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25 de Abril, hoje e sempre
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25 de Abril, hoje e sempre
Hoje é uma efeméride muito especial para Portugal. Um dia que pertence à nossa história colectiva. “O dia inicial inteiro e limpo / Onde emergimos da noite e do silêncio“ citando as palavras de Sophia de Mello Breyner Andresen. E é bom que se continue a recordar, com vigor.
Quem fez este dia deve continuar orgulhoso do país em que nos tornámos.
Bem sei que o ar do tempo traz em si uma certa carga negativa e que o pessimismo e o fado são características portuguesas bem vincadas. Bem sei que a maledicência, o boato e o diz-que-disse são maneiras de estar na vida. Mas caramba! Portugal não é hoje um país bem melhor?
Claro que é. Os números são evidentes e expressivos. Adaptámo-nos, conforme pudemos, a este mundo. Com crises, graves, a nível económico e social. Aliás, em crise permanente. Com ajudas externas. E já lá vão três. Com a quota-parte dos nossos altos financeiros que ajudaram à quebra na economia do país. E que caricato exemplo deu Eduardo Catroga, há uma semana atrás, sobre “a sua visão da política que não é partidária”. O que é isto senão um programa “liberal”…
Portugal tem amplo espaço para melhorar, muito para limpar. Também sofremos e muito, de más medidas governativas. Opções erradas e maus investimentos.
Também conhecemos bem o bê-á-bá de um Bloco Central de interesses, sempre atentos, a trabalhar nos corredores resguardados do poder.
Não falo de Partidos, mas sim de certos “políticos” e “empresários” que vivem e alimentam uma economia que se gere de cargos e satisfação de certos interesses. Um edifício que hoje dá alguns sinais de pouca solidez. Sim, ainda falta abanar um pouco mais. Mas os donos disto tudo começam, aos poucos, a cair do seu pedestal.
Ainda há outros vícios, como a tentativa de condicionar opiniões, coarctando a liberdade de expressão e de informação. Pequenas pressões cirúrgicas aqui ou ali. Todavia, o legado de Abril é um legado de Liberdade, de quebrar as amarras a um passado de paz dos cemitérios. Um passado do respeitinho. Custe a quem custar, doa a quem der. E o legado de Abril está para além dos partidos. Não é de esquerda, nem de direita o seu “proprietário”. É do Povo e da pátria lusa. É da República Portuguesa.
Contudo, existe um povo que todos os dias faz o país evoluir. Nas empresas, nas organizações, no sector social. O nosso turismo é hoje apreciado em todo o mundo. Pela qualidade, pela geografia e clima, pelo saber receber, mas também pela nossa gastronomia. Ainda assim não é só de turismo, é também com as PMEs, de elevado valor tecnológico e com a inovação como pilar, que se constrói um país moderno. Um tecido da população que resiste e luta. E que luta hercúlea tem sido travada.
E mesmo aqueles que partem por esse mundo fora são um motivo de orgulho. A nossa Diáspora e a sua credibilidade e capacidade de trabalho são bem evidentes.
Hoje, mais do que o cravo na lapela, ou o pin no fato, é preciso o cravo no coração e a mente focada na acção. Se cada um, na sua profissão, na sua actividade, no seu dia-a-dia for capaz de cumprir os seus deveres e exercer os seus direitos, só poderá estar a ajudar a construir um país melhor. Afinal, somos todos filhos da madrugada.
Nesta terra da fraternidade, o povo deve ser quem mais ordena, partidarites à parte, mas com muito orgulho no seu país. No final, o que conta é Portugal.
25.04.2016 às 8h57
DIOGO AGOSTINHO
Expresso
Quem fez este dia deve continuar orgulhoso do país em que nos tornámos.
Bem sei que o ar do tempo traz em si uma certa carga negativa e que o pessimismo e o fado são características portuguesas bem vincadas. Bem sei que a maledicência, o boato e o diz-que-disse são maneiras de estar na vida. Mas caramba! Portugal não é hoje um país bem melhor?
Claro que é. Os números são evidentes e expressivos. Adaptámo-nos, conforme pudemos, a este mundo. Com crises, graves, a nível económico e social. Aliás, em crise permanente. Com ajudas externas. E já lá vão três. Com a quota-parte dos nossos altos financeiros que ajudaram à quebra na economia do país. E que caricato exemplo deu Eduardo Catroga, há uma semana atrás, sobre “a sua visão da política que não é partidária”. O que é isto senão um programa “liberal”…
Portugal tem amplo espaço para melhorar, muito para limpar. Também sofremos e muito, de más medidas governativas. Opções erradas e maus investimentos.
Também conhecemos bem o bê-á-bá de um Bloco Central de interesses, sempre atentos, a trabalhar nos corredores resguardados do poder.
Não falo de Partidos, mas sim de certos “políticos” e “empresários” que vivem e alimentam uma economia que se gere de cargos e satisfação de certos interesses. Um edifício que hoje dá alguns sinais de pouca solidez. Sim, ainda falta abanar um pouco mais. Mas os donos disto tudo começam, aos poucos, a cair do seu pedestal.
Ainda há outros vícios, como a tentativa de condicionar opiniões, coarctando a liberdade de expressão e de informação. Pequenas pressões cirúrgicas aqui ou ali. Todavia, o legado de Abril é um legado de Liberdade, de quebrar as amarras a um passado de paz dos cemitérios. Um passado do respeitinho. Custe a quem custar, doa a quem der. E o legado de Abril está para além dos partidos. Não é de esquerda, nem de direita o seu “proprietário”. É do Povo e da pátria lusa. É da República Portuguesa.
Contudo, existe um povo que todos os dias faz o país evoluir. Nas empresas, nas organizações, no sector social. O nosso turismo é hoje apreciado em todo o mundo. Pela qualidade, pela geografia e clima, pelo saber receber, mas também pela nossa gastronomia. Ainda assim não é só de turismo, é também com as PMEs, de elevado valor tecnológico e com a inovação como pilar, que se constrói um país moderno. Um tecido da população que resiste e luta. E que luta hercúlea tem sido travada.
E mesmo aqueles que partem por esse mundo fora são um motivo de orgulho. A nossa Diáspora e a sua credibilidade e capacidade de trabalho são bem evidentes.
Hoje, mais do que o cravo na lapela, ou o pin no fato, é preciso o cravo no coração e a mente focada na acção. Se cada um, na sua profissão, na sua actividade, no seu dia-a-dia for capaz de cumprir os seus deveres e exercer os seus direitos, só poderá estar a ajudar a construir um país melhor. Afinal, somos todos filhos da madrugada.
Nesta terra da fraternidade, o povo deve ser quem mais ordena, partidarites à parte, mas com muito orgulho no seu país. No final, o que conta é Portugal.
25.04.2016 às 8h57
DIOGO AGOSTINHO
Expresso
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