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Este País não está para esquerdas
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Este País não está para esquerdas
PS, Bloco e CDU fecharam domingo com a maioria do Parlamento nas mãos.
Numa noite, mais de 30 assentos escaparam da direita para o outro lado do hemiciclo.
Nunca desde 1979 as esquerdas na oposição tiveram numericamente tanta hipótese de formar governo. Mas as diferenças foram tão cavadas na ausência do poder, no reencontro de identidades e do afastamento aos socialistas que a oportunidade virou miragem. Nos quatro anos de PS na oposição o BE partiu em Livre e Agir e rachou mais ainda com o avanço de Pedro Filipe Soares. Costa ainda estendeu o tapete a Rui Tavares, mas o Livre ficou de fora. PCP e PEV continuaram a passar do outro lado da rua, sem cumprimento nem aceno. Agora, em tempo de eleições, esperavam todos que bastasse um "lá por casa, tudo bem"?
Cavaco, que pôs de lado dar posse a um governo anti NATO e eurocéptico, não tem culpa. O pecado original está como sempre nas esquerdas. Porque teimaram em manter muros em vez de estender pontes. De repente percebem que há tabus a separá-las e tentam derrubá-los com a cabeça. Vão tarde.
00:05 h
Paulo Zacarias Gomes
paulo.gomes@economico.pt
Económico
Numa noite, mais de 30 assentos escaparam da direita para o outro lado do hemiciclo.
Nunca desde 1979 as esquerdas na oposição tiveram numericamente tanta hipótese de formar governo. Mas as diferenças foram tão cavadas na ausência do poder, no reencontro de identidades e do afastamento aos socialistas que a oportunidade virou miragem. Nos quatro anos de PS na oposição o BE partiu em Livre e Agir e rachou mais ainda com o avanço de Pedro Filipe Soares. Costa ainda estendeu o tapete a Rui Tavares, mas o Livre ficou de fora. PCP e PEV continuaram a passar do outro lado da rua, sem cumprimento nem aceno. Agora, em tempo de eleições, esperavam todos que bastasse um "lá por casa, tudo bem"?
Cavaco, que pôs de lado dar posse a um governo anti NATO e eurocéptico, não tem culpa. O pecado original está como sempre nas esquerdas. Porque teimaram em manter muros em vez de estender pontes. De repente percebem que há tabus a separá-las e tentam derrubá-los com a cabeça. Vão tarde.
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Paulo Zacarias Gomes
paulo.gomes@economico.pt
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