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Dublin pede a Passos para baixar impostos do trabalho em Portugal
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Dublin pede a Passos para baixar impostos do trabalho em Portugal
Governante irlandês recomendou a Passos Coelho uma descida da taxa social única
Portugal deve baixar impostos sobre o trabalho, recomendou hoje o secretário de Estado das Finanças adjunto da Irlanda ao primeiro-ministro português.
Em Lisboa, na conferência do Jornal de Negócios e da Rádio Renascença sobre o "pós-troika", Brian Hayes disse a Pedro Passos Coelho, sentado à sua frente, que qualquer aumento de impostos que tenha de ocorrer no futuro "não pode ser sobre o trabalho", recomendando desta forma uma descida da taxa social única, a parte do custo do trabalho que é suportado pela empresa.
O governante irlandês recordou que a Irlanda é "uma economia muito aberta, altamente privatizada e desalavancada", o que a torna muito competitiva. "É esse o sinal que queremos dar à comunidade internacional, que o nosso país é aberto e seguro para investir", referiu Hayes.
Relativamente aos valores monumentais de dívida pública (a Irlanda tem um rácio de 124% do PIB, Portugal tem 130%), o irlandês passou a ideia de que não é assim tão grave pois "a média europeia está nos 90%". "Mesmo países que não foram duramente afetados pela crise, como nós fomos, viram a dívida aumentar", disse.
O representante de Dublin está plenamente convicto de que o problema da dívida do seu país se irá dissipar com mais investimento estrangeiro e crescimento económico persistente ao longo das próximas décadas.
12/03/2014 | 11:47 | Dinheiro Vivo
Portugal deve baixar impostos sobre o trabalho, recomendou hoje o secretário de Estado das Finanças adjunto da Irlanda ao primeiro-ministro português.
Em Lisboa, na conferência do Jornal de Negócios e da Rádio Renascença sobre o "pós-troika", Brian Hayes disse a Pedro Passos Coelho, sentado à sua frente, que qualquer aumento de impostos que tenha de ocorrer no futuro "não pode ser sobre o trabalho", recomendando desta forma uma descida da taxa social única, a parte do custo do trabalho que é suportado pela empresa.
O governante irlandês recordou que a Irlanda é "uma economia muito aberta, altamente privatizada e desalavancada", o que a torna muito competitiva. "É esse o sinal que queremos dar à comunidade internacional, que o nosso país é aberto e seguro para investir", referiu Hayes.
Relativamente aos valores monumentais de dívida pública (a Irlanda tem um rácio de 124% do PIB, Portugal tem 130%), o irlandês passou a ideia de que não é assim tão grave pois "a média europeia está nos 90%". "Mesmo países que não foram duramente afetados pela crise, como nós fomos, viram a dívida aumentar", disse.
O representante de Dublin está plenamente convicto de que o problema da dívida do seu país se irá dissipar com mais investimento estrangeiro e crescimento económico persistente ao longo das próximas décadas.
12/03/2014 | 11:47 | Dinheiro Vivo
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