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Governo continua a 'prestar contas a empregados da 'troika'
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Governo continua a 'prestar contas a empregados da 'troika'
O Governo português continua a "prestar contas a três empregados da 'troika' mas deveria antes estar presentes nas discussões do Conselho Europeu", defendeu hoje em Lisboa o professor e ensaísta Adriano Moreira.
"Não suporto ver ministros portugueses a prestar contas a três empregados de três organizações que ajuda a pagar, quando sei que há empregados com uma qualificação seguramente superior capazes de discutir com eles", considerou o académico, 91 anos, presidente do Instituto de Altos Estudos da Academia de Ciências de Lisboa, ao intervir como convidado num almoço-debate promovido pelo "International Club of Portugal" com o tema "Conceito Estratégico Português".
"Os ministros portugueses deviam antes estar no Conselho Europeu a discutir o destino da Europa, a situação da Europa, e a exercer uma coisa fundamental que é o poder da palavra contra a palavra do poder", defendeu.
Implacável face ao "neoliberalismo repressivo" que, afirmou, também tem destruído a "sociedade dos afectos", Adriano Moreira traçou na sua intervenção um cenário pouco abonatório do actual estado do mundo, lamentou que as Nações Unidas "tenham adormecido nas orações a deuses desconhecidos", alertou para a incapacidade de mais de metade dos países do mundo serem hoje incapazes de "resistir aos desafios da Natureza", e assinalou a propagação da miséria, em particular no sul da Europa e na área do Mediterrâneo.
Adriano Moreia recorreu a dois relatórios do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) "de meados do século passado", onde se alertava para duas ameaças para a humanidade - as armas de destruição em massa e a miséria.
"As primeiras já estão à mostra, a segunda já dá sinais. Esta a situação em que estamos. Não podemos ignorar, fomos informados a tempo que isto estava a acontecer. Simplesmente acreditámos que o norte do mundo, a cidade do norte (...) era rica, confluente e consumista (...) neste momento estamos com uma resposta, incluindo em Portugal, daquilo que chamo um neoliberalismo repressivo, porque a repressão tem vários nomes...".
E concluiu com uma alegoria histórica. "A situação que encontramos é que os caminhos por onde os bárbaros desceram para invadir o império (romano) são os que os nossos jovens, sem emprego e sem futuro sobem, à procura de emprego e de futuro".
"Isto discute-se no Conselho da Europa (europeu), é aí que os ministros portugueses deviam estar. Não têm tempo porque têm de falar com os empregados da 'troika' que lhes vêm perguntar como se estão a comportar. Julgo que não é o melhor caminho", insistiu.
Lusa/SOL
26 de Março, 2014
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