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Joaquim José Duarte Silva nasceu no Barreiro há 63 anos Médico de Saúde Pública, clínico humanista unanimemente respeitado e amado por todos

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Mensagem por Admin Sáb Ago 29, 2015 5:26 pm

Joaquim José Duarte Silva nasceu no Barreiro há 63 anos Médico de Saúde Pública, clínico humanista unanimemente respeitado e amado por todos 11828589_690033051127044_7889095101930683008_n_503170618


. Homenageado em Vila Nova de Mil Fontes

Exige-se este reconhecimento e esta memória, agora por parte das forças vivas de Vila Nova de Mil Fontes, Odemira e do Litoral Alentejano, em autonomia e também junto da distante Lisboa. Que nunca se esqueçam do seu nome, nem mudem o nome das instituições que ele ajudou a criar e a desenvolver. É assim que se desenvolve uma memória, uma juventude, uma geração e um país.

Homenagem a Joaquim José Duarte Silva

Nasceu em 31/7/1952 no Barreiro, há 63 anos.

Trabalhou no Centro de Saúde de Odemira e de Vila Nova de Mil Fontes desde Janeiro de 1981 (29 anos) até Dezembro de 2012 (60 anos): quase 32 anos de dedicação ilimitada e profícua.

Aluno interessado, começou a desenhar projetos de saúde Comunitária no seu Concelho desde o Serviço Médico à Periferia, aos 29 anos, na linha daquilo que o tinha levado desde sempre a manter uma correspondência regular com o agora Diretor Geral de Saúde, Dr. Francisco George.

Na sua atividade vê-se a sua formação sólida e empenhada em Medicina Familiar e também em Saúde Pública, muito antes e depois do Mestrado da FCML, iniciado em 1998, aos 46 anos. 

Conheci o Dr. Joaquim José Duarte Silva em 1998, quando iniciou o mestrado em saúde Comunitária.

No entanto só agora estou a compreender a sua real dimensão, tragicamente falecido em serviço quando tinha ainda tanto para dar. Faltava-me saber a sua dimensão de Saúde Pública em que ele foi tão lutador e tão eficaz

No âmbito do seu mestrado, e com a ajuda do Dr. Filomeno Taborda e de outros, convidou-nos a visitar Vila Nova de Mil Fontes, o lar Dª Ana Pacheco, em Sabóia, e outras terras do Concelho de Odemira, em Fevereiro de 2000, com o então Presidente da Câmara de Odemira e um Professor de Saúde Pública da FCML, que disse desde logo, que a FCML não poderia ser líder nesse projeto.
(mais uma negativa, desta vez de um dirigente universitário)

Misturava amor com projetos, aqui também. Queria que as pessoas partilhassem com ele a visão apaixonada das coisas, e nem sempre conseguia. O que ficou desse projeto foi o conhecimento comigo; e sei que se reforçou a impressão com que fiquei do Dr. Duarte Silva.

Sempre teve uma componente sentimental e poética. Falava-me dos sobreiros de Sabóia como mãos descarnadas agarradas a uma terra sem água, que subiam aos céus a pedir o amor e a justiça de Deus.

Tinha um olhar microscópico e macroscópico sobre a clínica e as condições de saúde, que falta aos planificadores. Eu por mim cansei-me das reformas, das quais poucas se aproveitam e que raramente são eficazes, dos hospitais que mudaram de nome 6 vezes, do centralismo, da repetição de funções da nossa função púbica e de saúde. Admirava a sua paciência e perseverança nesta guerra em que o Dr. Duarte Silva foi um participante interessado, eficaz, paciente e político no sentido mais nobre e desinteressado do termo.

Logo a seguir conheci-o como médico, quando me começou a enviar doentes para a minha consulta de psiquiatria, um envio sistemático, bem triado, desde o pastor, ao pequeno proprietário, ao reformado. Pessoas com alcoolismo, depressivas, todos. Muitas vezes com um telefonema, ou com uma carta, ou como um doente me dizia: - Dr, faça de mim o que quiser, eu passo a confiar em si completamente como confio no Dr. Duarte Silva. Era uma extensão de confiança para mim, do Poder Absoluto do médico para tratar e curar, com a ciência possível.

Mais tarde ainda, ele próprio avançou para um projeto de Saúde Privada, supletivo do outro pelo quem tinha lutado tanto, com a ajuda da Maria Luísa, sua companheira de sempre, mãe dos seus filhos, co-criadora do seu ambiente familiar, moral e espiritual, e perpetuadora da sua memória.

Ao médico de Saúde Pública tinha-se juntado o clínico humanista unanimemente respeitado e amado por todos

Faleceu em 12-12-2012, aos 60 anos, numa noite de banco, no cumprimento da sua profissão e do seu dever, da forma mais violenta, prematura e inesperada possível.

São de pessoas destas que Portugal mais necessita e de que o país mais se esquece: pessoas como Coimbra de Matos, Evaristo de Sousa Gago, o médico de Grândola; O Dr. de São Marcos; Duarte Silva, pessoas sem carreira universitária nem lugares administrativos de relevo, que participaram em tudo ao longo de décadas, que seguraram a medicina onde ela fazia mais falta, a transmitir bons exemplos, que continuam a ajudar os outros mesmo depois de morrer, neste caso através da sua mulher e filhos, que merecem nomes de Fundações, de ruas, que merecem bustos e estátuas, com a sua humildade criadora e calorosa humanidade. Mas ao pé do povo que eles ajudaram a tratar e a criar.

Exige-se este reconhecimento e esta memória, agora por parte das forças vivas de Vila Nova de Mil Fontes, Odemira e do Litoral Alentejano, em autonomia e também junto da distante Lisboa. Que nunca se esqueçam do seu nome, nem mudem o nome das instituições que ele ajudou a criar e a desenvolver. É assim que se desenvolve uma memória, uma juventude, uma geração e um país.

Vila Nova de Mil Fontes, 2015-07-31
Domingos Neto

29.08.2015 - 12:37
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