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ADFERSIT aponta falta de visão estratégica do plano 'Ferrovia 2020' e assume dúvidas quanto ao financiamento
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ADFERSIT aponta falta de visão estratégica do plano 'Ferrovia 2020' e assume dúvidas quanto ao financiamento
Na sede da Infra-estruturas de Portugal (IP), o Governo apresentou, no dia 12 de Fevereiro, o “Plano de investimento em infra-estruturas. Ferrovia 2020” e, através de um comunicado, a ADFERSIT (Associação Portuguesa para o Desenvolvimento dos Sistemas Integrados de Transporte), veio a terreiro veicular as suas reservas quanto à estratégia a longo prazo do dito plano e também quanto ao modo de financiamento assumido.
A sessão da apresentação contou com a presença do ministro das Infra-estruturas e do Planeamento, Pedro Marques, do secretário de Estado Oliveira Martins, e do presidente do conselho de administração da IP, António Ramalho, e nela foram reforçados os compromissos do PETI3+ com especial incidência nas mercadorias. Mas a estrutura do plano parece não ter convencido a ADFERSIT, que considera que este "não se baseia numa visão estratégica de longo prazo da ferrovia ao serviço da competitividade da economia", e nele vislumbra "fortes dúvidas quanto ao seu financiamento, por as verbas com que se conta do CEF Coesão (Fundos da UE), 897 milhões de euros, serem claramente superiores ao valor de 510 milhões de euros reservados a Portugal".
A posição da ADFERSIT prevê que não sejam atingidos os objectivos propostos, em primeiro lugar porque "o Plano ignora os acordos que
Portugal estabeleceu com Espanha para o transporte de passageiros no itinerário Lisboa-Madrid", em segunda instância pela não aposta numa "linha nova em via dupla e bitola europeia no Corredor Aveiro-Salamanca", que enfatiza a ADFERSIT, é a única alternativa que possibilita o "transporte directo e competitivo para os mercados europeus". Na visão da ADFERSIT, a opção da modernização da linha da Beira Alta não serve "as necessidades futuras da economia portuguesa no comércio com a UE".
Não só pela razão desta "ser em via única em grande parte do trajecto e na sua continuação em Espanha" como também por não existir nenhum "plano calendarizado e acordado com Espanha para o seu funcionamento em bitola europeia, que pode ser difícil de conseguir dado o não cumprimento dos nossos compromissos internacionais". Explica a associação que "a falta de capacidade da ferrovia fará com que as nossas trocas comerciais terrestres continuem dependentes da rodovia", com a previsível perda de competitividade dessa mesma solução, devido às restrições ambientais e energéticas, e a falta de eficácia da opção marítima no cenário de ligação a certos mercados europeus.
Conclui a ADFERSIT que, neste sentido, "Nestas condições grande parte das empresas instaladas em Portugal terão de suportar custos de transporte e logística acrescidos face aos seus concorrentes instalados em outros países da UE, em particular Espanha. Esta situação constituirá um desincentivo ao investimento em Portugal e um incentivo à deslocalização de empresas, acentuando a tendência para o empobrecimento de Portugal face aos seus parceiros da UE".
16/02/2016
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