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Agenda das alterações climáticas em cima da mesa

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Agenda das alterações climáticas em cima da mesa Empty Agenda das alterações climáticas em cima da mesa

Mensagem por Admin Qua maio 14, 2014 6:30 pm

Agenda das alterações climáticas em cima da mesa Img_126x126$2014_05_14_18_33_08_223062
MICHAEL JACOBS


Poderosos interesses estabelecidos - em particular as indústrias mundiais de combustíveis fósseis - tentarão, sem sombra de dúvidas, limitar progressos e a maioria dos governos não estão, ainda, focados neste problema. Mas uma coisa é certa: a realidade das alterações climáticas está a tornar-se impossível de ignorar.
Para muitas pessoas em todo o mundo, este ano o tempo deixou de ser um tema para conversas simplistas. O tufão Haiyan nas Filipinas, o Inverno com temperaturas historicamente baixas nos Estados Unidos, a seca de um ano na Califórnia e as inundações na Europa colocaram novamente os perigos, a longo prazo, das alterações climáticas na agenda política. Em resposta, o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, enviou uma carta, com carácter de urgência, para governos, empresas, sociedade civil e líderes financeiros, a instá-los a participarem numa Cimeira [especial] sobre o Clima em Nova Iorque em Setembro.
 
Neste evento, será a primeira vez que líderes mundiais se encontram para discutir o aquecimento global desde a decisiva Cimeira de Copenhaga sobre alterações climáticas em 2009. Entre expectativas elevadas - e subsequentes recriminações - o encontro falhou no objectivo de alcançar um acordo abrangente e juridicamente vinculativo para a redução da emissão de gás com efeito de estufa. Assim, na cimeira do próximo mês de Setembro, os líderes serão chamados a retomar o processo diplomático. O objectivo passa por um novo acordo, em 2015, que permita impedir a subida da temperatura média global em dois graus Celsius, o limite a partir do qual a comunidade internacional decidiu considerar "perigoso" para a sociedade humana.
 
À primeira vista parece tratar-se de uma tarefa difícil. Desde Copenhaga, as alterações climáticas têm perdido importância relativa na agenda global face a assuntos como a retoma do crescimento económico, a preocupação dos eleitores com o emprego e níveis de vida e com conflitos violentos que assumiram um papel preponderante.
 
Todavia a maré pode estar a mudar. Mais pessoas estão a compreender a verdadeira dimensão dos perigos que se avizinham. Na sua última avaliação autorizada, o Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas (IPCC) concluiu, no ano passado, que os cientistas estão agora 95% seguros de que a actividade humana é a principal causa para o aumento das temperaturas. Nos próximos dois meses, o IPCC vai divulgar mais relatórios onde estará detalhado o impacto humano e económico da provável mudança climática e dos custos e benefícios de a combater. O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, descreveu recentemente alterações climáticas  como "possivelmente a arma de destruição massiva mais temível no mundo", avisando para a proximidade "de um ponto sem retorno". São poucos os comentadores sérios que, agora, colocam em causa os dados científicos.
 
Agora a questão essencial é como os líderes mundiais vão responder. Há razões para um optimismo cauteloso.
 
Em primeiro lugar, Nova Iorque não será como Copenhaga. Não se pede aos líderes para negociar, eles próprios, um novo acordo; esse trabalho ficará a cargo dos negociadores profissionais e dos ministros do Ambiente. Além do mais, o processo não ficará concluído este ano, somente na conferência sobre o clima das Nações Unidas a realizar em Paris, em 2015. Isso garante o tempo necessário para reproduzir os compromissos políticos acordados em Nova Iorque num acordo juridicamente vinculativo.
 
Em segundo lugar, os dois maiores emissores mundiais de gases com efeito de estufa, os Estados Unidos e a China, estão agora mais comprometidos com a adopção de medidas do que estavam há cinco anos atrás. O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou um plano de grande alcance que autoriza a Agência de Protecção Ambiental a tomar medidas importantes nos próximos cinco meses para limitar as emissões das centrais eléctricas terminando, virtualmente, com a produção de electricidade em centrais a carvão.
 
Na China, o pioramento da poluição atmosférica e as crescentes preocupações acerca da segurança energética levaram o Governo a considerar a possibilidade de impor limites à utilização de carbono e a reduzir consideravelmente as emissões nos próximos 10-15 anos. O Governo está a experimentar a fixação de preços do carbono e a investir em grande escala nas energias eólica, solar e nuclear - de reduzida emissão de carbono.
 
Além disso, estes dois países estão a cooperar activamente. No ano passado, Obama e o presidente chinês, Xi Jinping, comprometeram-se a eliminar progressivamente os hidrofluorcarbonetos, um potente gás com efeito de estufa. Em Fevereiro, anunciaram a sua intenção de trabalhar em conjunto em políticas ambientais - um contraste notório com as tensões sino-americanas sobre a segurança no Pacífico e com questões relacionadas com trocas comerciais. Como a União Europeia também está a preparar um compromisso com novos objectivos ambientais para 2030, aumenta a esperança sobre um acordo global.
 
A terceira razão para o optimismo é a reavaliação da economia das alterações climáticas. Há três anos atrás, políticas orientadas para a redução de gases de efeito de estufa eram vistas como um peso e um custo para a economia. As negociações eram, portanto, um jogo de soma-zero, com os países a tentar minimizar as suas obrigações enquanto pediam aos seus congéneres mais esforços.
 
No entanto, novas provas poderão estar a alterar os cálculos económicos. De acordo com uma investigação conduzida pela Comissão Mundial sobre a Economia e o Clima, longe de ser prejudicial à economia, uma política ambiental bem concebida pode, na realidade, impulsionar o crescimento. A Comissão, presidida pelo antigo presidente mexicano, Felipe Calderón, e composta por ex-primeiros-ministros, presidentes e ministros das Finanças, está a avaliar como é que investimentos em infra-estruturas, produtividade agrícola e transportes urbanos, sustentados em energias limpas, podem estimular economias estagnadas. As suas conclusões serão apresentadas na cimeira de Setembro; se aceites, o trabalho da Comissão poderá significar um ponto de viragem, transformando a forma como as políticas ambientais são percepcionadas pelos legisladores económicos mundiais.
 
Nada disto garante o sucesso. Poderosos interesses estabelecidos - em particular as indústrias mundiais de combustíveis fósseis - tentarão, sem sombra de dúvidas, limitar progressos e a maioria dos governos não estão, ainda, focados neste problema. Mas uma coisa é certa: a realidade das alterações climáticas está a tornar-se impossível de ignorar.
 
© Project Syndicate, 2014.
Tradução: David Santiago
 
Michael Jacobs é consultor sénior no Instituto para o Desenvolvimento Sustentável e Relações Internacionais em Paris e professor convidado no Instituto de Pesquisa sobre Alterações Climáticas e Ambiente de Grantham na London School of Economics. 


14 Maio 2014, 18:50 por Michael Jacobs
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