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70% dos combustíveis vendidos com desconto
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70% dos combustíveis vendidos com desconto
Os portugueses estão a andar cada vez menos de carro para poupar no combustível. Nos últimos anos o consumo de gasolina e gasóleo tem batido mínimos, mesmo com uma descida dos preços médios.
Em 2013 as vendas de gasolina 95 caíram 3% e as de gasóleo 2%. E nem a descida dos preços dos produtos petrolíferos tem ajudado a colmatar esta tendência - reflexo da crise que o país está a viver.
Desde Abril de 2013, o custo médio por litro de gasolina 95 caiu 1,4%, situando-se actualmente nos 1,565 euros. Já a queda do preço do gasóleo foi bem superior: 6,35%. Em Abril de 2011 um litro custava 1,419 euros. Hoje, o preço situa-se nos 1,329.
São valores abaixo da média da Zona Euro, mas superiores a Espanha, devido à diferença fiscal existente entre os dois países.
Oferta low cost
As principais petrolíferas em Portugal mostram preocupação com a retracção das vendas, mas há um outro motivo de apreensão: a intenção do Governo de introduzir combustíveis de baixo custo nos postos de abastecimento. A proposta prevê a obrigatoriedade da inclusão de combustíveis low cost em postos com mais de quatro reservatórios, ou que disponham de oito ou mais locais de abastecimento.
O presidente da Galp, Ferreira de Oliveira, considera que este plano, anunciado no final do ano passado, vai aumentar os custos da petrolífera e reduzir os impostos pagos ao Estado.
Já o presidente da BP Portugal, o segundo maior player do sector a seguir à Galp, vê esta medida com “estupefacção”. Ao SOL, Pedro Oliveira tece críticas: “Hoje em dia mais de dois terços dos combustíveis em Portugal são vendidos com desconto. É uma medida redundante”.
O responsável da BP adianta que cerca de 70% dos combustíveis consumidos em Portugal já são vendidos com desconto. As petrolíferas têm sido 'obrigadas' a fazer promoções ou parcerias para tentar travar a queda do consumo e para 'roubar' clientes aos postos de marca branca.
As quatro cadeias de supermercados que actuam na venda a retalho de combustíveis em Portugal - Auchan (Jumbo), E. Leclerc, Jerónimo Martins (Pingo Doce) e Os Mosqueteiros (Intermarché) - representam cerca de 25% do global do volume de vendas a retalho destes produtos, segundo um relatório da Autoridade da Concorrência.
Mais impostos
Apesar da redução dos preços do petróleo, nem sempre este efeito se reflecte na carteira devido ao aumento da carga fiscal sobre os combustíveis nos últimos anos.
Com o aumento do IVA e do Imposto sobre os Produtos Petrolíferos, 56% do total do preço final da gasolina já corresponde à carga fiscal, segundo dados da Direcção-geral de Energia e Geologia. No gasóleo este valor baixa para 45%.
Além disso, no início de 2014 houve novamente um aumento da Contribuição do Serviço Rodoviário, que também penalizou as petrolíferas.
Este aumento da tributação amorteceu a descida da cotação do petróleo - o factor que mais influencia os preços finais. Em termos médios, houve uma descida das cotações do brent, em comparação com 2012. Para isto contribuiu o aumento da quantidade de petróleo não convencional a entrar no mercado, nomeadamente através dos EUA.
Em 2014 prevê-se “uma manutenção ou mesmo ligeira descida das cotações do petróleo, desde que não aconteçam novas situações de instabilidade nos principais países produtores ou fenómenos naturais extremos que tenham impacto na cadeia de abastecimento dos produtos petrolíferos”, refere um relatório da Associação Portuguesa de Empresas Petrolíferas (Apetro).
'Ouro negro' em Portugal?
Portugal está muito exposto às oscilações do petróleo - esta matéria-prima representa 65% das importações de energia do país. Para contornar o défice da balança comercial energética, uma das soluções seria descobrir reservas em território nacional.
A Galp está há anos a tentar explorar essa possibilidade, no offshore das bacias sedimentares de Peniche e de Sines. Neste último caso, a saída da Petrobras do consórcio do projecto, no final do ano passado, pôs a iniciativa em stand-by. Contudo, Ferreira de Oliveira garante ao SOL que a empresa não desistiu do projecto, no qual está a trabalhar “activamente”.
Segundo o presidente da petrolífera portuguesa, a Galp necessita de um parceiro para partilhar o investimento a fazer na perfuração. Este valor pode ascender a 87 milhões de euros, só num poço. Em Peniche, a empresa está inserida num consórcio com outras petrolíferas, como a Repsol.
23 de Abril, 2014
por Sara Ribeiro
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