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EUA-África-Portugal: o novo triângulo do gás alternativo à Rússia?
Olhar Sines no Futuro :: Categoria :: Portugal :: Alentejo :: Litoral Alentejano
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EUA-África-Portugal: o novo triângulo do gás alternativo à Rússia?
Os EUA em conjunto com África, em 2020, possuem potencial para substituir, se necessário, o fornecimento de gás natural da Rússia à Europa. Neste cenário, a posição geoestratégica de Portugal face aos continentes americano e africano pode tornar o país num dos principais hubs de regasificação e armazenamento de gás natural para alimentação do mercado europeu, a partir do terminal do Porto de águas profundas de Sines.
Segundo as estatísticas da Energy Information Administration (EIA), a agência de política energética norte-americana, a Europa atualmente consome anualmente cerca de 16.500 biliões de pés cúbicos de gás (bcf), sendo 30% deste montante fornecido pela Rússia , ou seja, quase 5.000 bcf.
Face à recente crise da anexação da Crimeia pela Rússia, a Europa precisa de construir alternativas sustentáveis para o fornecimento alternativo de gás natural, dado que o risco geopolítico da Rússia fragiliza em muito a segurança energética europeia.
A alternativa do gás marítimo
As projeções da EIA mostram que em 2020 os EUA vão subir a produção de gás natural atual de 23.500 bcf para 26.000 bcf, devido às abundantes fontes de "shale gas". Por sua vez, África no seu todo verá a sua produção aumentar dos atuais 7.400 bcf para 9.300 bcf, sendo que serão as regiões da África Ocidental (com destaque para Angola) e Oriental (Moçambique, o "segundo Qatar") os principais motores do crescimento africano e onde a Galp Energia está presente nas atividade de exploração de petróleo e gás.
Estes números significam que a produção adicional proveniente da zona do Atlântico e da África subsaariana, e que ficará "online" nos próximos 6 anos, é mais que suficiente para substituir o fornecimento russo.
A oportunidade para Portugal como hub energético seguro
E Portugal, localizado na Península Ibérica e com uma excelente frente atlântica, está suficientemente distante da Rússia e próximo das novas fontes produtoras de gás natural transportado por via marítima para se afirmar como um dos principais hubs de armazenamento e regasificação mais seguros do mercado europeu.
Será necessário mais investimento na capacidade do terminal de Sines, como também eventualmente num pequeno reforço da rede de gasodutos para transporte do gás até ao mercado do centro da Europa, num corredor Portugal-Espanha-França-Alemanha.
Todavia, esta opção estratégica também exigirá investimentos industriais em estruturas de liquefação e regasificação de gás natural em todos os países de origem e destino do recurso energético, bem como no aumento da frota de metaneiros. Portanto, é eventualmente expectável que o preço desta escolha (Gás Natural Liquefeito - GNL, por via marítima) seja um pouco mais elevado do que o de pipeline russo.
Mas é sem dúvida geopoliticamente mais seguro.
17:00 Quarta feira, 9 de Abril de 2014
Expresso
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