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Aprender lá fora
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Aprender lá fora
São portugueses, estudam engenharia, arquitetura, ciências, e estão à procura de uma oportunidade para viajar para o outro lado do mundo. O Japão oferece-lhes, pelo menos, 1100 euros por mês para ali completarem os estudos e terem a oportunidade de aprender a cultura e a língua. O que ganha com isso? Por um lado, encurta a distância entre países, por outro, dá e sobretudo recebe novas visões, contributos culturais e riqueza intelectual que de outra forma, pela distância e a insularidade, o Japão dificilmente conseguiria captar. Mas a verdadeira vantagem pesa do lado dos estudantes portugueses. Os números mais recentes da Comunidade Europeia mostram que cumprir pelo menos uma parte dos estudos fora do país de origem ajuda a conseguir um emprego muito mais rapidamente, após a licenciatura, e reduz a menos de metade a possibilidade de desemprego de longa duração. E para quem venha de países do Sul, como Portugal ou a Itália, fazer um estágio fora, por exemplo, aumenta fortemente a possibilidade de conseguir um emprego - metade dos portugueses que o fazem conseguem mesmo um lugar permanente na empresa onde foram recebidos. A justificação é simples: as competências que se ganham são de facto uma mais-valia. E essas competências vão muito além da aprendizagem de línguas e culturas diferentes - passam pelo que se absorve quando se tem a oportunidade de viajar e ter experiências diferentes, de sair da zona de conforto e aprender a lidar com realidades distintas, de estabelecer contactos e ganhar elasticidade que garanta maior facilidade em encontrar formas novas de solucionar problemas. Nos últimos cinco anos, mais de 30 mil estudantes portugueses foram estudar para fora integrados nos programas Erasmus. Só à iniciativa da embaixada japonesa, desde a sua criação, já responderam quase 1500. Incentivar os nossos filhos para que esses números se multipliquem é um passo fundamental para Portugal crescer e ganhar relevância.
Editorial
19 DE MAIO DE 2016
00:01
Joana Petiz
Diário de Notícias
Editorial
19 DE MAIO DE 2016
00:01
Joana Petiz
Diário de Notícias
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