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Zonas de baixa densidade e Governo apresentou projeto ‘Portugal Porta-a-Porta’
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Zonas de baixa densidade e Governo apresentou projeto ‘Portugal Porta-a-Porta’
12-03-2014
O Governo está a desenvolver um projeto de alargamento da oferta de transporte público de passageiros a todo o país, que está vocacionado para zonas de baixa densidade populacional e contará com a participação dos parceiros sociais. Designado ‘Portugal Porta-a-Porta’ foi apresentado, ontem, aos parceiros do setor social e solidário numa reunião que contou com a presenças do secretário de Estado das Infraestruturas, Transportes e Coumunicações, Sérgio Monteiro, do secretário de Estado da Solidariedade e da Segurança Social, Agostinho Branquinho, e de representantes das instituições do setor solidário (União das Misericórdias, União das Mutualidades e a Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade), bem como o IMT (Instituto da mobilidade e dos Transportes) e a ANTROP (Associação Nacional de Transportadores Rodoviários de Pesados de Passageiros).
O objetivo do projeto é satisfazer a necessidade de quem vive em zonas de baixa densidade populacional e será efetuado consoante o pedido feito pelo cliente, com determinado tempo de antecedência, mediante reserva, e que funcionará unicamente nos dias em que houver reservas. Na prática será o alargamento do passe Social + ao resto do país. Em declarações à Transportes em Revista, o vogal do Conselho Diretivo do Instituto da Mobilidade e Transportes, Eduardo Rodrigues, referiu que o ‘Portugal Porta-a-Porta’ é um«projeto prioritário na política de mobilidade e transportes desta secretaria de Estado das Infraestruturas, Transportes e Comunicações e que visa colocar os transportes e a mobilidade a favor da coesão territorial», adiantando que o seu desenho «ainda não está acabado»,estando a ser desenvolvido em colaboração com o Ministério do Emprego e da Segurança Social. «Em conjunto os dois ministérios irão suscitar iniciativas para que na prática e no terreno, com grande proximidade temporal, se densifique a oferta de transportes», acrescentou. O objetivo é que «cada cidadão se sinta menos isolado e dessa forma se possa compensar a migração de outros serviços públicos por um acréscimo de oferta na mobilidade nos transportes».
O responsável, que falava à margem da 1ª Conferência sobre Transporte Expresso, organizada pela Transportes em Revista e pela Headline, salientou a importância das instituições de solidariedade social neste projeto ‘Portugal Porta-a-Porta’ porque «estão muito próximas dos cidadãos, conhecem muito bem a realidade que queremos dinamizar em termos de mobilidade e transportes».
Em termos de horizonte temporal, o Governo tem a ambição que o projeto se concretize com a maior brevidade possível, mas o vogal do Conselho Diretivo do IMT salientou que a «realidade é, por vezes, muito difícil e com grandes viscosidades» e relembrou que é necessário «internalizar todo o conhecimento», pois o território português é um «mosaico de microcosmos». «Cada um tem tem uma complexidade acrescida e é necessário dominar esse mosaico de microcosmos para poder ser eficaz e eficiente».
Na reunião realizada ontem ficou definida a criação de um grupo de trabalho que irá fazer um levantamento das necessidades e dos meios já existentes e que irá também definir custos e necessidades de investimento. O objetivo será estender a todo o país o passe Social +. O orçamento que vier a ser necessário será complementado pelo Orçamento de Estado, mas terá também a participação dos operadores privados de transportes.
por: Carlos Moura
O Governo está a desenvolver um projeto de alargamento da oferta de transporte público de passageiros a todo o país, que está vocacionado para zonas de baixa densidade populacional e contará com a participação dos parceiros sociais. Designado ‘Portugal Porta-a-Porta’ foi apresentado, ontem, aos parceiros do setor social e solidário numa reunião que contou com a presenças do secretário de Estado das Infraestruturas, Transportes e Coumunicações, Sérgio Monteiro, do secretário de Estado da Solidariedade e da Segurança Social, Agostinho Branquinho, e de representantes das instituições do setor solidário (União das Misericórdias, União das Mutualidades e a Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade), bem como o IMT (Instituto da mobilidade e dos Transportes) e a ANTROP (Associação Nacional de Transportadores Rodoviários de Pesados de Passageiros).
O objetivo do projeto é satisfazer a necessidade de quem vive em zonas de baixa densidade populacional e será efetuado consoante o pedido feito pelo cliente, com determinado tempo de antecedência, mediante reserva, e que funcionará unicamente nos dias em que houver reservas. Na prática será o alargamento do passe Social + ao resto do país. Em declarações à Transportes em Revista, o vogal do Conselho Diretivo do Instituto da Mobilidade e Transportes, Eduardo Rodrigues, referiu que o ‘Portugal Porta-a-Porta’ é um«projeto prioritário na política de mobilidade e transportes desta secretaria de Estado das Infraestruturas, Transportes e Comunicações e que visa colocar os transportes e a mobilidade a favor da coesão territorial», adiantando que o seu desenho «ainda não está acabado»,estando a ser desenvolvido em colaboração com o Ministério do Emprego e da Segurança Social. «Em conjunto os dois ministérios irão suscitar iniciativas para que na prática e no terreno, com grande proximidade temporal, se densifique a oferta de transportes», acrescentou. O objetivo é que «cada cidadão se sinta menos isolado e dessa forma se possa compensar a migração de outros serviços públicos por um acréscimo de oferta na mobilidade nos transportes».
O responsável, que falava à margem da 1ª Conferência sobre Transporte Expresso, organizada pela Transportes em Revista e pela Headline, salientou a importância das instituições de solidariedade social neste projeto ‘Portugal Porta-a-Porta’ porque «estão muito próximas dos cidadãos, conhecem muito bem a realidade que queremos dinamizar em termos de mobilidade e transportes».
Em termos de horizonte temporal, o Governo tem a ambição que o projeto se concretize com a maior brevidade possível, mas o vogal do Conselho Diretivo do IMT salientou que a «realidade é, por vezes, muito difícil e com grandes viscosidades» e relembrou que é necessário «internalizar todo o conhecimento», pois o território português é um «mosaico de microcosmos». «Cada um tem tem uma complexidade acrescida e é necessário dominar esse mosaico de microcosmos para poder ser eficaz e eficiente».
Na reunião realizada ontem ficou definida a criação de um grupo de trabalho que irá fazer um levantamento das necessidades e dos meios já existentes e que irá também definir custos e necessidades de investimento. O objetivo será estender a todo o país o passe Social +. O orçamento que vier a ser necessário será complementado pelo Orçamento de Estado, mas terá também a participação dos operadores privados de transportes.
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