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A Uber não vai a lado nenhum
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A Uber não vai a lado nenhum
A guerra começou nos Estados Unidos e alastrou como fogo na palha por toda a Europa. Com as ruas de Paris, de Londres, de Bruxelas, de Roma, de Lisboa - mas também de cidades norte-americanas, brasileiras, canadianas, australianas - bloqueadas por taxistas em megaprotestos, houve até quem chegasse a anunciar o princípio do fim da Uber. Hoje, isso parece mesmo uma impossibilidade. Não apenas porque uma pesada maioria de franceses, ingleses, belgas, italianos e lisboetas assume que usa e quer que a aplicação continue a existir. Nem porque os governos estão muito mais inclinados a mudar as regras de maneira a acomodar o serviço do que a proibir a sua atividade (com que argumentos?). Ou sequer pelo facto de estarem a aparecer outras aplicações que concorrem com a Uber e de alguns taxistas até já terem entendido o muito que têm a ganhar melhorando a sua oferta. O maior indício de que a Uber veio para ficar está escrito hoje nas páginas do Financial Times: o fundo soberano da Arábia Saudita decidiu investir 3,1 mil milhões de euros para comprar uma fatia de 5% da empresa. Trata-se simplesmente do maior investimento feito de uma assentada numa empresa privada. Com esta injeção, a Uber engorda os seus cofres consideravelmente, passando a contar, para os agressivos planos de expansão que tem em quase 70 países, com cerca de dez mil milhões de euros. Uma soma equivalente à dívida pública portuguesa que o Banco de Portugal comprou no ano passado. Além de se tornar a startup que mais financiamento privado captou, a Uber conseguiu encontrar investidores de peso nas diferentes regiões do planeta, protegendo assim o seu ativo quer de ataques cerrados quer de gripes económico-financeiras. Chegou, portanto, a altura de aceitar a realidade: a Uber veio para ficar. Regule-se o que há a regular, fiscalize-se com seriedade todas as outras empresas cujo negócio, ao fim do dia, é o transporte de passageiros. Mas deixemos de fazer de conta que é possível voltar atrás.
Editorial
02 DE JUNHO DE 2016
00:22
Joana Petiz
Diário de Notícias
Editorial
02 DE JUNHO DE 2016
00:22
Joana Petiz
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