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Excedente no saldo dos serviços de tecnologia recua em 2014 "Porto de Sines"
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Excedente no saldo dos serviços de tecnologia recua em 2014 "Porto de Sines"
Tecnológicas portuguesas têm pouco peso nas exportações
MARIA JOÃO GALA
Exportação de serviços tem mantido dinâmica de subida, mas o aumento de importações em 2014 conduziu a uma deterioração do saldo.
A Deimos, uma empresa de engenharia espacial portuguesa (que faz parte de um grupo multinacinal com o mesmo nome) trabalha com a Agência Espacial Europeia praticamente desde que foi fundada, há 13 anos. A crise internacional veio complicar o negócio, num sector em que os grandes clientes são públicos e estão dependentes da saúde financeira dos Estados. Mas, nos anos mais recentes, a Deimos voltou a crescer.
“Nos anos mais agudos da crise, reduzimos um pouco [o volume de negócios]. Desde 2012, crescemos uns 15% a 20%”, diz o director, Nuno Ávila Martins. A empresa tem 40 pessoas e desenvolve software, como sistemas de navegação e pilotos automáticos, e faz planeamentos de missões espaciais. Também trabalha noutras áreas – por exemplo, desenvolveu um módulo de navegação para o projecto Ara, do Google. O Ara é um conceito de telemóvel em que os vários componentes (ecrã, câmara, bateria, processador, GPS) podem ser substituídos e combinados pelos utilizador.
A Deimos facturou no ano passado 3,5 milhões de euros – praticamente tudo fora do país. “Este ano deve ser um bocadinho melhor”, antecipa Nuno Ávila, que justifica o optimismo: “Existe a nível europeu um forte pilar no [sector do] espaço e há investimentos avultados a serem feitos”.
Em Portugal, as exportações de serviços tecnológicos, como os que a Deimos presta, estão a subir desde 2010, ano em que tinham sofrido uma queda. Mas 2014 foi o primeiro ano da década em que o saldo da balança de pagamentos tecnológica desceu, graças a um aumento de importações, que a subida nas vendas não foi capaz de acompanhar.
O saldo da balança de pagamentos tecnológica resulta da diferença entre as exportações e importações de serviços nesta área, nomeadamente em áreas como os direitos de aquisição e utilização de patentes, as marcas, os serviços de assistência técnica e os serviços de investigação e desenvolvimento industrial. No ano passado, exportações no valor de 1453 milhões de euros permitiram um saldo positivo de 195 milhões, o que significa um recuo de 7% em termos anuais. Os números são do Banco de Portugal e compilados pela base de dados Pordata.
Nestas contas, os anos de 2010 e 2011 tinham terminado com saldos negativos. Em 2012, o primeiro ano completo sob o programa de assistência internacional, deu-se o regresso a um saldo positivo. Mas o resultado deveu-se muito mais à queda nas compras ao estrangeiro do que ao aumento nas vendas.
“O sector de alta tecnologia português desenvolveu-se muito à volta dos serviços, o que também traduzia a dificuldade de exportar”, observa o economista Lino Fernandes, acrescentando que “isto é algo que pode mudar” com a ampliação do Porto de Sines. E diz-se optimista quanto à hipótese de exportações baseadas em tecnologia portuguesa: “Se pegarmos no know-how que desenvolvemos sob a forma de software, se conseguirmos pegar nessa capacidade de engenharia e metê-la dentro dos produtos… Temos que nos libertar dessa ideia de que só conseguimos sobreviver a fazer mais barato.”
JOÃO PEDRO PEREIRA
19/07/2015 - 20:46
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