Procurar
Tópicos semelhantes
Entrar
Últimos assuntos
Tópicos mais visitados
Quem está conectado?
Há 61 usuários online :: 0 registrados, 0 invisíveis e 61 visitantes Nenhum
O recorde de usuários online foi de 864 em Sex Fev 03, 2017 11:03 pm
Como Riade prepara o seu futuro
Olhar Sines no Futuro :: Categoria :: Mundo :: Ásia :: Médio Ocidente
Página 1 de 1
Como Riade prepara o seu futuro
Basta olhar de relance para entender a dimensão do fenómeno em Riade. O crescimento da capital da Arábia Saudita atingiu um ritmo que transforma a paisagem urbana a cada passo. Mas não é só o pulsar do futuro que se sente aqui. Há zonas onde se impõem as tradições seculares. A população de Riade aumentou de 150 mil para 5 milhões em apenas seis décadas. Uma coisa não mudou: é preciso regatear os preços, como nos leilões do mercado velho. Desde bules até espingardas… Este mercado também conhecido como “souk” é uma espécie de relíquia onde o tempo se cristalizou.
A febre da modernidade fez com que grande parte da cidade velha fosse deixada à sua sorte. Mas as coisas estão a mudar. O interesse pela herança arquitetónica está a abrir um novo capítulo. Os exemplos de recuperação de edifícios multiplicam-se. Um deles é o Forte Masmak, onde o rei Abdul Aziz, o fundador da Arábia Saudita também chamado de Ibn Saud, reclamou o poder.
Outro monumento renovado é o palácio do rei, que ocupa agora um lugar central no complexo da zona histórica que acolhe o Museu Nacional. Faisal Al Mubarak, professor de Urbanismo, salienta que “a história e as tradições eram ignoradas. Agora é altura de voltar atrás, de restaurar as coisas, e de recuperar tanto quanto possível aquela parte da cidade. Não estou a dizer que toda a zona deve ser transformada num museu inacessível, mas é preciso renovar as coisas, de forma a adaptar o antigo às necessidades do mundo moderno.”
A rápida expansão da cidade em meados do século 20 foi inspirada pelo planeamento urbanístico americano, com traçados geométricos, privilegiando o carro como elemento indispensável. O arquiteto Ali Shuaibi afirma que “é um problema internacional – uma cidade compacta, tradicional, que dá um salto repentino. Só quando a cidade cresceu é que nos apercebemos que não era este o modelo que queríamos seguir.”
Na década de 80, as autoridades iniciaram uma série de projetos destinados a humanizar Riade, abrindo-a para praças arejadas e zonas verdes. Segundo Shuaibi, “às vezes, as pessoas não sabem muito bem o que querem. É preciso experimentar e ouvir as reações. E as primeiras experiências mostraram-nos, de facto, que as pessoas queriam mais espaços públicos. Hoje em dia, acho que Riade se tornou numa cidade muito agradável para se viver.”
O desafio de criar mais alternativas aos carros está lançado. Já arrancou o projeto de construção de seis novas linhas de metro que se estendem ao longo de 176 quilómetros. De acordo com Abdulrahman Alshalan, diretor dos Serviços de Transporte, “é um projeto que vai mudar o estilo de vida das pessoas aqui, porque lhes vai permitir organizar melhor as suas vidas e atividades. Quando se anda de carro, nunca se sabe muito bem a que horas se vai chegar. Assim, toda a gente vai poupar tempo.”
Os planos para as estações de metro são futuristas, sobretudo as que se situam junto ao mais icónico edifício moderno da cidade, a Kingdom Tower. Esta estrutura acolhe um centro comercial onde se podem encontrar pequenos ou grandes luxos, como um anel de diamantes que custa um milhão e meio de euros. Em cima, a vista é de tirar o fôlego.
17/11/14 12:37 CET
© euronews 2015
Tópicos semelhantes
» O conhecimento como futuro
» O conhecimento como futuro - www.manifesto2015.com
» O Gás Natural Liquefeito como combustível Marítimo do futuro - Barreiro
» O conhecimento como futuro - www.manifesto2015.com
» O Gás Natural Liquefeito como combustível Marítimo do futuro - Barreiro
Olhar Sines no Futuro :: Categoria :: Mundo :: Ásia :: Médio Ocidente
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos
Qui Dez 28, 2017 3:16 pm por Admin
» Apanhar o comboio
Seg Abr 17, 2017 11:24 am por Admin
» O que pode Lisboa aprender com Berlim
Seg Abr 17, 2017 11:20 am por Admin
» A outra austeridade
Seg Abr 17, 2017 11:16 am por Admin
» Artigo de opinião de Maria Otília de Souza: «O papel dos custos na economia das empresas»
Seg Abr 17, 2017 10:57 am por Admin
» Recorde de maior porta-contentores volta a 'cair' com entrega do Maersk Madrid de 20.568 TEU
Seg Abr 17, 2017 10:50 am por Admin
» Siemens instalou software de controlo avançado para movimentações no porto de Sines
Seg Abr 17, 2017 10:49 am por Admin
» Pelos caminhos
Seg Abr 17, 2017 10:45 am por Admin
» Alta velocidade: o grande assunto pendente
Seg Abr 17, 2017 10:41 am por Admin