Olhar Sines no Futuro
BEM - VINDOS!!!!

Participe do fórum, é rápido e fácil

Olhar Sines no Futuro
BEM - VINDOS!!!!
Olhar Sines no Futuro
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.
Procurar
 
 

Resultados por:
 


Rechercher Pesquisa avançada

Entrar

Esqueci-me da senha

Palavras-chaves

tvi24  2015  cais  2016  2012  2017  2011  2013  2018  2023  2019  2014  cmtv  2010  

Últimos assuntos
» Sexo visual mental tens a olhar fixamente o filme e ouvi fixamente
Transparências nas nomeações políticas EmptyQui Dez 28, 2017 3:16 pm por Admin

» Apanhar o comboio
Transparências nas nomeações políticas EmptySeg Abr 17, 2017 11:24 am por Admin

» O que pode Lisboa aprender com Berlim
Transparências nas nomeações políticas EmptySeg Abr 17, 2017 11:20 am por Admin

» A outra austeridade
Transparências nas nomeações políticas EmptySeg Abr 17, 2017 11:16 am por Admin

» Artigo de opinião de Maria Otília de Souza: «O papel dos custos na economia das empresas»
Transparências nas nomeações políticas EmptySeg Abr 17, 2017 10:57 am por Admin

» Recorde de maior porta-contentores volta a 'cair' com entrega do Maersk Madrid de 20.568 TEU
Transparências nas nomeações políticas EmptySeg Abr 17, 2017 10:50 am por Admin

» Siemens instalou software de controlo avançado para movimentações no porto de Sines
Transparências nas nomeações políticas EmptySeg Abr 17, 2017 10:49 am por Admin

» Pelos caminhos
Transparências nas nomeações políticas EmptySeg Abr 17, 2017 10:45 am por Admin

» Alta velocidade: o grande assunto pendente
Transparências nas nomeações políticas EmptySeg Abr 17, 2017 10:41 am por Admin

Galeria


Transparências nas nomeações políticas Empty
novembro 2024
DomSegTerQuaQuiSexSáb
     12
3456789
10111213141516
17181920212223
24252627282930

Calendário Calendário

Flux RSS


Yahoo! 
MSN 
AOL 
Netvibes 
Bloglines 


Quem está conectado?
416 usuários online :: 0 registrados, 0 invisíveis e 416 visitantes :: 1 motor de busca

Nenhum

O recorde de usuários online foi de 864 em Sex Fev 03, 2017 11:03 pm

Transparências nas nomeações políticas

Ir para baixo

Transparências nas nomeações políticas Empty Transparências nas nomeações políticas

Mensagem por Admin Sex Jun 10, 2016 10:04 am

Um dos grandes problemas da atualidade é a relação entre os eleitos e os quadros de topo da administração pública. 

Questiona-se o grau de dependência de uns em relação aos outros, ou seja, se os altos dirigentes da administração pública devem ou não ser nomeados politicamente e, portanto, estar dependentes dos mandatos dos eleitos. As recentes demissões nas Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional são disso um bom exemplo.

Esta questão é essencial para conferir estabilidade às políticas públicas, independentemente da rotatividade e alternância do poder político. Diferentes países seguem modelos distintos. No Reino Unido, por exemplo, existe uma administração pública profissionalizada e em larga medida independente do poder político. Tem a vantagem da estabilidade das políticas públicas, mas a desvantagem de que a burocracia tende a instalar-se e os dirigentes tendem a prazo a perseguir mais os seus interesses do que o interesse público. A teoria da escolha pública tenta explicar exatamente esta acomodação da administração pública, seja na vertente direta (direções-gerais), indireta (institutos públicos) ou independente (entidades reguladoras independentes). Noutros países, tal como nos Estados Unidos da América, grande parte da administração de topo muda assumidamente com a alternância política, porque se presume que os altos dirigentes, além da sua dimensão técnica, inquestionável, devem estar em perfeita consonância com as orientações políticas dos eleitos de modo a estar em sintonia com os compromissos eleitorais. E originando menor acomodação em relação aos lugares e funções desempenhadas. Trata-se de dois modelos distintos que devem ser claramente equacionados.

As situações híbridas, como a portuguesa, ficam com o pior dos dois mundos. Primeiro porque os dirigentes acabam por ser nomeados politicamente parecendo que não o são. Segundo porque existe um desfasamento de meses, por vezes de anos, na renovação dos quadros, o que paralisa as instituições, ficando estas na prática em gestão corrente. 

Em Portugal, por exemplo, os lugares de topo tendem a mudar com o ciclo eleitoral, mas de uma forma encapotada.

Como se está a ver hoje. Pelo que é urgente consensualizar um modelo para restaurar a autoridade moral da administração pública. Pode demorar algum tempo, mas é essencial se queremos preservar os valores centrais da nossa democracia. A recente criação da Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública (CReSAP) pretende assumir um modelo em que se implementa uma clara separação entre a esfera técnica e a esfera política, através de um método de recrutamento e seleção mais transparente do que no passado. Mas não resolve a questão essencial que é o modelo que pretendemos para o nosso país. Não restam dúvidas de que temos de clarificar esta situação o mais depressa possível. Se a opção for pela separação entre a esfera política e a esfera técnica, então o atual figurino do recrutamento pela CReSAP e posterior seleção do membro do governo respetivo de um dos nomes selecionados por esta comissão terá de evoluir para um método ainda mais transparente e, quiçá, mais justo, que é o concurso público, como é aliás tradicional na restante administração pública. Mas pode também optar-se por um modelo dependente do ciclo eleitoral no qual a estabilidade das políticas públicas é assegurada por uma nova visão das funções regulatórias do Estado, ou seja, a evolução para um modelo de Estado regulador.

* Professor Universitário

10 DE JUNHO DE 2016
00:01
Rui Nunes 
Diário de Noticias
Admin
Admin
Admin

Mensagens : 16761
Pontos : 49160
Reputação : 0
Data de inscrição : 07/12/2013
Idade : 37
Localização : Sines

http://olharsinesnofuturo.criarforum.com.pt

Ir para o topo Ir para baixo

Ir para o topo

- Tópicos semelhantes

 
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos