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Grandes grupos nacionais investem no Panamá
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Grandes grupos nacionais investem no Panamá
Após diversas ofensivas de diplomacia económica, Sonae, Visabeira, Bial, BES e J. P. Sá Couto descobriram o país do Canal.
O Panamá está a afirmar-se como a próxima aposta de internacionalização, não só de grandes grupos empresariais nacionais, mas também de PME - Pequenas e Médias Empresas de variados sectores de actividade. O grupo de Belmiro e Paulo de Azevedo é um dos mais recentes exemplos desta investida naquele país da América Central, mas está a ser acompanhado por outros grandes grupos empresariais portugueses, como o BES - Banco Espírito Santo, Visabeira, Cinca, Cabelte, Bial, J. P.Sá Couto ou Critical Software.
A Somague, construtora integrada no grupo espanhol Sacyr, é a empresa nacional que há mais tempo se encontra a operar no Panamá, nomeadamente na obra emblemática da duplicação do Canal do Panamá, que tem enfrentado grandes percalços nos últimos meses.
Além da Somague, estão já estabelecidas no mercado panamiano outras empresas portuguesas, como a Vilaplano, Infraventos, Dalmática, Gresilva, Cabelte, Visabeira ou Serim, de acordo com informações facultadas ao Diário Económico pela Embaixada do Panamá em Portugal.
De acordo com a mesma fonte oficial da embaixada do Panamá, existem cerca de duas dezenas de empresas nacionais que estão neste momento a dar os primeiros passos para entrar no mercado panamiano. O destaque vai para o Grupo Sonae (ver texto ao lado), mas o grupo de Belmiro de Azevedo está a ser acompanhado nesta vaga de fundo por outras empresas nacionais como a Critical Software (tecnologias de informação), Planno (consultoria), Valstone (pedras naturais), Planivis (engenharia civil), Dielmar (roupa), Emanuel Figueiredo (que trabalha com a Somague), e Paula Oliveira (produtos de pecuária).
A Wet Blue (couros), Xiraplas (fibra de vidro), Streetphone (acessórios móveis), António Bras Messias (produção de electricidade e água potável), Cinca (cerâmica), Barreto António (produtos de carne), Grupo Purever (molduras) e Lázaro (produtos lácteos e de carnes) são outras empresas nacionais que se preparam para competir no Panamá.
Em paralelo com estas empresas, há um conjunto de cerca de 15 agentes transitários nacionais que exercem actividade constante naquele país latino-americano, beneficiando do facto de o Panamá e o respectivo canal serem um ponto de passagem vital de mercadorias entre a Ásia, as Américas e a Europa. Neste conjunto, destacam-se os transitários Orey Comércio e Turismo, Garland, Euronave ou Globelink.
"Portugal está entre os 40 países que o Panamá considera amigos em todo o Mundo. E isso significa que qualquer empresário português que queira investir no Panamá consegue em 30 dias residência no País", sublinha Federico Richa Humbert, embaixador do Panamá em Portugal, em declarações ao Diário Económico. Este diplomata destaca as facilidades ao nível administrativo e burocrático criadas para o investimento nacional no país e relembra os diversos acordos bilaterais já estabelecidos, entre os quais sobressai a escolha por parte da ACP - Autoridade do Canal do Panamá do Porto de Sines como porto prioritário na Europa.
A economia panamiana tem tido um crescimento positivo nos últimos dez anos, com uma taxa média anual de 7,3%. É uma economia baseada essencialmente nos serviços, em particular na gestão e operação do referido canal, assim como da Zona Livre de Cólon (um dos maiores paraísos fiscais do Mundo), bem como no sistema bancário e no sector portuário.
O país é muito dependente de importações, essencialmente do sector agro-industrial e mineiro. Se se considerar a balança comercial entre Portugal e o Panamá, existe uma tendência dominante nas exportações portuguesas, enquanto as importações apresentam uma forte variabilidade. Em 2012, os principais produtos exportados de Portugal para o Panamá foram metais comuns (29,3%), máquinas e aparelhos (26,2%) e pasta de celulose e papel (9,3%). As principais importações do Panamá para o nosso País foram produtos agrícolas e metais comuns (frutas, peixes congelados e ferro fundido).
Nuno Miguel Silva
12/03/14 00:06
O Panamá está a afirmar-se como a próxima aposta de internacionalização, não só de grandes grupos empresariais nacionais, mas também de PME - Pequenas e Médias Empresas de variados sectores de actividade. O grupo de Belmiro e Paulo de Azevedo é um dos mais recentes exemplos desta investida naquele país da América Central, mas está a ser acompanhado por outros grandes grupos empresariais portugueses, como o BES - Banco Espírito Santo, Visabeira, Cinca, Cabelte, Bial, J. P.Sá Couto ou Critical Software.
A Somague, construtora integrada no grupo espanhol Sacyr, é a empresa nacional que há mais tempo se encontra a operar no Panamá, nomeadamente na obra emblemática da duplicação do Canal do Panamá, que tem enfrentado grandes percalços nos últimos meses.
Além da Somague, estão já estabelecidas no mercado panamiano outras empresas portuguesas, como a Vilaplano, Infraventos, Dalmática, Gresilva, Cabelte, Visabeira ou Serim, de acordo com informações facultadas ao Diário Económico pela Embaixada do Panamá em Portugal.
De acordo com a mesma fonte oficial da embaixada do Panamá, existem cerca de duas dezenas de empresas nacionais que estão neste momento a dar os primeiros passos para entrar no mercado panamiano. O destaque vai para o Grupo Sonae (ver texto ao lado), mas o grupo de Belmiro de Azevedo está a ser acompanhado nesta vaga de fundo por outras empresas nacionais como a Critical Software (tecnologias de informação), Planno (consultoria), Valstone (pedras naturais), Planivis (engenharia civil), Dielmar (roupa), Emanuel Figueiredo (que trabalha com a Somague), e Paula Oliveira (produtos de pecuária).
A Wet Blue (couros), Xiraplas (fibra de vidro), Streetphone (acessórios móveis), António Bras Messias (produção de electricidade e água potável), Cinca (cerâmica), Barreto António (produtos de carne), Grupo Purever (molduras) e Lázaro (produtos lácteos e de carnes) são outras empresas nacionais que se preparam para competir no Panamá.
Em paralelo com estas empresas, há um conjunto de cerca de 15 agentes transitários nacionais que exercem actividade constante naquele país latino-americano, beneficiando do facto de o Panamá e o respectivo canal serem um ponto de passagem vital de mercadorias entre a Ásia, as Américas e a Europa. Neste conjunto, destacam-se os transitários Orey Comércio e Turismo, Garland, Euronave ou Globelink.
"Portugal está entre os 40 países que o Panamá considera amigos em todo o Mundo. E isso significa que qualquer empresário português que queira investir no Panamá consegue em 30 dias residência no País", sublinha Federico Richa Humbert, embaixador do Panamá em Portugal, em declarações ao Diário Económico. Este diplomata destaca as facilidades ao nível administrativo e burocrático criadas para o investimento nacional no país e relembra os diversos acordos bilaterais já estabelecidos, entre os quais sobressai a escolha por parte da ACP - Autoridade do Canal do Panamá do Porto de Sines como porto prioritário na Europa.
A economia panamiana tem tido um crescimento positivo nos últimos dez anos, com uma taxa média anual de 7,3%. É uma economia baseada essencialmente nos serviços, em particular na gestão e operação do referido canal, assim como da Zona Livre de Cólon (um dos maiores paraísos fiscais do Mundo), bem como no sistema bancário e no sector portuário.
O país é muito dependente de importações, essencialmente do sector agro-industrial e mineiro. Se se considerar a balança comercial entre Portugal e o Panamá, existe uma tendência dominante nas exportações portuguesas, enquanto as importações apresentam uma forte variabilidade. Em 2012, os principais produtos exportados de Portugal para o Panamá foram metais comuns (29,3%), máquinas e aparelhos (26,2%) e pasta de celulose e papel (9,3%). As principais importações do Panamá para o nosso País foram produtos agrícolas e metais comuns (frutas, peixes congelados e ferro fundido).
Nuno Miguel Silva
12/03/14 00:06
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