Olhar Sines no Futuro
BEM - VINDOS!!!!

Participe do fórum, é rápido e fácil

Olhar Sines no Futuro
BEM - VINDOS!!!!
Olhar Sines no Futuro
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.
Procurar
 
 

Resultados por:
 


Rechercher Pesquisa avançada

Entrar

Esqueci-me da senha

Palavras-chaves

2013  cmtv  2015  2018  2010  2011  2019  tvi24  2023  2014  2012  2017  cais  2016  

Últimos assuntos
» Sexo visual mental tens a olhar fixamente o filme e ouvi fixamente
Das linhas da frente das alterações climáticas EmptyQui Dez 28, 2017 3:16 pm por Admin

» Apanhar o comboio
Das linhas da frente das alterações climáticas EmptySeg Abr 17, 2017 11:24 am por Admin

» O que pode Lisboa aprender com Berlim
Das linhas da frente das alterações climáticas EmptySeg Abr 17, 2017 11:20 am por Admin

» A outra austeridade
Das linhas da frente das alterações climáticas EmptySeg Abr 17, 2017 11:16 am por Admin

» Artigo de opinião de Maria Otília de Souza: «O papel dos custos na economia das empresas»
Das linhas da frente das alterações climáticas EmptySeg Abr 17, 2017 10:57 am por Admin

» Recorde de maior porta-contentores volta a 'cair' com entrega do Maersk Madrid de 20.568 TEU
Das linhas da frente das alterações climáticas EmptySeg Abr 17, 2017 10:50 am por Admin

» Siemens instalou software de controlo avançado para movimentações no porto de Sines
Das linhas da frente das alterações climáticas EmptySeg Abr 17, 2017 10:49 am por Admin

» Pelos caminhos
Das linhas da frente das alterações climáticas EmptySeg Abr 17, 2017 10:45 am por Admin

» Alta velocidade: o grande assunto pendente
Das linhas da frente das alterações climáticas EmptySeg Abr 17, 2017 10:41 am por Admin

Galeria


Das linhas da frente das alterações climáticas Empty
maio 2024
DomSegTerQuaQuiSexSáb
   1234
567891011
12131415161718
19202122232425
262728293031 

Calendário Calendário

Flux RSS


Yahoo! 
MSN 
AOL 
Netvibes 
Bloglines 


Quem está conectado?
61 usuários online :: 0 registrados, 0 invisíveis e 61 visitantes

Nenhum

O recorde de usuários online foi de 864 em Sex Fev 03, 2017 11:03 pm

Das linhas da frente das alterações climáticas

Ir para baixo

Das linhas da frente das alterações climáticas Empty Das linhas da frente das alterações climáticas

Mensagem por Admin Sex Jul 01, 2016 10:19 am

Precisamos dos países industrializados e dos gigantes do mundo desenvolvido para redobrarem esforços para reduzirem as suas emissões para que o aquecimento global possa ser limitado a 1,5 graus. Só assim a catástrofe pode ser evitada

A 22 de Abril, signatários representantes de não menos de 175 países assinaram o acordo sobre as alterações climáticas globais concluído em Paris em Dezembro, estabelecendo um recorde para a adopção de um acordo internacional. A demonstração de apoio é encorajadora. Transmite a esperança de que a dinâmica que conduziu ao progresso em Dezembro se mantêm inalterada.

Mas conseguir um acordo em Paris foi apenas o primeiro passo num longo caminho na direcção da protecção do clima a nível mundial e dos países mais vulneráveis. A cerimónia de assinatura foi o segundo. A seguir vêm o processo de ratificação; 55 países, representando pelo menos 55% das emissões globais, terão de ratificar o acordo o que permitirá a sua entrada em vigor.
 
A boa notícia é que o processo já está em curso. Em Fevereiro, as ilhas Fiji tornaram-se a primeira nação a ratificar o tratado, seguida por três outros pequenos Estados insulares. Todos estas quatro nações são membros do Climate Vulnerable Forum, um grupo de 43 países na linha da frente das alterações climáticas - Costa Rica e Filipinas incluídas, países que nós representamos. Os membros do Fórum têm lutado de forma incansável pelo acordo de Paris, e faremos tudo o que estiver ao nosso alcance para acelerar a sua entrada em vigor.
 
O Acordo de Paris oferece ao mundo a sua melhor hipótese para abrandar, e em última análise travar as alterações climáticas. Se nada for feito, o aquecimento global ameaçará a saúde e a segurança dos nossos povos, coloca em perigo os ecossistemas dos quais dependemos, e - devido à subida do nível da água do mar - põe em perigo a própria existência de algumas das nações.
 
E no entanto, se a batalha contra as alterações climáticas pode ser ganha, o acordo de Paris não é suficiente. A redução de emissões voluntária prevista na chamada Contribuição Pretendida Nacionalmente Determinada (iNDC, na sigla em inglês), apresentada por 187 países no final das conversações, não será suficiente para evitar as perigosas alterações climáticas. E para os países mais vulneráveis aos efeitos nocivos do aquecimento global, muito mais terá de ser feito para evitar efeitos catastróficos.
 
Cálculos anteriores sugerem que mesmo se toda a Contribuição Pretendida Nacionalmente Determinada (iNDC, na sigla em inglês) for plenamente implementada, a temperatura média global continuará a aumentar até ao final do século até 2,7 graus acima dos níveis pré-industriais. Isto é consideravelmente além do já de si perigoso limite máximo de dois graus centígrados estabelecidos em Copenhaga em 2009 e incluídos no Acordo de Paris.
 
Novas pesquisas, da parceria do Clima Interactivo com o MIT Sloan, sugerem que as temperaturas podem subir ainda mais – cerca de 3,5 graus. O Climate Vulnerable Forum há muito tem defendido que mesmo os dois graus de aquecimento criarão condições intoleráveis para alguns países. E é por essa razão que tem lutado para limitar o aumento médio da temperatura do planeta em 1,5 graus  - uma aspiração que foi incluída, graças aos esforços do Fórum, no Acordo de Paris.
 
Esta aparente pequena diferença é muito importante. Como o estudo mais recente mostra, teria um impacto dramático em fenómenos meteorológicos extremos, disponibilidade de água potável, produção agrícola, degradação do recife de coral e subida do nível do mar. E serão as pessoas mais vulneráveis - mulheres das zonas rurais, os doentes, os idosos e as crianças - os mais expostos ao risco. Para os países mais vulneráveis do mundo, limitar o aumento da subida da temperatura em 1,5 graus, não é só uma aspiração, é uma questão de sobrevivência.
 
O objectivo é um projecto ambicioso. Mas os países em desenvolvimento mais vulneráveis estão empenhados em ajudar a atingir essa meta. Os ministros das finanças das nações mais vulneráveis do grupo dos V-20 (Vulneráveis ??Grupo dos Vinte) comprometeram-se recentemente a introduzir o Mecanismo do Preço de Carbono (Carbon-Pricing Mechanisms CPM, sigla em inglês) nos 43 mercados do Fórum num prazo de dez anos.
 
Estamos também empenhados em melhorar a contabilidade financeira, para que os custos das alterações climáticas e os benefícios da acção climática sejam incorporados na política económica. A Costa Rica acaba de aprovar uma lei que promove os comboios eléctricos, e os legisladores estão a discutir uma iniciativa que promove incentivos para veículos eléctricos.
 
Este tipo de iniciativas estão geralmente mais associadas às economias avançadas do que aos países em desenvolvimento. E os países mais prósperos têm a obrigação moral de avançar primeiro e mais rapidamente – nas políticas, na tecnologia e no sector financeiro – no sentido de reduzir as emissões que causam o aquecimento global. Mas também reconhecemos que os países desenvolvidos que têm a responsabilidade de agir, ao fazê-lo, podem proporcionar um imenso benefício económico, social, e de saúde pública aos seus cidadãos.
 
Uma coisa é certa, sozinhos não teremos sucesso. O Climate Vulnerable Forum representa uma pequena percentagem das emissões globais. Precisamos dos países industrializados e dos gigantes do mundo desenvolvido para redobrarem esforços para reduzirem as suas emissões para que o aquecimento global possa ser limitado a 1,5 graus. Só assim a catástrofe pode ser evitada.

LOREN LEGARDA E MARCELA GUERRERO | 30 Junho 2016, 20:30
Negócios
Admin
Admin
Admin

Mensagens : 16761
Pontos : 49160
Reputação : 0
Data de inscrição : 07/12/2013
Idade : 37
Localização : Sines

http://olharsinesnofuturo.criarforum.com.pt

Ir para o topo Ir para baixo

Ir para o topo

- Tópicos semelhantes

 
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos