘overall' e, nas Pousadas, tem vindo a crescer, tendo sido o quinto". No portfólio do grupo no Algarve, as unidades com mais procura são o LTI Pestana Viking e o Pestana Alvor Praia. Enquanto na Madeira - onde o mercado alemão é o segundo maior - as unidades preferidas são o Pestana Village, o Pestana Palms, o Pestana Promenade e o LTI Pestana Grand, onde o mercado alemão é o primeiro.
No grupo Vila Galé, a "Alemanha ocupa o ‘top 3' dos mercados emissores mais importantes em Portugal com maior expressão nas unidades da região do Algarve", sublinha o administrador do grupo, Gonçalo Rebelo de Almeida. Por isso, a Vila Galé está na ITB, sem esquecer outras acções como publicidade ‘online' ou a participação em ‘workshops' do TdP.
Nos hotéis Blue&Green, da Amorim Turismo, em 2013, este foi o quinto mercado emissor, pelo que, de acordo com fonte oficial do grupo liderado por Jorge Armindo, "a Alemanha é um mercado em crescimento e queremos reforçar essa tendência". O Vilalara Thalassa Resort, no Algarve, é o mais procurado.
A presença do grupo Thema Hotels na ITB justifica-se por fazer parte "da nossa estratégia de promoção internacional", salienta o director da área de ‘Leisure Sales', Tiago Antunes. De acordo com a mesma fonte, a Alemanha "é um dos principais mercados emissores para as nossas unidades. Nos últimos três anos, entre Hotel da Estrela, Quinta das Lágrimas e Infante de Sagres, registámos valores anuais a rondarem as três mil ‘roomnights'.
Também no grupo Onyria o mercado alemão "está sempre no ‘top 3' de vendas dos nossos resorts de Portugal e Turquia", revela o director comercial do grupo dono do Hotel da Quinta da Marinha, João Pinto Coelho. Além de dar a conhecer o ‘restyling' do Quinta da Marinha e o Onyria Marinha Edition Hotel, a presença na ITB servirá tpara "dar destaque ao Onyria Palmares, em Lagos, para tentar captar mais golfistas", assim como a unidade na Turquia, na qual o mercado alemão "tem bastante importância".
três perguntas a...
Adolfo Mesquita Nunes - Secretário de Estado do Turismo
"Estratégia passa por traduzir investimento em vendas"
Portugal conta com apenas 1,2% de quota no mercado turístico alemão. O secretário de Estado do Turismo garante que há espaço para crescer.
O que justifica esta forte aposta na Alemanha para captar turistas?
Este ano Portugal vai apostar em força na Alemanha, uma vez que é um dos mercados em que temos um maior potencial de crescimento. Vamos para a Alemanha, e em força! Tenho defendido que Portugal deve, sem prejuízo de olhar para os mercados emergentes, centrar as suas atenções nos mercados com maior potencial de crescimento. E a Alemanha é, precisamente, um desses mercados. Por isso, o Governo e o Turismo de Portugal desenvolveram uma estratégia específica para este mercado. Acabou o tempo de ter estratégias únicas para todos os mercados. Estamos a segmentar, a especializar e a profissionalizar a nossa actuação promocional.
Como está definida essa estratégia para este mercado?
A estratégia que desenhámos é muito focada, direccionada para a comercialização e tem como objectivo claro traduzir o investimento em vendas. Desenhámos uma estratégia assente em quatro eixos: acessibilidades, através de parcerias com companhias aéreas. ‘Trade marketing', através de campanhas conjuntas com operadores turísticos. Conhecimento da oferta, através de acções de formação e familiarização com agentes de viagens. E comunicação digital, através de campanha ‘online' para os consumidores.
Mas os indicadores deixam antever que esta poderá ser uma aposta ganha?
Dentro dos principais mercados, é aquele em que Portugal detém uma menor quota, com apenas 1,2% de ‘market share', contra 4,1% do Reino Unido, 4,2% de França, 12,4 % de Espanha ou mesmo 2,7% da Holanda, tendo por isso um maior potencial de crescimento. É o mercado que apresenta melhores perspectivas de crescimento segundo as empresas nacionais do sector. Portugal tem uma oferta de qualidade e diversificada que se adapta às motivações dos turistas alemães, sendo o sol e mar a principal, mas também outras com procura crescente como os ‘city breaks' ou o turismo de natureza.
Dírcia Lopes
05/03/14 00:05
O potencial de crescimento que a Alemanha apresenta para o turismo português resultou na definição de uma nova estratégia e reforço do investimento em promoção naquele país que, em 2013, foi o quarto mercado da procura externa para Portugal em termos de receitas. O secretário de Estado do Turismo, Adolfo Mesquita Nunes, que participa a partir de hoje em conjunto com o ministro da Economia, em Berlim, numa das maiores feiras internacionais do sector, a ITB, adianta ao Diário Económico que com esta aposta na Alemanha o "investimento representa cerca de 8,5% do orçamento total do Apoio à Venda (promoção), sendo que beneficia do investimento, generalizado a outros mercados".
Segundo a secretaria de Estado do Turismo, "podemos calcular um investimento total próximo de 3,6 milhões de euros", sendo que parte deste orçamento é também afecto a outros mercados porque há canais de comunicação que se aplicam a vários mercados.
Adolfo Mesquita Nunes antecipa que as acções direccionadas para o apoio ao desenvolvimento da operação aérea e da operação turística têm como potencial captar "cerca de mais 52 mil lugares da Alemanha para Portugal em parceria com operadores alemães .
O novo presidente do Turismo de Portugal (TdP), João Cotrim de Figueiredo, reforça esta expectativa: "A prioridade que atribuímos ao mercado alemão resulta da convicção que podemos aumentar sustentadamente o número de alemães que nos visita." Os dados referentes a este mercado mostram que está crescer a procura por destinos estáveis e tranquilos, pelo que Cotrim de Figueiredo não tem dúvidas que "Portugal está bem posicionado para aproveitar esta tendência".
Até domingo, dia 9 de Março, 60 empresas portuguesas e sete Agências Regionais de Promoção Turística marcam presença na ITB de 2014, um certame que reúne 11 mil expositores de 180 países. No ano passado, participaram 55 empresas nacionais.
Alguns dos maiores grupos hoteleiros nacionais garantem que esta é uma presença incontornável tendo em conta a importância estratégica da Alemanha. Fonte oficial do grupo liderado por Dionísio Pestana realça que "o mercado alemão é estratégico para o grupo Pestana. Em 2013, nos hotéis, foi o terceiro mercado ‘overall' e, nas Pousadas, tem vindo a crescer, tendo sido o quinto". No portfólio do grupo no Algarve, as unidades com mais procura são o LTI Pestana Viking e o Pestana Alvor Praia. Enquanto na Madeira - onde o mercado alemão é o segundo maior - as unidades preferidas são o Pestana Village, o Pestana Palms, o Pestana Promenade e o LTI Pestana Grand, onde o mercado alemão é o primeiro.
No grupo Vila Galé, a "Alemanha ocupa o ‘top 3' dos mercados emissores mais importantes em Portugal com maior expressão nas unidades da região do Algarve", sublinha o administrador do grupo, Gonçalo Rebelo de Almeida. Por isso, a Vila Galé está na ITB, sem esquecer outras acções como publicidade ‘online' ou a participação em ‘workshops' do TdP.
Nos hotéis Blue&Green, da Amorim Turismo, em 2013, este foi o quinto mercado emissor, pelo que, de acordo com fonte oficial do grupo liderado por Jorge Armindo, "a Alemanha é um mercado em crescimento e queremos reforçar essa tendência". O Vilalara Thalassa Resort, no Algarve, é o mais procurado.
A presença do grupo Thema Hotels na ITB justifica-se por fazer parte "da nossa estratégia de promoção internacional", salienta o director da área de ‘Leisure Sales', Tiago Antunes. De acordo com a mesma fonte, a Alemanha "é um dos principais mercados emissores para as nossas unidades. Nos últimos três anos, entre Hotel da Estrela, Quinta das Lágrimas e Infante de Sagres, registámos valores anuais a rondarem as três mil ‘roomnights'.
Também no grupo Onyria o mercado alemão "está sempre no ‘top 3' de vendas dos nossos resorts de Portugal e Turquia", revela o director comercial do grupo dono do Hotel da Quinta da Marinha, João Pinto Coelho. Além de dar a conhecer o ‘restyling' do Quinta da Marinha e o Onyria Marinha Edition Hotel, a presença na ITB servirá tpara "dar destaque ao Onyria Palmares, em Lagos, para tentar captar mais golfistas", assim como a unidade na Turquia, na qual o mercado alemão "tem bastante importância".
três perguntas a...
Adolfo Mesquita Nunes - Secretário de Estado do Turismo
"Estratégia passa por traduzir investimento em vendas"
Portugal conta com apenas 1,2% de quota no mercado turístico alemão. O secretário de Estado do Turismo garante que há espaço para crescer.
O que justifica esta forte aposta na Alemanha para captar turistas?
Este ano Portugal vai apostar em força na Alemanha, uma vez que é um dos mercados em que temos um maior potencial de crescimento. Vamos para a Alemanha, e em força! Tenho defendido que Portugal deve, sem prejuízo de olhar para os mercados emergentes, centrar as suas atenções nos mercados com maior potencial de crescimento. E a Alemanha é, precisamente, um desses mercados. Por isso, o Governo e o Turismo de Portugal desenvolveram uma estratégia específica para este mercado. Acabou o tempo de ter estratégias únicas para todos os mercados. Estamos a segmentar, a especializar e a profissionalizar a nossa actuação promocional.
Como está definida essa estratégia para este mercado?
A estratégia que desenhámos é muito focada, direccionada para a comercialização e tem como objectivo claro traduzir o investimento em vendas. Desenhámos uma estratégia assente em quatro eixos: acessibilidades, através de parcerias com companhias aéreas. ‘Trade marketing', através de campanhas conjuntas com operadores turísticos. Conhecimento da oferta, através de acções de formação e familiarização com agentes de viagens. E comunicação digital, através de campanha ‘online' para os consumidores.
Mas os indicadores deixam antever que esta poderá ser uma aposta ganha?
Dentro dos principais mercados, é aquele em que Portugal detém uma menor quota, com apenas 1,2% de ‘market share', contra 4,1% do Reino Unido, 4,2% de França, 12,4 % de Espanha ou mesmo 2,7% da Holanda, tendo por isso um maior potencial de crescimento. É o mercado que apresenta melhores perspectivas de crescimento segundo as empresas nacionais do sector. Portugal tem uma oferta de qualidade e diversificada que se adapta às motivações dos turistas alemães, sendo o sol e mar a principal, mas também outras com procura crescente como os ‘city breaks' ou o turismo de natureza.
Dírcia Lopes
05/03/14 00:05
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