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Mensagem por Admin Qui Out 01, 2015 11:32 pm

O Alentejo é o único lugar onde Portugal parece grande, escrevia nesta semana Agualusa no jornal O Globo, numa crónica intitulada "Raças impuras". E é, precisamente, a pequenez do país que me salta à vista no final de mais uma campanha. Não entendo as arruadas, porque só me lembro da mulher que diz que não volta a tomar banho depois do beijo de Costa, nunca entendi os comícios, porque me lembro, sempre, das camionetas cheias, açambarcadas pela junta à custa da promessa de festa em troca de ovações a Passos. E depois consigo lembrar-me, repetidamente, dos speakers de má dicção, das vox pop sobre plafonamento e das tentativas frustradas dos jornalistas, na estação dos comboios, de arrancar dos transeuntes uma frase de jeito sobre o seu estado de espírito político. Cartazes, canetas e bonés e jantaradas, mais do mesmo, tracking polls, discursos inúteis, tentativas de casos, frases meio ditas e, pior, a convicção dos partidos de que valeu o esforço, quando se contam pelos dedos da mão os momentos importantes. 

Foi mais uma campanha, só isso. Dias forçados, espelhados no desconforto dos líderes, noites de palco para atores que, desta vez, nem esforçados foram, com exceção das mulheres do Bloco e do infatigável do costume, Jerónimo de Sousa. É perigoso cilindrar, desta forma, um período de campanha, que tem a função de nos fazer chegar os programas eleitorais dos partidos, que servem de suporte a um programa de governo. Se em fim de campanha ainda há quem não saiba que Portugal à Frente e coligação PSD/CDS-PP são a mesmíssima coisa, imagine-se o que poderia acontecer sem o tempo de antena destas semanas. É verdade que a política se espalhou, no terreno e nos media, pelo país, mas o debate útil sobre a vida de quem vota não se faz em corsos alegóricos, sobretudo quando os protagonistas não têm perfil para desfilar. O que faz sentido é o confronto direto de ideias, mais, muito mais, do que dois debates entre os candidatos a primeiro-ministro, e entre estes e os outros, os mais pequenos, alguns cheios de rebeldia e de ideias novas. É a conversar e não aos berros que se fica a conhecer o que cada partido fará pelo futuro.

O resto não conta. E é assim que os despeço, neste fim de campanha, dizendo que nunca acreditei em decisões de voto instantâneas, que há ideais, ideologia e convicções, muita esperança e algum medo, responsabilidade, a noção de risco e algum romantismo, tudo isto junto, no momento de votar. Um instante de evasão para um país que desejo grande como as planícies alentejanas de Agualusa.

por SILVIA DE OLIVEIRA
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