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EDP convidada a ficar com activos de gás da Repsol
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EDP convidada a ficar com activos de gás da Repsol
A queda do preço do petróleo está a forçar a petrolífera, com forte presença em Portugal, a reforçar o plano de desinvestimentos.
A EDP é apontada como um dos potenciais candidatos à aquisição de parte dos activos de gás da Repsol, colocados à venda no âmbito do plano de desinvestimentos que a petrolífera espanhola tem em curso. A notícia avançada ontem pelo Expansión coloca na mira do grupo português o segmento de gás de petróleo liquefeito, uma área que incluiu não só o gás propano canalizado, como o gás butano (de garrafa). É ainda referido um previsível encaixe de mais de mil milhões de euros com a alienação da totalidade da Repsol Butano.
Contactada pelo Diário Económico, a EDP remeteu-se ao silêncio, mas, a confirmar-se, esta seria a sua primeira incursão no negócio do gás butano, tradicionalmente operado por grupos petrolíferos.
Fontes do sector energético garantem, no entanto, que as atenções da EDP poderão centrar-se não no negócio como um todo, mas apenas no segmento de gás propano canalizado, com destaque para as regiões que já partilha ou são contíguas às da Repsol, numa tentativa de analisar potenciais sinergias ou avaliar os seus próprios activos.
O grupo português é já hoje um dos operadores de referência no negócio de distribuição e comercialização de gás natural no país.
Com uma ampla cobertura territorial, a EDP centra, no entanto, os seus principais esforços na área da Cantábria, País Basco e Astúrias, dispondo de uma carteira de cerca de 831 mil contratos.
Já no sector da distribuição de gás natural, o grupo liderado por António Mexia dispõe de 6.755 quilómetros de redes, repartidos por quatro comunidades autónomas: País Basco, Astúrias, Cantábria e Castela-Leão. E faz ainda chegar gás natural, através de camiões cisternas, a diversos municípios que se encontram afastadas das infra-estruturas nacionais de transporte de gás natural.
No negócio de distribuição, recentemente objecto de reestruturação, possui actualmente mais de um milhão de pontos de fornecimento de gás natural
A EDP concluiu, no início do ano, a alienação dos activos de distribuição de gás em Múrcia à Redexis por cerca de 186 milhões de euros, operação que resultou numa mais-valia de 78 milhões de euros.
Meses depois seria a vez da Galp se desfazer das actividades de comercialização de gás natural na região de Madrid. Um negócio estimado em cerca de 24 milhões de euros.
Repsol define estratégia até 2020
A Repsol revelará aos investidores, esta quinta-feira, o seu novo plano estratégico para 2016-2020, num contexto marcado pelas dificuldades impostas ao sector pela queda do preço do barril de crude.
O projecto inicial de desinvestimento em activos não estratégicos, no valor de 1.000 milhões de dólares (890 milhões de euros), foi recentemente superado. Nele se inclui parte do negócio de gás canalizado, vendido à Gas Natural Fenosa e à Redexis, por 652 milhões de euros.
Em curso está ainda um projecto de redução de 1.500 trabalhadores, abrangendo 6% da sua mão-de-obra.
Em Portugal, o grupo é o segundo maior distribuidor de combustíveis automóveis, bem como um dos principais comercializadores de gás propano e butano. Marca ainda presença no sector petroquímico, em Sines, através da Repsol Polímeros. A esta lista junta a actividade de exploração e produção de petróleo, gerida a partir de Madrid e cujo alvo é as concessões nas bacias de Peniche e do Algarve. O projecto de exploração de gás natural no Algarve, que partilha com a Partex, foi um dos que foi precisamente afectado pela queda do preço do petróleo. A Repsol aguarda luz verde do Governo ao seu pedido de adiamento, para até Outubro de 2016, da perfuração do primeiro poço.
14.10.2015
00:07 h
Ana Maria Gonçalves
Económico
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