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Crianças imoladas e jornalistas de mentira
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Crianças imoladas e jornalistas de mentira
Afinal são apenas cúmplices medíocres, funcionários com a missão de inventar personagens e construir cenários, para nos distrair e não deixar ver os corruptos em serena coincidência com os traficantes e criminosos de crianças
Em Fevereiro, escrevi sobre a tragédia de 10 000 crianças refugiadas, que não bastante todo o sofrimento porque já tinham passado, fugir ao horror da guerra, caminhar milhares de quilómetros, atravessar o mar, assaltados e abusados por bandidos, tinham “misteriosamente” desaparecido mal pisaram o solo europeu.
Quem na altura forneceu os números deste apocalipse contra os mais inocentes, foi a Europol que garantiu só em Itália se terem perdido o rasto a mais de cinco mil crianças, o governo Sueco registava o desaparecimento de 1000, e em Inglaterra o número mais que duplicou num só ano, por isso Europol admitia que a estimativa podia pecar por defeito.
Nesse momento, o receio é que as mafias protegidas pelas cumplicidades das autoridades policiais, jurídicas e financeiras, tudo com a complacência dos poderes públicos, legisladores e políticos corruptos as tivessem raptado.
Tudo isto bem no centro da muito culta, cosmopolita e humanista Europa, que não satisfeita de lhes já ter escravizado os avós e explorados os pais, agora também lhes devora os filhos.
Uma sofisticada infra-estrutura criminosa pan-europeia, organiza redes de traficantes de seres humanos que se especializa no sequestro de crianças refugiadas para a exploração sexual na prostituição e pornografia, venda de droga, no trabalho forçado, na mendicidade, e para a participação forçada em roubos.
Os lucros fabulosos obtidos por estes crimes, são branqueados na economia legal, com a cumplicidade das grandes corporações, bancos, escritórios de advogados, lobistas, instituições internacionais, políticos corruptos, alimentando assim todo o comércio de marcas de luxo, projectos imobiliários, exclusivos resorts turísticos, ou seja, a economia paralela mafiosa sustenta a economia real.
Agora desapareceram mais 129 crianças no campo de refugiados em França, miúdos entre os 8 anos de idade e os 13, sírias e afegãs, que tentam sobreviver entre barracas, tendas, lama e plástico, no que é conhecido como a “Selva de Calais”.
Uma voluntária afirmou que “as crianças não dormem apavoradas, têm pesadelos, assisto todos os dias á sua deterioração mental”
No campo, o seu número, entre recenseamentos, vai decrescendo dramaticamente, de março para abril, passaram de 423 para 294. Evaporaram-se, levados por espectros, como num conto macabro.
Estas crianças de olhos maravilhados têm-nos agora inundados de terror, gritam mas já não têm voz, gemem baixinho a antecipar o sofrimento. Pequenos como migalhas pedem piedade, não a terão. Parecem vivos mas já morreram.
A Europol tem provas que muitas das crianças refugiadas à Europa se tornam vítimas de exploração laboral e escravatura sexual.
Existem meios para combater este flagelo, o que não existe é coragem nem vontade politica para o fazer, porque a promiscuidade com a mafia e a banalização com o crime é já tão profunda, estreita e interdependente, que alguns governos europeus, banqueiros, legisladores e políticos, perderam a dignidade e o sentido do bem e do mal.
Em Portugal também desapareceram 27 crianças do centro de acolhimento, o SEF não sabe da sua localização e admite que estejam nas mãos de traficantes. Ninguém é responsabilizado? Ninguém viu nada? O que falhou? Ninguém pergunta, alguém quer saber?
Jornalistas de mentira
No caso do “saco azul” do Grupo Espirito Santo que alegadamente envolverá mais de uma centena de pessoas de várias actividades, entre as quais “jornalistas”, e que se encontra na posse do Ministério Público, a novidade não é existir quem tenha vendido a mão para em troca de orgasmos jet set, vender a consciência e conspurcar a profissão de jornalista.
Os jornalistas, os verdadeiros, têm uma história feita de coragem na luta pela dignidade humana, na denúncia das tiranias, e contra todas as formas de censura.
O relacionamento promíscuo entre o jornalismo e o poder tem inúmeras facetas, as formas de controlar a comunicação social são várias e o investimento publicitário é só a mais visível mas existem outras mais sofisticadas e nunca assumidas.
O interessante, quando se vier a saber o nome dos mercenários que se faziam passar por jornalistas, é identificar os que davam opinião e torciam factos como predestinados de presunção registada sobre tudo.
Afinal são apenas cúmplices medíocres, funcionários com a missão de inventar personagens e construir cenários, para nos distrair e não deixar ver os corruptos em serena coincidência com os traficantes e criminosos de crianças a depositar as ganâncias nos mesmos offshore.
05/05/2016
Artur Pereira
opiniao@newsplex.pt
Jornal i
Em Fevereiro, escrevi sobre a tragédia de 10 000 crianças refugiadas, que não bastante todo o sofrimento porque já tinham passado, fugir ao horror da guerra, caminhar milhares de quilómetros, atravessar o mar, assaltados e abusados por bandidos, tinham “misteriosamente” desaparecido mal pisaram o solo europeu.
Quem na altura forneceu os números deste apocalipse contra os mais inocentes, foi a Europol que garantiu só em Itália se terem perdido o rasto a mais de cinco mil crianças, o governo Sueco registava o desaparecimento de 1000, e em Inglaterra o número mais que duplicou num só ano, por isso Europol admitia que a estimativa podia pecar por defeito.
Nesse momento, o receio é que as mafias protegidas pelas cumplicidades das autoridades policiais, jurídicas e financeiras, tudo com a complacência dos poderes públicos, legisladores e políticos corruptos as tivessem raptado.
Tudo isto bem no centro da muito culta, cosmopolita e humanista Europa, que não satisfeita de lhes já ter escravizado os avós e explorados os pais, agora também lhes devora os filhos.
Uma sofisticada infra-estrutura criminosa pan-europeia, organiza redes de traficantes de seres humanos que se especializa no sequestro de crianças refugiadas para a exploração sexual na prostituição e pornografia, venda de droga, no trabalho forçado, na mendicidade, e para a participação forçada em roubos.
Os lucros fabulosos obtidos por estes crimes, são branqueados na economia legal, com a cumplicidade das grandes corporações, bancos, escritórios de advogados, lobistas, instituições internacionais, políticos corruptos, alimentando assim todo o comércio de marcas de luxo, projectos imobiliários, exclusivos resorts turísticos, ou seja, a economia paralela mafiosa sustenta a economia real.
Agora desapareceram mais 129 crianças no campo de refugiados em França, miúdos entre os 8 anos de idade e os 13, sírias e afegãs, que tentam sobreviver entre barracas, tendas, lama e plástico, no que é conhecido como a “Selva de Calais”.
Uma voluntária afirmou que “as crianças não dormem apavoradas, têm pesadelos, assisto todos os dias á sua deterioração mental”
No campo, o seu número, entre recenseamentos, vai decrescendo dramaticamente, de março para abril, passaram de 423 para 294. Evaporaram-se, levados por espectros, como num conto macabro.
Estas crianças de olhos maravilhados têm-nos agora inundados de terror, gritam mas já não têm voz, gemem baixinho a antecipar o sofrimento. Pequenos como migalhas pedem piedade, não a terão. Parecem vivos mas já morreram.
A Europol tem provas que muitas das crianças refugiadas à Europa se tornam vítimas de exploração laboral e escravatura sexual.
Existem meios para combater este flagelo, o que não existe é coragem nem vontade politica para o fazer, porque a promiscuidade com a mafia e a banalização com o crime é já tão profunda, estreita e interdependente, que alguns governos europeus, banqueiros, legisladores e políticos, perderam a dignidade e o sentido do bem e do mal.
Em Portugal também desapareceram 27 crianças do centro de acolhimento, o SEF não sabe da sua localização e admite que estejam nas mãos de traficantes. Ninguém é responsabilizado? Ninguém viu nada? O que falhou? Ninguém pergunta, alguém quer saber?
Jornalistas de mentira
No caso do “saco azul” do Grupo Espirito Santo que alegadamente envolverá mais de uma centena de pessoas de várias actividades, entre as quais “jornalistas”, e que se encontra na posse do Ministério Público, a novidade não é existir quem tenha vendido a mão para em troca de orgasmos jet set, vender a consciência e conspurcar a profissão de jornalista.
Os jornalistas, os verdadeiros, têm uma história feita de coragem na luta pela dignidade humana, na denúncia das tiranias, e contra todas as formas de censura.
O relacionamento promíscuo entre o jornalismo e o poder tem inúmeras facetas, as formas de controlar a comunicação social são várias e o investimento publicitário é só a mais visível mas existem outras mais sofisticadas e nunca assumidas.
O interessante, quando se vier a saber o nome dos mercenários que se faziam passar por jornalistas, é identificar os que davam opinião e torciam factos como predestinados de presunção registada sobre tudo.
Afinal são apenas cúmplices medíocres, funcionários com a missão de inventar personagens e construir cenários, para nos distrair e não deixar ver os corruptos em serena coincidência com os traficantes e criminosos de crianças a depositar as ganâncias nos mesmos offshore.
05/05/2016
Artur Pereira
opiniao@newsplex.pt
Jornal i
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